Tarifas bancárias: guia facilitado

Tarifas bancárias

Nesse post, separamos o que você precisa saber sobre as tarifas bancárias. Desde para que serve esses valores até os principais tipos e a Cesta Bancária. 

Dessa forma, fica mais fácil prestar atenção e sempre conferir o que há no seu extrato, principalmente em relação as cobranças.  Boa leitura! 

O que são e por que existem tarifas bancárias? 

Primeiramente, as tarifas bancárias são os valores que os bancos cobram pela prestação de serviços relacionados às contas e operações financeiras. 

Essas tarifas são estabelecidas pelas instituições financeiras, variando conforme o tipo de conta, serviços utilizados e as políticas de cada banco. Justamente por isso, muitos clientes têm dúvidas ou nem sabem que essas cobranças existem – até precisar pagar por elas. 

As tarifas incluem, por exemplo, a manutenção da conta, emissão de extratos, transferências entre contas, saques, uso de cartões, entre outros. 

Vale dizer que cada banco possui sua própria tabela de tarifas, que deve ser disponibilizada aos clientes para consulta. Geralmente online e em contratos, aqueles que pouquíssimos clientes leem completamente. 

Então, aqui fica a dica: sempre verifique o que os contratos dizem, veja quais são os custos e, na dúvida, pergunte para um agente financeiro. 

Dica: mesmo as cobranças pequenas, aquelas de poucos centavos, acabam por significa um lucro. Imagina um banco cobrando R$ 0,20 a cada conta. Rapidamente, isso significa milhões de lucro sem qualquer gasto direto. 

E por que essas tarifas existem? 

Na prática, as tarifas bancárias servem para cobrir os custos daquilo que o banco oferece. Ou seja, para custear (e lucrar) com todos os serviços que as instituições financeiras disponibilizam para os clientes. 

Essa é uma questão importante, já que muitos brasileiros não entendem como os bancos funcionam, no sentido de oferecer uma vantagem financeira. 

Dessa forma, os bancos oferecem uma variedade de serviços e cobram para cobrir os custos operacionais associados a esses serviços. Geralmente, os serviços mais conhecidos são transferências, saques e emissão de cartões. Porém, também tem a manutenção de conta, avaliação emergencial de crédito e a lista seque. 

Alguns especialistas afirmam que há tarifas que servem como uma forma de desestimular o uso excessivo de alguns serviços. Entretanto, também podemos entender isso como um serviço mais sensível ou “perigoso” para o banco. 

Por exemplo, os juros dos cartões de crédito tendem a ser altos. 

Isso parece não fazer sentido, já que se o cliente não conseguiu pagar a fatura, como pagaria um valor superior? Porém, é isso que costuma acontecer, em uma tentativa de regularizar as finanças e tirar o nome do vermelho. 

É importante ressaltar que as tarifas bancárias são regulamentadas pelo Banco Central e devem ser transparentes. 

Isso significa que os bancos são obrigados a informar claramente quais são as tarifas cobradas e em quais situações elas são aplicadas.

Conheça as principais tarifas bancárias 

Conhecendo as tarifas bancárias, é hora de conhecer as mais comuns, para já entender por que alguns valores tendem a sair da sua conta. Veja: 

  • Manutenção de conta: taxa mensal cobrada pela manutenção da conta bancária; 
  • Tarifa de saque: cobrada quando você faz saques em caixas eletrônicos de outros bancos;
  • Transferências: taxas cobradas por transferências entre contas do mesmo banco ou bancos diferentes, bem como para transferências internacionais;
  • Extrato impresso: algumas instituições cobram por extratos impressos solicitados no banco ou enviados pelo correio;
  • Cheques: taxas relacionadas ao uso de cheques, como emissão, folhas adicionais, sustação de cheque, etc;
  • DOC e TED: taxas para transferências eletrônicas de valores para contas em outros bancos;
  • Cartão de crédito: anuidade, tarifas por atraso no pagamento, taxa de emissão de segunda via, entre outras;
  • Empréstimos e financiamentos: taxas de juros, tarifas de abertura de crédito, seguro prestamista e outras;
  • Investimentos: custódia de títulos, taxas de administração de fundos de investimento, etc. 

Vale dizer que há bancos que cobram uma taxa, mas não cobram outra. Atualmente, por exemplo, a maioria não cobra a taxa de manutenção, principalmente quando pensamos nos bancos digitais. 

Inclusive, os bancos digitais revolucionaram esse campo, oferecendo diversas vantagens para os clientes, com uma “conta mais barata” e acessível. Em todo caso, fique atento ao contrato. 

Atenção, existe a Cesta Bancária

A cesta bancária é um pacote de serviços oferecido pelos bancos incluindo um conjunto de operações bancárias básicas por um preço fixo mensal. Em outras palavras, para os serviços mais usados. 

Porém, essas operações variam conforme o banco, mas costuma incluir serviços limitados, como um volume exato de saques, transferências e extratos. Muitos desses serviços mudaram nos últimos anos, com o surgimento dos apps e Pix. 

Assim, ao aderir a uma cesta bancária, você paga uma tarifa mensal pelo pacote de serviços, o que pode ou não ser interessante para o seu perfil.

Simultaneamente, o Banco Central obriga que os bancos tenham uma Cesta Bancária gratuita, composto por: 

  • Abertura de conta: Os bancos devem oferecer a abertura de conta, conta poupança e conta de pagamento pré-paga gratuitamente.
  • Fornecimento de cartão de débito: O banco deve fornecer pelo menos um cartão de débito por titular da conta, também sem custo.
  • Realização de até quatro saques por mês: Os clientes têm direito a realizar até quatro saques por mês, inclusive por meio de guichê de caixa ou terminal de autoatendimento.
  • Realização de até duas transferências por mês: O banco deve permitir que o cliente realize até duas transferências por mês, para conta de mesma titularidade.
  • Fornecimento de até dois extratos por mês: O cliente tem direito a receber até dois extratos mensais contendo toda a movimentação da conta.
  • Consulta de saldo: O banco deve fornecer meios para que o cliente consulte gratuitamente o saldo da sua conta.
  • Compensação de cheques: Os bancos devem permitir a compensação gratuita de cheques depositados na conta do cliente.

Ou seja, você só paga se ultrapassar esse volume. Então, fique atento aos números. 

Enfim, para saber mais e acompanhar as melhores dicas, curiosidades e segredos de finanças, não deixe de conferir o nosso blog. Aqui você encontra conteúdos atualizados, novidades e mais!

