Busca e apreensão: como funciona e o que fazer

Busca e apreensão: como funciona e o que fazer

Nesse post, vamos falar como as instituições atuam na busca e apreensão, ao menos na maioria dos casos. Dessa forma, você pode se preparar ou mesmo saber como agir. 

Afinal, existem uma série de casos onde o então devedor acaba gerando mais problemas para si mesmo, principalmente por acreditar em alguns mitos que circulam pela rede. Confira! 

Como as instituições atuam na busca e apreensão 

É comum que, após iniciar o pagamento de um financiamento ou empréstimo, surjam surpresas que podem interromper o fluxo orçamentário esperado.

Isso significa que algo que deveria ocorrer sem grandes dificuldades pode ser afetado.

Na maioria das vezes, isso acontece devido a não organização financeira ou falta de uma reserva de emergências. Logo, quando algo sai do planejado, essas contas entram em desarmonia. 

A partir disso, as instituições podem entrar em contato na tentativa de um novo acordo. Mas, se isso não for possível, a busca e a apreensão são uma realidade. 

Inclusive, isso tudo é considerado como uma medida tutela de urgência, uma forma preliminar para assegurar os direitos. 

Dessa forma, a atuação jurídica por parte das instituições é totalmente legal e segue alguns passos básicos: 

Gestão 

O primeiro passo de como as instituições atuam na busca e apreensão envolve a gestão de contratos, assinaturas e dívidas. 

Primeiramente, a gestão de contratos e assinaturas engloba a relação entre financeira (credor) e consumidor (devedor).

Ou seja, se encaixam todas as negociações realizadas entre as partes, clausulas e assim por diante. Também é aqui que está a assinatura. 

Logo, é a primeira relação entre os envolvidos, estabelecendo um contrato com normas, deveres e direitos. 

Já a gestão de dívidas é a área de controle de todos os controles que estão “rodando”. Então, o setor jurídico avalia pagamentos, dias de atraso, juros e negociações. 

No quesito negociações, o primeiro passo são todas aquelas que ocorrem de forma extrajudicial. Ou seja, quando o credor entra em contato, informa sobre o atraso e propõe uma regularização daquele débito. 

Assim, se você atrasou alguns dias e entra em contato com o credor, conversa com esse setor. Na maioria dos casos, é neste intervalo que você evita processos amplamente burocráticos, juros e multas altíssimas, perdas de bens, etc. 

Como as instituições atuam na busca e apreensão de veículos: controle de atos consultivos

O controle de atos consultivos é quando a equipe jurídica cuida de enviar notificações para as pessoas que têm dívidas. Eles também lidam com situações especiais, como quando bens são apreendidos.

Então, eles enviam diferentes tipos de comunicações, algumas relacionadas a processos judiciais e outras não.

Controle de processos 

Depois de mandar essas notificações ou mensagens, elas vão para um lugar chamado setor de controle de processos. Nesse lugar, são realizados trabalhos importantes, como  a busca e apreensão, analise contratos e registro informações de crédito.

Eles precisam atentos o tempo todo, devido as variadas demandas  de responder a reclamações, enviar avisos, escrever documentos e pegar informações e provas.

No controle dos processos, eles também cuidam de administrar os carros ou casas se estiverem relacionados com contratos de banco.

Os credores são os responsáveis por buscar os carros, pagar as taxas, fazer consertos e verificar se está tudo certo.

Um juiz  emite o mandado de busca e apreensão, que é feito por um oficial. Em alguns casos, pode ser necessário o apoio policial.

Em teoria, eles não podem pegar nada que estiver no carro mas às vezes tem relatos de que isso acontece.

Saiba o que fazer 

Para começar, ao receber a primeira notificação referente a busca e apreensão, o ideal é tentar conversar com o credor. Dessa maneira, o intuito é evitar que aquilo se concretize.

Mas, se isso não for possível. Há três opções: pagar a dívida, se defender da ação ou pagar a dívida enquanto apresenta sua defesa. 

Opção 1: Pague a dívida. Ao escolher pagar a dívida, o prazo é de 5 dias, sempre entra a partir do momento em que o mandado de busca e apreensão acontece. Vale destacar que o oficial deverá entregar uma cópia da petição inicial. 

