Você já parou para pensar que com a mesma quantia que seria suficiente para comprar um carro zero no final dos anos 90, não é possível adquirir mais que um modelo usado e não tão novo nos dias de hoje? Pois é. Mas calma, existe uma explicação para este fenômeno que chamamos de os efeitos da inflação.
Este é um termo usado na economia para falar da alta dos preços de um conjunto de produtos e serviços em um determinado período. Para sugerir o contrario do aumento dos preços, utilizamos a deflação.
O que gera a inflação?
A inflação segue os efeitos da lei de oferta e demanda na economia. Ou seja, quando o consumidor está disposto a gastar, a tendência natural é que os preços subam.
Também acontece é geramos inflação quando, por algum motivo, um determinado produto ou serviço tem sua quantidade reduzida no mercado, daí o seu preço sobe. Além desses casos, podemos citar também o mercado de câmbio que influencia a inflação de acordo com a alta do dólar e a indexação que consiste em reajustar preços baseados em valores anteriores.
O governo, por sua vez, também tem seu percentual de influencia na inflação. Isso vai de acordo com a forma como os recursos públicos são administrados. Isso porque, se gastar mais do que arrecada, o governo pode emitir moeda para pagar seus débitos. Com mais dinheiro em circulação na economia, os preços tendem a subir. Além disso, não podemos esquecer da cobrança de impostos. Quando o governo aumenta os valores dos tributos, acaba por elevar os preços na economia.
Mas, quais são os efeitos da inflação?
Podemos citar alguns efeitos notórios em nosso dia a dia como: perda do poder de compra das famílias, redução dos investimentos dos empresários e um ambiente de incertezas sobre a economia. Mas, a inflação não representa apenas que a economia vai mal – pelo contrário. A mesma também pode ser interpretada como um sinal de que a economia de um país está em movimento, aquecida.
Outra coisa que acontece em períodos como este é o aumento de operações de financiamento, que são usadas pelos consumidores como alternativa para driblar os preços elevados e conquistar a posse do tão sonhado bem. Entretanto, sabendo desta demanda, muitas financiadoras colocam valores de Juros Abusivos e Taxas Excessivas no Contrato de Financiamento.
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Por: Jéssica Torres