3 Segredos do financiamento de veículo – 7 dicas para escolher o seu

Segredos do financiamento de veículo

Nesse post, separamos os segredos do financiamento de veículos que as empresas não te contam e as melhores dicas para escolher o seu. Inclusive, aqui o foco é ensinar mais sobre negociação e taxas. 

Afinal, são temas que sempre aparecem em conteúdos sobre o assunto, mas que raramente entram em pauta como o principal fator de interesse

Neste aspecto, você pode ou não evitar uma série de cobranças abusivas, contratos com “problemas” e mensalidades impossíveis de serem pagas no longo prazo. 

Vamos lá! 

3 Segredos do financiamento de veículo 

Primeiramente, vamos conhecer alguns dos principais segredos do financiamento de veículo que nem sempre o comprador conhece. Inclusive, há situações em que você só descobre isso após ter assinado o contrato. 

1# Negociando o preço do veículo 

Você sabia que o preço do veículo faz toda a diferença no financiamento? 

Isso por ser baseado nesse número o quanto você irá pagar no total, as parcelas, juros e assim por diante. Lembre-se que um carro no valor de R$70 mil, não sairá por este montante no financiamento, já que você irá pagar taxas e mais taxas. 

Dessa forma, é importante tentar negociar o valor daquele bem, reduzindo o total que será pago nesse negócio. 

Na prática, é tudo proporcional: quanto menor o valor do veículo, menor o valor financiado e menor o custo total. 

Aqui, separamos algumas dicas para você negociar o valor que será pago: 

  • Pesquise o valor de mercado: antes de negociar, pesquise o valor de mercado do veículo que você está interessado. Prefira usar sites especializados, como Tabela FIPE e Webmotors, que fornecem uma base de preço para veículos similares, levando em consideração ano, modelo, quilometragem e condição.
  • Esteja preparado para negociar: tenha em mente o preço máximo que está disposto a pagar pelo veículo, conforme a pesquisa que realizou. Assim, você será capaz de argumentar de forma educada e firme, mostrando que você conhece o valor do carro e está disposto a negociar.
  • Destaque pontos de negociação: em uma negociação, você deve destacar pontos importantes. Como a necessidade de pequenos reparos no veículo, a necessidade de troca de pneus, ou qualquer outro aspecto que possa justificar uma redução no preço.

2# Segredos do financiamento de veículos: prazo de pagamento 

O prazo de financiamento é um assunto que merece toda a sua atenção. 

No geral, o que vemos no mercado é que, quanto menor o tempo de pagamento, menor as taxas e melhores são as condições para você. Ou seja, é mais vantajoso. 

Claro que existem algumas situações em que isso não é possível, sendo indispensável analisar com cuidado o valor da parcela e o quanto o custo total do veículo aumenta

Por exemplo, imagine que você foi pesquisar o financiamento de um determinado veículo e uma empresa tenha apresentado duas opções: 

  • 48 parcelas de R$2 mil – Totalizando R$96 mil 
  • 112 parcelas de R$1 mil – Totalizando R$112 mil 

Claro que este é um exemplo bem “absurdo”, mas serve para notar o quanto a mais irá pagar pelo mesmo veículo, decorrente do tempo. Entretanto, você sabe que não consegue arcar com uma parcela de R$2mil, restando a outra opção. 

Sendo assim, a dica é sempre analisar o tempo de pagamento sob diversas perspectivas: 

  • Avalie os meses cuidadosamente, quanto aquilo é em anos da sua vida; 
  • Veja o custo total do veículo em cada uma das opções que lhe forem oferecidas – faça as contas com cuidado; 
  • Sempre considere mais de uma empresa, pesquise o mercado. 

3# Segredos do financiamento de veículos: Taxas, juros, descontos e abatimentos 

Por fim, um dos segredos do financiamento de veículos é ficar de olho em todo o seu contrato com muita atenção. Aqui, pode ser interessante pedir ajuda a um profissional, caso não entenda o que está dizendo. 

Inclusive, nunca confie 100% apenas naquilo que o vendedor está dizendo. Afinal, o objetivo dele é fazer você comprar. 

Assim, pesquise as taxas cobradas em cada uma das instituições, compare o que o vendedor diz com aquilo que está no contrato e veja as taxas adicionais. Como seguros, custos gerais de serviço, administrativas, etc. 

Lembre-se que você não é obrigado a contratar nenhum tipo de serviço para fazer o financiamento. Isso é uma venda casada e uma cláusula abusiva. 

Ao mesmo tempo, veja se os descontos realmente são interessantes para o seu bolso. Muitas vezes, empresas oferecem supostos abatimentos que, no custo total, não são realmente um diferencial. 

Por exemplo, há aqueles que dão o “desconto da entrada”, mas cobram isso ao longo do contrato. 

Enfim, veja os abatimentos. Estes são os descontos que você recebe por dar um valor de entrada ou “pagar adiantado”. Muitos brasileiros vão pagando as últimas parcelas quando sobra algum dinheiro e, com isso, tem descontos dos juros. 

Além disso, há diversas empresas que refazem o contrato, reduzindo as taxas. Essa opção é interessante para financiamentos muitos longos. 

7 dicas para escolher o seu 

Por fim, vamos a algumas dicas práticas para você escolher o melhor  financiamento conforme o seu perfil e necessidade. É para anotar e não esquecer. 

  1. Taxa de juros: compare as taxas de juros oferecidas por diferentes instituições financeiras. Geralmente, quanto menor a taxa de juros, melhor será o financiamento – é uma regra
  2. Prazo de pagamento: veja qual o prazo máximo para pagamento do financiamento. Um prazo mais longo pode resultar em parcelas menores, mas também pode aumentar o custo total do financiamento devido aos juros. E vice-versa.
  3. Entrada: avalie a possibilidade de oferecer uma entrada. Quanto maior for a entrada, menor será o valor financiado e, consequentemente, menores serão as parcelas e os juros pagos.
  4. Flexibilidade: veja se o financiamento tem flexibilidade para antecipar parcelas ou quitar o saldo devedor antes do prazo sem cobrança de multa.
  5. Seguros e garantias: considere a necessidade de contratar seguros, como seguro de vida e seguro de veículo, que geralmente são exigidos pelos bancos para a concessão do financiamento. Fique atento a todas as cláusulas contratuais. 
  6. Reputação da instituição financeira: avalie a reputação da instituição financeira junto aos órgãos reguladores e aos consumidores para garantir que você está lidando com uma empresa confiável. o ReclameAqui é uma boa base. 
  7. Custo total do financiamento: Compare o Custo Efetivo Total (CET) de diferentes financiamentos. O CET engloba todos os custos envolvidos no financiamento, incluindo juros, taxas e seguros.