Opção 2: Apresente a defesa. Ao optar pela defesa o prazo é de quinze dias.

Opção 3: Faça o pagamento dentro do prazo de cinco dias e entre com a defesa em seguida, também dentro do prazo.   

É importante mencionar que se você não tomar nenhuma medida (realizar o pagamento ou apresentar uma defesa), a justiça considerará os fatos apresentados pelo credor como verdadeiros. Isso pode resultar no leilão do veículo para quitar a dívida.

 Portanto, procure rapidamente um advogado especializado, que lhe ajude nas etapas que estão por vir. 

A recomendação de especialistas é nunca tentar burlar o sistema, mas agir conforme as “brechas” que encontrar. Logo, esconder o veículo não é uma opção favorável para o seu caso.

 Ao mesmo tempo, você pode tomar duas ações importantes para facilitar a situação: entre em contato imediato com o credor e obtenha a orientação de um especialista para avaliar o contrato.

 No segundo caso, se autorizado que o seu contrato possui cláusulas abusivas, é possível impedir ou minimizar a busca e apreensão mesmo que esteja com parcelas em atraso. 

Assim, é possível que sejam feitas alterações no contrato, revisão de valores/juros e outros aspectos relevantes.

Regra de ouro

Caso você já tenha pago 80% ou mais do contrato, a busca e apreensão do veículo é impossível. Ou seja, legalmente, não pode ocorrer.

Por fim, se houver atraso no pagamento, é recomendável conversar com o credor e verificar as informações do veículo no site do Detran do seu Estado. Na seção de “veículos”, acesse “débitos, restrições e vistorias”.

Dessa forma, você poderá se preparar para essa situação, negociar com o credor, buscar orientação de um advogado especializado ou até mesmo preparar sua defesa.

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Negociação amigável: Como funciona e como ela é feita?

Negociação amigável: Como funciona e como ela é feita?

A negociação amigável surge junto com a perspectiva de uma cobrança correta e viável para as duas partes. Ou seja, bem diferente do que vemos acontecendo no mercado. 

Pensando nisso, separamos aqui o processo de como isso acontece, a importância ou mesmo como dar esse passo caso esteja sendo cobrado por uma empresa, ou precise cobrar um cliente. Confira! 

Como funciona a negociação amigável

A negociação amigável é uma forma de realizar uma determinada cobrança, sem que aquilo seja visto como um problema. Entretanto, não termina exatamente aqui o conceito. 

Neste cenário, vamos definir a “cobrança amigável”. 

Dessa forma, a cobrança se caracteriza como o ato de solicitar o pagamento por alguma coisa que já foi obtida. Essa coisa pode ter sido “pega” naquele instante ou não. 

Por exemplo, se você vai em uma loja e pega um item, a cobrança é o ato de ir até o caixa para fazer o pagamento. O mesmo vale para quem assina o contrato de um financiamento ou empréstimo em um banco com a cobrança para daqui 45 dias ou mais. 

Aqui, vamos considerar esse segundo exemplo ou mesmo aquelas situações em que você compra para pagar depois. Mais comum quando tem uma “conta” naquele estabelecimento. 

Portanto, a negociação amigável é quando há um saldo devedor e as partes resolvem aquela pendência sem maiores problemas. Seja evitando uma briga judicial ou mesmo para acabar com ela o quanto antes. 

Suponha que você tenha um cartão de crédito e acabe atrasando a fatura. Com os juros fica cada vez mais difícil realizar o pagamento. Depois de alguns meses, você acaba negativado nos órgãos de crédito. 

Muitas vezes, dá para evitar que isso aconteça ao conversar com o credor. Mas, se chegar a isso, a empresa pode conversar de forma mais tranquila com o devedor, viabilizando novas formas de pagamentos ou mesmo alterando valores. 

Como a negociação é feita

Entre as diretrizes da negociação amigável, uma das mais importantes é a saída da esfera judicial. Em termos simples,

Considera que a empresa e credor podem resolver aquilo de forma pacífica e “individual”. Ou seja, sem o envolvimento de outras autoridades.

Ao mesmo tempo, isso traz a percepção para o credor de sua importância para a empresa. Muitas vezes, é uma forma de mostrar autoridade, bem como evitar a perda daquele indivíduo. 

Imagine, por exemplo, que você está devendo para uma empresa. Você sabe disse da mesma maneira que entende que, em algum momento, terá de arcar com aqueles custos. 

Porém, naquele momento, não está conseguindo fazer isso. 

Neste cenário, a negociação pode trazer uma série de pontos importantes. Como entender a sua situação financeira, oferecer opções distintas de pagamento, colocar a primeira ou única parcela para dali algum tempo, etc. 

Isso denota confiança e estabilidade da empresa. Logo, evita a perda desse cliente (que se sente importante) e aumenta as chances de recebimento.  

Uma das realidades é que milhões de pessoas não se importam com a negativação. Já que isso não traz uma mudança realmente de impacto. 

Afinal, se ele já possui um cartão de crédito que funciona e tem uma conta em outro banco, basta “esperar” os juros da conta que está no vermelho diminuir. 

Sendo assim, o passo-a-passo para realizar uma negociação amigável incluem: 

Ter o respeito como base da relação 

O primeiro passo de qualquer conversação deve incluir o respeito mútuo. Sem ele, nenhuma negociação acontece e nenhuma das partes chega a qualquer lugar. 

Mas, aqui cabe uma ressalva, a maior parte dos clientes estão acostumados com uma certa falta de manejo das empresas.

Seja por elas exagerarem nas ligações (o que é uma importunação), bem como pelos atendentes transferirem a ligação a todo instante. Geralmente, nunca se resolve o problema de forma fácil. 

Tudo isso são problemas a serem evitados. 

Via de regra, converse de forma respeitosa e fale tudo de forma clara: o motivo do contato, situação atual, possibilidades e assim por diante. 

Caso o cliente não demonstre interesse em resolver a situação, talvez essa negociação amigável não irá acontecer. 

Negociação amigável: abertura para avaliar possibilidades 

Como o nome diz, a negociação se baseia em uma abertura de possibilidades. Ou seja, o cliente já sabe que deve, mas (por algum motivo) não está realizando o pagamento. 

Logo, a empresa deve estar aberta a negociar aquele saldo devedor conforme as normas internas. 

Por exemplo, há casos em que o pagamento não ocorre por o credor não concordar com os juros (que podem ser reduzidos), por não conseguir pagar o valor total (opção de parcelamento) ou mesmo por, naquele instante, não conseguir fazer nada. 

Justamente por isso, a negociação pode começar com uma perspectiva de quando o primeiro pagamento pode ser realizado e como serão os demais a partir disso. 

Alguns clientes podem pagar dali alguns dias, próximo a data de recebimento do salário. Então, cabe a empresa visualizar e oferecer opções, bem como lembrar no dia em questão. 

O canal de comunicação precisa ser efetivo 

Imagine quantas vezes você precisou resolver um problema com banco ou empresa, mas não queria sair de casa e, só de pensar nas ligações infinitas, desistiu. Isso acontece mais do que deveria. 

Dessa forma, é indispensável ter um canal de comunicação que realmente funcione. Ou seja, que esteja disponível e tenha pessoas capacitadas para resolver o problema. 

Em resumo, ficar transferindo entre setores a cada 5 minutos, deixar a ligação cair ou outros obstáculos, só deixam o credor ainda mais frustrado. 

Existem casos onde é preciso realmente ir até a loja/banco, para assinar documentos. Mas, antes disso, o canal será a base da relação. 

Importante 

Para todos esses passos funcionarem, a empresa deve reunir todos os dados do cliente, saber responder questões que podem surgir, ter um sistema de dados competente e sempre focar na apresentação de alternativas. 

Quando foi para o judicial, a negociação amigável é voltada para evitar que esse processo perdure, resolvendo a situação rapidamente e eliminando novas audiências. 

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liberdade financeira: conquiste com essas 6 dicas

6 dicas para conquistar a liberdade financeira

As 6 dicas de finanças para conquistar a liberdade financeira compõem uma série de passos distintos que vão lhe ajudar a começar a mudar a sua vida. Ou seja, garantir que as coisas realmente aconteçam. 

Isso porque, falar sobre o que deve mudar é algo bastante simples. Neste cenário, o foco aqui é ensinar você a como garantir que a mudança realmente aconteça. Vamos lá!