Ademais, sempre avalie sua situação financeira, faça um planejamento, tenha uma reserva para emergências e considere se este é o melhor momento para financiar. Por fim, aproveite os demais posts para aprender tudo sobre diversos assuntos e alcance a estabilidade financeira!

5 Dicas de finanças para negativados

5 Dicas de finanças para negativados

Ficou no vermelho? Então, conheça as melhores dicas de finanças para negativados e mude sua vida financeira agora mesmo, começando com passos fáceis de serem seguidos. 

Aqui, o objetivo é ensinar e mostrar que é possível realizar alterações na rotina que realmente causam um grande impacto. Inclusive, para aqueles que já estão negativados, é importante ir além do básico, já que há restrições quando pensamos em serviços de crédito. 

Vamos começar! 

1# Não faça novas dívidas 

Antes de mais nada, uma regra indispensável para aqueles que já estão no vermelho é fugir de novas dívidas. Afinal, isso pode causar um problema cada vez maior na sua vida pessoal, profissional e no seu estado emocional. 

Geralmente, aqueles que tem uma dívida tem a sensação de que, se realizarem um empréstimo, as coisas podem ser resolver. 

O problema é que, empréstimos para negativados, geralmente, tem juros altíssimos. Com isso, você paga o dobro ou mais daquele montante que emprestou do banco. 

Além disso, há a questão dos cartões de crédito

Claro que, em casos de emergência, esses serviços são uma alternativa eficiente, mas você deve lembrar que, no mês seguinte, há uma fatura a ser paga. 

Dessa forma, tenha muito cuidado ao realizar compras com esse cartão, já que os juros em casos de atraso são altos. O ideal, é evitar usar e cancelar, caso tenha taxas de anuidade. 

2# Dicas de finanças para negativados: organize e faça cortes 

Na segunda dica desse post, temos uma regra composta de dois passos. 

Assim, primeiro você deve organizar todas as suas finanças, contas e dívidas. Para isso, o ideal é colocar em uma planilha, caderno ou até na parede, em cartolinas. Isso facilita a visualização. 

Veja quais são suas contas mensais, as dívidas em aberto e anote tudo. Aqui vale até os pequenos custos diários, como aqueles momentos de lazer, café, pão e assim por diante. 

Segundamente, vem o corte dos custos desnecessários. 

Sendo assim, veja tudo o que não é essencial e realmente corte. Vale para serviços de assinatura que não usa ou usa pouco, compras impulsivas, excessos no mercado e a lista segue. 

Nesse momento, o foco é regularizar suas finanças, sendo assim, tenha em mente que é algo temporário. Porém, isso também vai ensinar você a ter um estilo que combinem melhor com o seu perfil. 

3# É hora de priorizar o pagamento das suas dívidas 

Dar prioridade para o pagamento da sua dívida é indispensável para ela deixar de existir. Afinal, sempre irão existir imprevistos, desejos, comemorações e emergências. 

Isso significa cortar gastos desnecessários e realmente começar um processo de negociação. Seja uma quitação ou pagamentos parcelados. 

Dessa forma, veja quais são as opções disponíveis para pagamento e qual delas se encaixa melhor no seu orçamento. Nunca faça um acordo que não poderá pagar, já que isso pode agravar a sua situação com a empresa. 

Além disso, consulte opções em outras plataformas. O Serasa, por exemplo, tem parceria com diversas empresas, oferecendo bons descontos em dívidas. 

Você pode estabelecer um plano de pagamento para suas dívidas, definindo quanto você pode pagar por mês para cada uma delas. Mantenha-se disciplinado em seguir esse plano.

Simultaneamente, considere a possibilidade de buscar formas de aumentar sua renda. Seja por meio de um trabalho extra, freelancer, venda de itens que não usa mais, entre outros.

4# Dicas de finanças para negativados: tudo se resume a disciplina e novos hábitos 

Uma informação pouco discutida quando o assunto é mudar sua vida financeira, é o quanto isso pode exigir de você. 

No dia-a-dia, realizamos uma série de coisas que, nem sempre, parecem um problema. Como aquele cafezinho ao sair do trabalho, um lanche a noite por ser mais “rápido” ou até aqueles docinhos extras nos dias difíceis. 

O problema é que, ao longo do mês, esses custos representam um valor alto no seu orçamento e é facilmente esquecido. Quem nunca pensou: “onde meu dinheiro foi parar?” 

Portanto, é indispensável aderir a novos hábitos e desenvolver disciplina com eles. 

Uma forma eficaz de resolver alguns desses problemas, por exemplo, é ter uma rotina organizada. Em outras palavras, saiba o que vai comer e já deixe preparado. Isso evita a compra de alimentos. 

Além disso, troque de caminho, para não passar nos lugares que sempre gasta. Como aquela padaria ou lojinha. Acredite, isso ajuda. 

Porém, mais importante ainda é a disciplina, tendo consciência dos seus gastos. Então, se questione sobre suas compras, tenha listas de compras com o que realmente precisa (e as siga) e mantenha seu orçamento anotado. 

5# Você precisa aprender a dizer não – para os outros e para si 

Entre as dicas de finanças para negativados, uma realidade é que, nem sempre, esse processo é fácil. Pelo contrário, para alguns, costuma ser difícil e demorado. 

Por isso, é importante manter-se motivado e ter muita paciência

Sair das dívidas pode levar tempo e exigir sacrifícios, mas lembre-se de que é um passo importante para alcançar estabilidade financeira e uma vida sem preocupações com dívidas. Mantenha-se focado em seu objetivo e celebre cada pequena conquista ao longo do caminho.

A questão é, como exatamente fazer isso? 

Bom, para começar, entenda quais são seus objetivos a longo prazo. Começando com a quitação das dívidas, saindo do vermelho, e seguindo para realizações. 

Você pode definir que só irá comprar um item que quer muito quando tiver o seu nome limpo. Como uma grande compra de roupas, um artigo para casa, novos livros, um celular mais moderno, etc. 

Assim, surge um aprendizado importante aqui: aprender a dizer não

Se você está no vermelho, não significa que outros estão. Logo, muitas pessoas podem te convidar para diversos eventos, nos quais o custo é alto. 

Claro que você não precisa deixar de fazer tudo o que gosta, mas precisa colocar limites em si e nos demais para arcar com suas necessidades e responsabilidades. 

Em outras palavras, terá de dizer “não” em algumas situações. 

Aqui, vale a regra de estabelecer regras. Por exemplo, você pode sair uma vez ao mês e gastar um valor X ou mesmo procurar opções que sejam mais baratas (e até gratuitas).