1- avaliando gastos

Para ter liberdade, você precisa saber quanto gasta ao mês e onde exatamente o dinheiro é usado. 

Dessa forma, comece anotando quais são as suas contas (todas elas), o quanto recebe ao mês e quando cada uma dessas contas deve ser paga. 

Portanto, vá anotando as contas por semana e sempre risque quando as mesmas forem pagas. O ideal é começar a agilizar esses pagamentos, para tudo sempre ser pago bem antes do vencimento. 

Ao mesmo tempo, considere as coisas que precisa ou quer comprar, para se planejar para todas essas coisas e evitar gastos desnecessários. 

Uma dica interessante é a regra dos dez segundos. Sempre que pensar em comprar alguma coisa, pare por dez segundos e pense sobre isso. Durante esse período, considere se precisa ou quer aquilo, quantas vezes vai usar e assim por diante. 

Essa reflexão vai te ajudar a investir no que realmente importa ao invés de gastar com falsas promoções ou coisas que parecem imperdíveis (mas que podem ser inúteis). 

2- Dívidas não devem fazer parte da sua vida 

Pensando em liberdade financeira, uma das melhores maneiras de chegar ao sucesso das suas contas é evitar quaisquer dívidas. O que também significa sair do vermelho. 

Assim, se estiver com alguma dívida, o primeiro passo é regularizar essa situação. Sendo assim, organize e converse com o banco, veja se acordos vale a pena e regularize tudo. 

Em seguida, é hora de começar a pensar no futuro, e nas contas que podem surgir. 

De maneira geral, imprevistos acontecem. Ou seja, você precisa se preparar para o que pode acontecer e evitar que novas dívidas se acumulem. 

Aqui, a primeira dica é ter uma reserva de emergências. Essa reserva deve ser usada unicamente em casos extremos, quando outras formas não forem efetivas. 

Simultaneamente, se você tem um cartão de crédito e o usa quando surpresas acontecem, esse item deve estar completamente organizado. Essa organização significa ter e usar em casos específicos, manter a fatura em ordem e sempre anotar tudo. 

3- Conquiste a  a liberdade financeira: planejamento de longo prazo 

A liberdade financeira só acontece quando você sabe em que ponto da história realmente está e define onde quer chegar. Ao mesmo tempo, nesse processo, existem uma série de coisas a serem conquistadas. 

Em resumo, o planejamento funciona como uma escada: você está no degrau 1 e, para chegar ao degrau 5, precisa percorrer o 2,3 e 4. 

Tentar subir pulando degraus, pode causar uma série de problemas, inclusive a estagnação ou tombos. 

Sendo assim, o planejamento de longo prazo consiste em fazer um controle de gastos, definir objetivos de curto e longo prazo, reduzir o estresse em relação as finanças e fazer economias. 

Tudo isso só acontece com uma boa disciplina. 

Então, defina exatamente o que quer fazer, quanto vai economizar, onde vai gastar e siga isso a risca. Considere cada passa como extremamente importante, mas não fique se “recompensando” por cada passo (geralmente isso envolve muitos gastos). 

Por exemplo, se o seu objetivo é construir uma casa, pesquise e verifique quanto precisa economizar para começar e os passos que vai percorrer durante o processo. Isso funciona como uma bússola, oferecendo um caminho seguro e real. 

6 dicas para conquistar a liberdade financeira: 4- Economia x renda extra 

Uma das dicas para alcançar a liberdade financeira envolve economizar ou mesmo buscar formas de ter uma renda extra. Tudo isso depende a partir daquilo que você faz. 

Se está pensando em crescimento profissional ou mesmo em trocar de área, talvez essa seja a hora de realmente fazer isso acontecer. Principalmente se não vê melhoras no horizonte, ganha pouco e não tem uma perspectiva de crescer ali. 

Por outro lado, se atua na profissão que gosta, dá para crescer ali e o problema não é o seu emprego/salário, a melhor alternativa são as economizas. Bem como a reorganização financeira. 

5- 6 potes da liberdade financeira

Os seis potes da liberdade financeira se referem a um método voltado para organização geral, economia e mais. Tendo sido desenvolvido por Harv Eker, um importante empresário americano. 