Não consegui realizar ação revisional de contrato, e agora?

realizar ação revisional de contrato

Não conseguir realizar a ação revisional de contrato é um medo comum entre os leitores, que não sabem o que fazer caso isso aconteça. 

Primeiramente, essa ação tem como objetivo revisar todo o seu contrato com o intuito de reduzir ou eliminar taxas e cláusulas abusivas, bem como acabar com o saldo devedor. Além disso, há situações em que cabe devolução do valor que foi pago indevidamente. 

Neste cenário, o valor das parcelas pode ser alterado, o prazo de pagamento muda e assim por diante. 

Então, saiba o que fazer diante desse acontecimento. Confira! 

Dificuldades em fazer uma ação revisional: conheça os motivos 

A princípio, existem uma série de motivos que levam um consumidor a enfrentar dificuldades em fazer uma ação revisional de contrato. Inclusive, problemas para dar os primeiros passos. 

Ou seja, você nem sempre consegue ingressar juridicamente neste processo. Dessa forma, as causas para isso incluem: 

  • Falta de base jurídica: toda ação revisional depende de fundamentos jurídicos. Logo, se não já algo sólido, isso não acontece. Por isso, o seu contrato deve ter irregularidades ou abusos para começar tudo isso; 
  • Falta de provas ou documentos: a base de uma ação revisional envolve documentos e provas da abusividade. Isso serve para sustentar toda a alegação, seja o contrato, comprovantes de pagamento, extratos, etc. Por isso é importante que você guarde tudo; 
  • Prescrição: todo contrato tem um prazo de prescrição, ou seja, deixa de valer qualquer tipo de ação. Assim, converse com um advogado e veja se o prazo ainda não expirou – no caso de contratos já finalizados; 
  • Problemas financeiros: a ação revisional pode envolver custos, caso não busque as vias gratuitas. Dessa forma, a nossa dica é buscar a Defensoria Pública, mesmo sendo um pouco mais lento, em alguns casos, evita esse problema. 

Enfim, sempre que tiver problemas com um contrato, a primeira coisa a ser feita é conversar com a empresa, esclarecendo todas as questões relacionadas ao documento. 

Porém, se não houver uma solução efetiva, siga para os meios legais. 

Por que meu nome ficou no vermelho? 

Um risco da ação revisional é que o contrato revisado pode ser considerado como inadimplente, isso até o processo ser concluído. 

Dessa forma, quando a ação for ajuizada, essa é uma consequência do processo. 

Tenha em mente que essa não é uma regra, mas uma possibilidade. 

Simultaneamente, muitos consumidores têm o CPF negativado antes da ação, decorrente da inadimplência, atrasos, problemas na comunicação e assim por diante. 

Portanto, uma dica importante é continuar pagando as parcelas durante o processo de revisão. Se isso não for possível, converse com um advogado para entender a sua situação e regularizar tudo isso. 

A negativação causa uma série de desafios, como dificuldade para conseguir crédito, redução do seu score de crédito, entre outras restrições. Logo, busque uma solução. 

Não consegui realizar ação revisional de contrato, e agora? 

Agora, chegamos à temática principal desse post. Portanto, se você não conseguir realizar ação revisional de contrato, há outras alternativas que devem ser exploradas. Vamos lá! 

Negociação direta

A primeira alternativa é fazer uma negociação direta com a instituição financeira

Na prática, explique toda sua situação e veja quais são os acordos possíveis, renegociando as condições daquele contrato. Geralmente, o foco é reduzir os custos, juros ou mudar o prazo de pagamento. 

Caso tenha dívidas em aberto, converse sobre renegociação total da conta, prazos para pagamentos do atrasado, eliminação de juros para quitação e assim por diante. 

Procurar ajuda especializada

Se possível, contrate um advogado especializado em direito do consumidor e em questões financeiras para obter orientação sobre outras opções legais disponíveis para você. 

Esses profissionais podem sugerir opções ou estratégias que ainda não foram consideradas. Além de realizarem mais facilmente acordos diretos com a empresa. 

Busca por programas de renegociação

Diversas instituições financeiras oferecem programas de renegociação de dívidas para clientes com dificuldades financeiras. 

Verifique se a sua instituição oferece essa opção e como você pode participar.

Mediação ou conciliação

Uma alternativa é conversar com a empresa por meio de uma mediação ou conciliação. Esse processo é uma alternativa eficiente que reúne as partes envolvidas no processo para discutir as soluções. 

Geralmente, a mediação envolve a apresentação de uma proposta, por você, e uma contraproposta, pela empresa. 

Busque informações sobre suas dívidas

Por fim, você deve buscar informações completas sobre a sua dívida, para realmente avaliar sua situação financeira. 

Dessa forma, veja os valores da dívida, o que está em contrato, taxas de juros e multas, bem como as opções de soluções. 

Uma dica para isso é ir até os órgãos de deseja do consumidor, como o Procon, para ter uma orientação mais clara sobre o assunto. Mesmo que não seja realizada uma ação revisional, esses locais contam com profissionais que oferecem um melhor direcionamento.  

Se você não conseguiu realizar ação revisional de contrato, siga essas dicas para tentar um novo acordo com a instituição financeira/empresa. 

Entretanto, se fez a ação e a resposta não foi a esperada, que seria vantajosa para você, há quatro opções que podem ser exploradas, como: 

  1. Revisão do processo: é importante revisar o processo e verificar se houve algum erro processual ou mesmo de fundamentação que possa ser corrigido. 
  2. Recorrer da decisão: se você acredita que a decisão judicial foi injusta, uma opção é recorrer da decisão para instâncias superiores, como o Tribunal de Justiça. 
  3. Negociar com a instituição financeira: mesmo após o resultado da ação revisional, você deve tentar negociar com a instituição financeira para buscar um acordo que seja favorável para ambas as partes. Uma renegociação da dívida pode ser uma opção viável, mais fácil e barata. 
  4. Buscar outras vias legais: conforme o caso, é possível ingressar com outras ações judiciais, como ação declaratória de nulidade de cláusulas abusivas ou uma ação indenizatória por danos materiais e morais.

Em todos os casos, é indispensável que você busque um advogado especializado, já que ele será capaz de avaliar e buscar as melhores opções. Enfim, busque uma alternativa viável para o seu problema e regularize suas finanças.

Empresa Especializada em Limpar Nome: Confiança ou Risco?

Empresa Especializada em Limpar Nome: Confiança ou Risco?