Assim, os potes incluem: 

  • Despesas básicas

    Essas despesas devem envolver até 55% do seu dinheiro. Aqui fica moradia e alimentação, por exemplo; 

  • Diversão

    10% daquilo que ganha é para diversão. Seja um hobbie, viagens ou saídas; 

  • Educação

    Investir em educação é essencial e deve envolver 10% do que você ganha. Sejam treinamentos, livros ou cursos; 

  • Investimentos

    Investir é essencial para compor a sua renda. Então, 10% do seu salário deve ir para esse setor, vale ações, Tesouro Direto ou mesmo previdência privada; 

  • Doações

    Ajudar uma causa alimenta a mente (e a alma), por isso, o ideal é direcionar 5% do seu salário para isso; 

  • Reserva

    Os 10% restantes do salário são para a sua reserva de emergência, que devem se manter protegido para as surpresas.  

6-  Alcançar a liberdade financeira é evoluir diariamente 

Evoluir ou mudar não é algo fácil. Geralmente, envolve crenças enraizadas e hábitos difíceis de serem quebrados. 

Por isso, começar a focar em si é uma maneira de crescer continuamente, entender onde está errando e começar a tomar decisões mais assertivas. 

Se você está sempre gastando com fast food, mesmo tendo comida em casa, isso pode ser um comportamento compulsivo, ansioso ou estressante. Então, é preciso aprender a cozinhar coisas que gosta, delimitar quanto pode gastar a cada mês com essas refeições e cuidar da sua mente. 

Assim, diagnostique quais são os seus valores, se eduque, suja daquilo que é superficial, corrija o que for necessário e entenda que o aprendizado é contínuo. 

Enfim, comece agora, mesmo que seja no meio da tarde ou madrugada, ainda que em passos pequenos. Toda a diferença será bem-vinda. 

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Dívida Cartão de crédito: saia do vermelho-5 dicas

Cartão de crédito: saia do vermelho com essas 5 dicas

A dívida de cartão de crédito é uma das principais queixas dos brasileiros. De acordo com o Estadão, quatro em dez brasileiros estão negativos. Em janeiro deste ano, isso significava algo em torno de 65 milhões de brasileiros no vermelho.

Pensando nisso, separamos aqui algumas das melhores dicas para sair dessa situação e começar a regularizar suas contas. Mantendo isso a longo prazo. Vamos lá!

1- Entenda como está a sua situação e estilo de vida 

Primeiramente, se você está no vermelho, é por alguma coisa ter acontecido em algum momento. Logo, você precisa entender qual foi essa situação. 

Sendo assim, entenda como está a sua vida agora, porque entrou no vermelho e qual o estilo de vida você leva. 

Geralmente, nota-se que a maioria dos brasileiros acabam endividados por terem um estilo de vida que não condiz com seus ganhos ou por não terem se preparado para qualquer imprevisto (algo natural da vida). 

Quando começar a notar esses detalhes e os motivos que causaram isso tudo, a resolução fica mais fácil. 

Importante 

Falar que está negativado ou com contas atrasadas por receber pouco é fácil. Mas, se você recebe um valor X fixo, sabe que suas contas devem ficar dentro do orçamento. Logo, o problema está no “a mais”. 

Ser claro e sincero com você mesmo sobre seus erros é indispensável para a mudança. 

2- Coloque tudo na ponta do lápis – Inclusive a dívida de cartão de crédito 

Escrever tudo facilita a compreensão humana por trazer aspectos distintos à tona. Como aqueles gastos que parecem pequenos e sem relevância. 

Dessa forma, você vai começar a escrever tudo em um caderno, planilha, bloco de notas ou mesmo uma cartolina na parede da sala: quanto ganha, gastos mensais fixos (como aluguel), dívidas e demais gastos.

Aos poucos, você começa notar para onde vai todo o seu dinheiro e onde pode cortar custos. Como aquele lanchinho por ter tido um “dia difícil” ou aquele excesso de idas ao mercado. 

Portanto, comece a categorizar todos os seus gastos, o que pode ser reduzido e mais. Aqui você pode dividir suas despesas em: 

  • Alimentação; 
  • Contas básicas;
  • Contornável (não essencial); 
  • Desnecessário. 

3-  Entenda e comece a regularizar sua dívida de cartão de crédito 

Com as contas organizadas, você pode começar a pensar nas suas dívidas. 

Sendo assim, comece a entender o cartão de crédito como um dinheiro emprestado. Não é um valor extra no orçamento, mas um empréstimo ou financiamento que, se pago corretamente, não acarreta juros/multas. 

Então, você entende que, usar o limite significa que, em algum momento, terá de pagar. Mas, pode ser uma vantagem para imprevistos e compras importantes, como uma geladeira quando a sua parou de funcionar. 

Agora, começa a regularização da situação financeira. Logo, veja qual é o valor inicial que ficou devendo, em quanto já está essa dívida, se está negativado ou não nos órgãos de crédito. 

Neste momento, você pode conversar com o banco para tentar renegociar essa dívida, para reduzir as multas, bem como para parcelar o valor total. 

Aqui, é importante considerar todos os cenários: se será capaz de arcar com o valor total ou parcelas, se o acordo é realmente interessante naquele instante, se cabe no seu orçamento e mais. 

Em alguns casos, pode ser interessante esperar mais para renegociar. Principalmente se for fazer um novo contrato com o banco. 

Dica 

Se tiver mais de uma dívida, faça um rastreio e avaliação de cada uma delas. 

Geralmente, é mais interessante quitar aquelas que tem um juros maior inicialmente, para depois seguir para as contas menores. 

Dívida de cartão de crédito – 5 dicas para sair do vermelho: 4- Crie uma lista de metas e objetivos 

Os objetivos e metas não devem ser definidos em um momento no qual você não dará a devida atenção a eles. Afinal, vai se esquecer, frustrar e achar que não vai alcançar. 

Sendo assim, quando começar a organizar tudo, já é possível pensar nas coisas que deseja para o seu futuro. Seja uma troca de casa, carro, reservas ou investimentos, etc. 

Ao mesmo tempo, isso exige que você priorize os seus gastos. 

Por exemplo, suponha que você trabalhe em torno de oito horas por dia e durma em torno de seis horas. Como o dia tem 24 horas, “sobra” dez horas para tudo o mais: cuidar da casa, de si, tomar banho, se alimentar, ficar com filhos/pets/amigos/família, etc. 

Sendo assim, quanto tempo você fica em frente a tv e se pergunte: vale a pena pagar a assinatura ou aqueles streamings todos? 

Isso vai te ajudar a priorizar os seus gastos. E existem outras questões a serem respondidas, como a necessidade de compras roupas e sapatos novos, aqueles itens da promoção, entre outros. 

Agora, comece a sua lista de sonhos e organize tudo conforme prioridades e possibilidades. 

5-  Trabalhe nos seus hábitos 

Par evitar e resolver a dívida de cartão de crédito, você deve trabalhar nos seus hábitos. Afinal, geralmente, são esses que causam problemas e buracos no orçamento. Algumas dicas para isso incluem: 

Evite novas dívidas 

Sempre que surgir a “oportunidade” de fazer uma nova dívida, evite-a a todo custo. Você já sabe o quanto é ruim ficar no vermelho, logo, não vale a pena entrar nessa situação novamente. 

Isso significa não fazer compras e contas que pode ter dificuldade para pagar. 

Rotina e bons hábitos 

A rotina é uma das coisas que mais auxiliam na economia. Afinal, cria um esquema que previne comportamentos ruins. 

Então, você começa a fazer coisas que lhe dão saúde mental e estabilidade. Como dormir bem, preparar suas refeições, praticar atividades físicas e reduzir o estresse, etc. 

No dia-a-dia, isso evita que você compre coisas por estar cansado ou estressado, deixe tudo esquematizado, melhora o seu humor e facilita o pensamento analítico. 

Dívida de cartão de crédito exige uma reserva de emergência 

Por fim, uma dica especial para sair do vermelho e não cair nessa armadilha é ter uma reserva de emergência. 

Como o nome diz, é uma conta de um determinado valor que permite que você lide com os obstáculos que podem surgir. Geralmente, o valor dessa reserva deve ser capaz de sustentar você por três meses. 

Mas, inicialmente, o quanto conseguir reservar já é positivo. 

Assim, deposite o valor sempre que possível e não o use. Esse valor deve ficar disponível para problemas de saúde, com filhos e pets, quando uma geladeira ou fogão para de funcionar, etc. 

 

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