Com o aumento da demanda por serviços que visam resolver problemas financeiros, as empresas especializadas em limpar o nome têm ganhado destaque. Essas empresas oferecem serviços de negociação de dívidas e remoção de registros de inadimplência dos órgãos de proteção ao crédito, prometendo restaurar a saúde financeira dos clientes. No entanto, a confiabilidade dessas empresas é frequentemente questionada. Neste artigo, vamos explorar se uma empresa especializada em limpar nome é confiável ou não, os riscos e benefícios associados a esses serviços, e o que você deve considerar ao decidir se deve ou não utilizar esses serviços.

O Que São Empresas Especializadas em Limpar Nome?

Empresas especializadas em limpar nomes são organizações que oferecem serviços para ajudar pessoas físicas ou jurídicas a resolverem problemas relacionados à inadimplência e ao registro de protestos nos órgãos de proteção ao crédito, como o Serasa e o SPC. Esses serviços geralmente incluem:

  • Negociação de dívidas com credores para obter descontos ou condições de pagamento favoráveis.
  • Orientação sobre como regularizar pendências financeiras e evitar futuros problemas de inadimplência.
  • Remoção de registros de inadimplência dos órgãos de proteção ao crédito após a quitação da dívida ou renegociação.

Essas empresas atuam como intermediárias entre o cliente e os credores, facilitando o processo de regularização das pendências financeiras e oferecendo suporte e orientação ao longo do processo.

Confiabilidade das Empresas Especializadas em Limpar Nome

A confiabilidade das empresas especializadas em limpar nome é frequentemente questionada devido a algumas práticas questionáveis observadas no mercado. Aqui estão alguns dos principais pontos a serem considerados ao avaliar a confiabilidade dessas empresas:

1. Transparência

Uma empresa confiável deve ser transparente em relação aos seus serviços, taxas e processos. É importante que ela forneça informações claras e detalhadas sobre como funciona o processo de limpar o nome, quais são os custos envolvidos e quais são os resultados esperados.

2. Credibilidade e Experiência

A credibilidade e a experiência da empresa também são fatores importantes a serem considerados. Procure por empresas que tenham uma boa reputação no mercado e que possuam profissionais qualificados e experientes para lidar com questões relacionadas à inadimplência e negociação de dívidas.

3. Avaliações e Depoimentos

Antes de contratar os serviços de uma empresa especializada em limpar nomes, é recomendável pesquisar avaliações e depoimentos de clientes anteriores. Isso pode ajudá-lo a ter uma ideia da qualidade dos serviços prestados pela empresa e da satisfação dos clientes.

4. Taxas e Custos

Esteja atento às taxas e custos cobrados pela empresa pelos seus serviços. Algumas empresas podem cobrar taxas elevadas ou exigir pagamento antecipado, o que pode representar um risco financeiro para o cliente. Certifique-se de entender claramente quais são os custos envolvidos antes de contratar os serviços da empresa.

Benefícios e Riscos Associados às Empresas Especializadas em Limpar Nome

Ao avaliar se uma empresa especializada em limpar nome é confiável ou não, é importante considerar os potenciais benefícios e riscos associados a esses serviços:

Benefícios:

  • Facilidade e conveniência: As empresas especializadas podem facilitar o processo de negociação e regularização das pendências financeiras, oferecendo suporte e orientação ao cliente ao longo do processo.
  • Possibilidade de obter descontos: Muitas vezes, as empresas conseguem negociar descontos ou condições de pagamento favoráveis com os credores, o que pode resultar em economia de dinheiro para o cliente.
  • Remoção de registros de inadimplência: Após a quitação da dívida ou renegociação, as empresas podem auxiliar na remoção dos registros de inadimplência dos órgãos de proteção ao crédito, ajudando o cliente a limpar o nome e melhorar sua reputação financeira.

Riscos:

  • Custos elevados: Algumas empresas podem cobrar taxas elevadas pelos seus serviços, o que pode representar um custo adicional para o cliente.
  • Promessas exageradas: Algumas empresas podem fazer promessas exageradas ou garantias de resultados, sem poder garantir o sucesso do processo de negociação ou remoção de registros de inadimplência.
  • Risco de fraude: Infelizmente, existem empresas fraudulentas que se aproveitam da vulnerabilidade de pessoas endividadas. É importante estar atento a sinais de alerta, como exigência de pagamento antecipado ou falta de transparência nos serviços oferecidos.

Como Escolher uma Empresa Confiável

Para escolher uma empresa confiável especializada em limpar nome, siga estas dicas:

  • Pesquise e compare: Faça uma pesquisa detalhada e compare diferentes empresas antes de tomar uma decisão. Avalie a reputação, credibilidade e experiência de cada empresa.
  • Verifique referências: Peça referências e recomendações de amigos, familiares ou profissionais de confiança que já utilizaram os serviços de empresas especializadas em limpar nomes.
  • Leia os termos do contrato: Leia atentamente os termos do contrato antes de assinar qualquer acordo. Certifique-se de entender claramente quais são os serviços prestados, as taxas envolvidas e as condições de pagamento.
  • Esteja atento a sinais de alerta: Esteja atento a sinais de alerta, como exigência de pagamento antecipado, promessas exageradas de resultados ou falta de transparência nos serviços oferecidos.
  • Busque orientação profissional: Se tiver dúvidas ou preocupações, busque orientação profissional de um advogado ou consultor financeiro antes de contratar os serviços de uma empresa especializada em limpar nomes.

Uma empresa especializada em limpar o nome pode oferecer uma solução eficaz para resolver problemas relacionados à inadimplência e ao registro de protestos nos órgãos de proteção ao crédito. No entanto, é importante avaliar cuidadosamente a confiabilidade da empresa

 

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Como Consultar Protesto em Cartório ou no seu CPF

Como Consultar Protesto em Cartório ou no seu CPF: Um Guia Completo

Consultar protestos em cartório ou no seu CPF pode ser uma etapa crucial para manter a saúde financeira e evitar surpresas desagradáveis. Os protestos são registros de dívidas não pagas, e ter o nome protestado pode impactar negativamente a sua reputação financeira e a capacidade de obter crédito no futuro. Neste artigo, vamos explorar em detalhes como você pode consultar protestos em cartório ou no seu CPF, quais são os principais documentos e informações necessárias, e o que fazer caso encontre algum registro de protesto.

O que é Protesto em Cartório?

Antes de mergulharmos na consulta de protestos, é importante entender o que exatamente significa um protesto em cartório. Protestar um título em cartório é um procedimento formal realizado por credores para cobrar dívidas não pagas. Esse título pode ser uma duplicata, um cheque, uma nota promissória ou qualquer outro documento que represente uma obrigação de pagamento.

Quando um título é protestado, o devedor (ou seja, a pessoa que não pagou a dívida) tem o nome registrado em um cartório de protesto, ficando assim disponível para consulta por qualquer pessoa interessada. Ter o nome protestado pode prejudicar a reputação financeira do devedor e dificultar a obtenção de crédito no mercado.

Como Consultar Protesto em Cartório

A consulta de protestos em cartório pode ser feita de forma presencial ou online, dependendo da disponibilidade do cartório. Aqui estão os passos básicos para realizar a consulta:

Presencialmente:

  • 1. Localize o cartório de protesto mais próximo: Você pode encontrar o endereço e o telefone do cartório de protesto na sua cidade através de uma busca na internet ou na lista telefônica.
  • 2. Dirija-se ao cartório: Vá até o cartório de protesto em horário comercial, munido de um documento de identificação com foto (como RG ou CNH) e, se possível, informações adicionais sobre o título protestado (como o número do título ou o nome do credor).
  • 3. Solicite a consulta: Informe ao atendente do cartório que você deseja consultar os protestos em seu nome. Eles irão orientá-lo sobre os procedimentos necessários e podem cobrar uma taxa pela consulta.
  • 4. Verifique os registros: O atendente do cartório irá realizar a consulta e informá-lo sobre a existência de protestos em seu nome, caso haja algum registro.

Online:

  • 1. Acesse o site do cartório: Alguns cartórios oferecem a possibilidade de consulta de protestos online através de seus sites oficiais. Procure pelo site do cartório de protesto na sua região.
  • 2. Cadastre-se (se necessário): Em alguns casos, pode ser necessário fazer um cadastro no site do cartório para ter acesso à consulta de protestos. Siga as instruções para criar uma conta, se aplicável.
  • 3. Realize a consulta: Após acessar o sistema de consulta, informe os dados solicitados, como seu nome completo e CPF. Você também pode fornecer informações adicionais, como data de nascimento ou número do título, para refinar a busca.
  • 4. Confira os resultados: Após realizar a consulta, o sistema irá apresentar os protestos registrados em seu nome, se houver algum. Revise as informações cuidadosamente e verifique se há algum protesto indevido ou desconhecido.

Como Consultar Protesto no seu CPF

Além da consulta em cartório, você também pode consultar protestos no seu CPF através de serviços de proteção ao crédito, como o Serasa ou o SPC. Aqui está como realizar a consulta:

  • 1. Acesse o site do Serasa ou SPC: Ambos os serviços oferecem a possibilidade de consulta de protestos online através de seus sites oficiais. Procure pelo site do Serasa Consumidor ou do SPC Brasil.
  • 2. Faça um cadastro (se necessário): Em alguns casos, pode ser necessário fazer um cadastro no site para ter acesso à consulta de protestos. Siga as instruções para criar uma conta, se aplicável.
  • 3. Realize a consulta: Após acessar o sistema de consulta, informe os dados solicitados, como seu CPF, nome completo e outras informações pessoais necessárias.
  • 4. Confira os resultados: Após realizar a consulta, o sistema irá apresentar os protestos registrados em seu CPF, se houver algum. Revise as informações cuidadosamente e verifique se há algum protesto indevido ou desconhecido.

O Que Fazer se Encontrar um Protesto

Se você encontrar um protesto em seu nome durante a consulta, é importante agir rapidamente para resolver a situação. Aqui estão algumas medidas que você pode tomar:

  • 1. Verifique a legitimidade do protesto: Confirme se o protesto é legítimo e se corresponde a uma dívida sua. Verifique se os dados estão corretos e se você reconhece a dívida.
  • 2. Entre em contato com o credor: Se o protesto for legítimo, entre em contato com o credor para negociar a dívida e regularizar a situação. Você pode tentar negociar um acordo de pagamento ou buscar outras soluções para resolver a dívida.
  • 3. Solicite a baixa do protesto: Após quitar a dívida, solicite ao credor que emita um documento de quitação e providencie a baixa do protesto no cartório. Isso é importante para limpar seu nome e evitar problemas futuros com crédito.
  • 4. Atualize seus dados cadastrais: Mantenha seus dados cadastrais atualizados junto aos credores e aos órgãos de proteção ao crédito para evitar que protestos indevidos sejam registrados em seu nome.

Consultar protestos em cartório ou no seu CPF é uma etapa importante para manter suas finanças sob controle e evitar surpresas desagradáveis. Se você encontrar algum protesto em seu nome durante a consulta, é essencial agir rapidamente para resolver a situação e evitar problemas futuros com crédito. Mantenha seus dados cadastrais atualizados e esteja atento aos seus direitos e responsabilidades como consumidor para garantir uma vida financeira saudável e equilibrada.

 

A Taxa Selic: Entendendo seu Papel no Financiamento

A Taxa Selic: Entendendo seu Papel no Financiamento e na Economia Brasileira

A Taxa Selic, ou Sistema Especial de Liquidação e Custódia, é uma das ferramentas mais importantes da política monetária brasileira. Sua influência vai muito além do sistema financeiro, afetando diretamente a vida das pessoas, especialmente quando se trata de financiamentos. Neste artigo, exploraremos o que é a Taxa Selic, como ela é determinada, seu impacto na economia e, mais especificamente, como influencia os financiamentos. Ela é definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom), órgão do Banco Central do Brasil, em reuniões periódicas ao longo do ano. A Selic é utilizada como referência para uma série de operações financeiras, desde empréstimos entre bancos até financiamentos para empresas e pessoas físicas.

Como a Taxa Selic é Determinada?

A definição da Taxa Selic leva em consideração uma série de fatores econômicos, como a inflação, o crescimento econômico, o cenário internacional e a política fiscal do governo. O objetivo principal do Copom ao estabelecer a Selic é controlar a inflação, mantendo-a dentro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

Durante as reuniões do Copom, os membros analisam diversos indicadores econômicos e avaliam o cenário futuro da economia, tomando decisões sobre a necessidade de aumentar, diminuir ou manter a Taxa Selic inalterada. Essas decisões têm um impacto direto sobre os juros praticados no mercado financeiro, influenciando o consumo, o investimento e o crescimento econômico.

Impacto da Taxa Selic no Financiamento

A Taxa Selic exerce uma grande influência sobre os financiamentos, afetando tanto as condições de crédito quanto os custos para quem está em busca de empréstimos. Abaixo, destacamos alguns dos principais pontos de influência da Selic nos financiamentos:

1. Taxas de juros

A Taxa Selic serve como referência para a definição das taxas de juros praticadas no mercado financeiro. Quando o Copom decidiu aumentar a Selic, os juros tendem a subir, encarecendo os financiamentos. Por outro lado, se a Selic é reduzida, os juros tendem a cair, tornando os financiamentos mais acessíveis.

2. Custos do financiamento

Além das taxas de juros, a Taxa Selic também influencia outros custos associados aos financiamentos, como as tarifas bancárias, os seguros e as taxas de administração. Quando a Selic está alta, esses custos tendem a aumentar, impactando o valor total do financiamento. Por outro lado, se a Selic é reduzida, esses custos tendem a cair, tornando o financiamento mais barato.

3. Condições de pagamento

A Taxa Selic também pode influenciar as condições de pagamento dos financiamentos, como o prazo para quitação e o valor das parcelas. Em períodos de alta Selic, os bancos podem reduzir o prazo dos financiamentos ou aumentar o valor das parcelas, como forma de compensar os custos mais elevados de captação de recursos. Já em períodos de Selic baixa, as condições de pagamento tendem a ser mais flexíveis, com prazos mais longos e parcelas menores.

A Taxa Selic desempenha um papel fundamental na economia brasileira, influenciando diretamente os financiamentos e as condições de crédito para empresas e pessoas físicas. Seu impacto vai além do sistema financeiro, afetando o consumo, o investimento e o crescimento econômico como um todo.

Como a Taxa Selic Pode Prejudicar Suas Finanças

Agora que entendemos o funcionamento da Taxa Selic, vamos explorar como ela pode afetar negativamente suas finanças pessoais:

1. Aumento do Custo do Crédito

Quando a Taxa Selic sobe, os juros praticados no mercado também tendem a aumentar. Isso significa que os financiamentos, empréstimos e parcelamentos ficam mais caros, pois os bancos repassam o aumento dos custos de captação de recursos para os consumidores. Se você estiver planejando contrair um financiamento imobiliário, um empréstimo pessoal ou mesmo parcelar uma compra no cartão de crédito, um aumento na Taxa Selic pode resultar em parcelas mais altas e um custo total maior.

2. Rendimento Menor em Investimentos de Renda Fixa

Para quem investe em produtos de renda fixa, como CDBs, LCIs e LCAs, uma queda na Taxa Selic pode representar um rendimento menor. Isso porque esses investimentos costumam ser atrelados à Selic ou ao CDI (Certificado de Depósito Interbancário), que tendem a acompanhar de perto as movimentações da Taxa Selic. Assim, se a Selic cair, os rendimentos desses investimentos também tendem a diminuir, afetando a rentabilidade da sua carteira de investimentos.

3. Desvalorização da Poupança

A caderneta de poupança é um dos investimentos mais populares entre os brasileiros, mas também um dos mais afetados pela Taxa Selic. Isso porque a poupança tem sua rentabilidade atrelada a uma taxa fixa de juros de 0,5% ao mês mais a Taxa Referencial (TR). Quando a Taxa Selic está alta, os rendimentos da poupança podem não acompanhar a inflação, o que significa que seu poder de compra diminui ao longo do tempo. Além disso, em períodos de queda da Selic, a rentabilidade da poupança pode ser ainda mais afetada, uma vez que os rendimentos são calculados com base na taxa fixa mais a TR.

4. Impacto na Inflação e no Custos de Vida

Por fim, é importante destacar que a Taxa Selic também pode influenciar indiretamente o custo de vida das pessoas, afetando a inflação e os preços dos produtos e serviços. Quando a Selic sobe, o crédito fica mais caro e o consumo tende a diminuir, o que pode ajudar a conter a inflação. No entanto, se a Selic subir muito rapidamente ou em um momento de fragilidade econômica, isso pode resultar em uma recessão e aumentar o desemprego, o que, por sua vez, pode impactar negativamente a renda das pessoas e o custo de vida.

O Que Você Pode Fazer para Minimizar os Impactos

Diante dos potenciais impactos negativos da Taxa Selic nas suas finanças pessoais, é importante estar preparado e adotar algumas estratégias para minimizar esses efeitos:

  • Diversifique seus investimentos: Em vez de concentrar todos os seus recursos em um único tipo de investimento, diversifique sua carteira de investimentos para reduzir o risco e aumentar suas chances de obter retornos consistentes.
  • Esteja atento às taxas: Ao contratar um financiamento ou investir em um produto de renda fixa, esteja atento às taxas de juros praticadas e compare as opções disponíveis no mercado para garantir que está obtendo as melhores condições possíveis.
  • Mantenha uma reserva de emergência: Tenha uma reserva de emergência para lidar com imprevistos e situações de crise financeira, como a perda de emprego ou uma emergência médica. Isso pode ajudá-lo a evitar recorrer a empréstimos caros ou comprometer seus investimentos em momentos de necessidade.
  • Fique atualizado: Acompanhe as notícias econômicas e as decisões do Copom para entender como elas podem afetar suas finanças pessoais e tomar decisões informadas sobre seus investimentos e financiamentos.

Por isso, é importante estar atento às decisões do Copom e às tendências da Taxa Selic, especialmente para quem está planejando contrair um financiamento. Compreender como a Selic afeta os financiamentos pode ajudar os consumidores a tomar decisões mais conscientes e aproveitar as melhores oportunidades de crédito disponíveis no mercado.

 

O Uso do Pix no Cartão de Crédito

O Uso do Pix no Cartão de Crédito: Uma Análise Detalhada

Com o advento do Pix, o sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central do Brasil, uma série de possibilidades e questões têm surgido, incluindo a integração do Pix com o cartão de crédito. Essa junção de tecnologias promete revolucionar ainda mais o cenário de pagamentos no país, mas será que realmente vale a pena? Neste artigo, exploraremos como funciona o Pix no cartão de crédito, suas vantagens e desvantagens, para ajudá-lo a tomar uma decisão informada sobre seu uso.

Como Funciona o Pix?

O funcionamento do Pix é simples e direto. Para realizar uma transação, o usuário precisa apenas ter uma conta em uma instituição financeira participante e cadastrar suas chaves Pix, que podem ser o CPF/CNPJ, e-mail, número de telefone celular ou uma chave aleatória gerada pelo sistema. Com as chaves cadastradas, o usuário pode enviar e receber pagamentos instantaneamente, informando apenas a chave do destinatário, sem a necessidade de inserir dados bancários como número da agência e conta.

As transações de Pix são processadas em tempo real, 24 horas por dia, 7 dias por semana, por meio da infraestrutura tecnológica desenvolvida pelo Banco Central. Para garantir a segurança das operações, são utilizados mecanismos avançados de criptografia e autenticação, além de sistemas de prevenção a fraudes e monitoramento em tempo real.

Entendendo o Funcionamento do Pix no Cartão de Crédito

O Pix no cartão de crédito basicamente permite que os usuários realizem pagamentos instantâneos utilizando o saldo disponível no cartão, sem a necessidade de esperar pelo fechamento da fatura. Esse processo ocorre por meio da integração entre as instituições financeiras, permitindo que o usuário selecione a opção de pagamento via Pix no momento da transação.

Quando o usuário opta por pagar com Pix no cartão de crédito, o valor da compra é debitado imediatamente do limite disponível no cartão, sem que isso afete o vencimento da fatura. Essa transação é processada em tempo real, garantindo rapidez e praticidade para ambas as partes envolvidas.

Vantagens do Uso do Pix no Cartão de Crédito

1. Rapidez e praticidade

O principal benefício do Pix no cartão de crédito é a agilidade na realização das transações. Não é necessário esperar o processamento da fatura ou o prazo de compensação de pagamentos, já que a operação é instantânea.

2. Maior controle financeiro

Ao utilizar o Pix no cartão de crédito, os usuários têm um controle mais preciso dos gastos, uma vez que as transações são registradas imediatamente no saldo do cartão. Isso pode ajudar a evitar surpresas desagradáveis no final do mês, facilitando o planejamento financeiro.

3. Flexibilidade de uso

O Pix no cartão de crédito oferece flexibilidade aos usuários, permitindo que realizem pagamentos mesmo quando estão próximos ou atingiram o limite de crédito, desde que haja saldo disponível.

Desvantagens do Uso do Pix no Cartão de Crédito

1. Possíveis taxas adicionais

Alguns bancos podem cobrar taxas adicionais pelo uso do Pix no cartão de crédito, o que pode encarecer as transações, especialmente em compras de baixo valor.

2. Risco de endividamento

A facilidade e rapidez das transações podem levar a um aumento do endividamento, uma vez que os usuários podem realizar pagamentos sem considerar seu saldo disponível ou capacidade de pagamento.

3. Dependência da conectividade

Assim como qualquer transação digital, o Pix no cartão de crédito depende da conectividade com a internet e do funcionamento dos sistemas das instituições financeiras, o que pode representar um desafio em áreas com acesso limitado à rede ou em caso de falhas técnicas.

Como fazer PIX com cartão de crédito?

Praticamente todas as instituições financeiras possibilitam que seus usuários façam um PIX usando o saldo do cartão de crédito. E na maior parte das vezes, essa é uma tarefa bem 

simples de realizar. Vamos mostrar como funciona em cada uma delas.

 

PIX com cartão de crédito Nubank

 

  • primeiramente, abra o app do banco no seu smartphone;
  • selecione a opção “transferir”;
  • escolha a alternativa “PIX” e digite a chave de quem vai receber;
  • digite o valor que você quer mandar;
  • escolha a opção “cartão de crédito”;
  • veja as taxas que serão cobradas e confirme.

 

Viu só como é fácil? Lembrando sempre que as taxas costumam variar de banco para banco, e por isso veja quanto você vai pagar antes de fazer a transação. 

 

PIX com cartão de Crédito PicPay

 

  • abra o app do PicPay no seu celular;
  • vá até a área PIX;
  • digite a chave do destinatário que você vai enviar o dinheiro;
  • escolha o valor que você deseja transferir;
  • escolha a opção cartão de crédito;
  • selecione em quantas parcelas quer pagar;
  • confira as taxas de juros e confirme.

 

No Mercado Pago, a lógica para fazer um PIX também é bem parecida:

 

  • primeiro você tem que abrir o seu app;
  • depois você clica em “PIX”;
  • então escolhe o destinatário digitando a chave PIX dele;
  • na sequência seleciona o valor que deseja enviar;
  • escolhe a alternativa cartão de crédito;
  • analisa a taxa de juros que será cobrada;
  • envia o seu pagamento.

Vale a Pena Utilizar o Pix no Cartão de Crédito?

A decisão de utilizar o Pix no cartão de crédito deve levar em consideração as necessidades individuais de cada usuário, bem como suas preferências pessoais em relação a praticidade, controle financeiro e custos associados. Para muitos, a conveniência e agilidade oferecidas pelo Pix podem compensar eventuais taxas adicionais ou riscos de endividamento. No entanto, é importante estar ciente das possíveis desvantagens e tomar medidas para mitigar esses riscos, como estabelecer um limite de gastos ou monitorar regularmente o saldo disponível no cartão.

Em suma, o Pix no cartão de crédito representa uma evolução significativa no cenário de pagamentos no Brasil, oferecendo uma alternativa rápida e conveniente para realizar transações. No entanto, sua adoção deve ser feita de forma consciente, considerando-se os prós e contras envolvidos, para garantir uma experiência financeira positiva e segura.

 

Dicas para resolver o problema de taxas abusivas

Dicas para resolver o problema de taxas abusivas

As dicas para resolver o problema de taxas abusivas vem para permitir que você saiba exatamente o que fazer e como se proteger das instituições financeiras que atuam de má-fé. 

Dessa forma, separamos nesse post o que você precisa saber sobre o assunto de forma prática e simples. Vamos lá! 

 

O que são taxas abusivas? 

Primeiramente, vamos entender melhor o assunto. 

De forma resumida, taxas, em termos financeiros, são valores cobrados em formato de troca. Ou seja, uma empresa, instituição financeira ou prestador de serviços cobra para fornecer um serviço ou pela realização de uma operação financeira. 

Essas taxas podem ser cobradas de diversas formas, como uma taxa única, uma taxa mensal, anual, entre outras.

Por exemplo, em um empréstimo, além do valor principal emprestado, você terá de pagar uma taxa de juros pelo uso do dinheiro, bem como outras taxas relacionadas à análise de crédito, administração do contrato, entre outras.

Assim, as taxas são uma forma legítima de remunerar os serviços prestados, mas podem se tornar abusivas quando são cobradas de forma excessiva ou desproporcional em relação aos serviços prestados. 

Nesses casos, considera-se as taxas como abusivas de acordo com a legislação vigente e o consumidor pode ter o direito de contestá-las e buscar a sua redução ou eliminação.

Dessa forma, as taxas abusivas são aquelas que são cobradas de forma excessiva ou injustificada, prejudicando o consumidor de maneira desproporcional

Essas taxas podem estar presentes em diversos tipos de contratos, como empréstimos, financiamentos, cartões de crédito, entre outros.

Alguns exemplos que podem ser considerados abusivos incluem:

  • Taxas de administração: Cobradas para cobrir os custos de administração do contrato. Quando muito altas, as taxas podem ser consideradas abusivas;
  • Análise de crédito: Cobradas para avaliar o perfil de crédito do consumidor. Devem ser proporcionais aos custos efetivamente incorridos pela empresa;
  • Renovação: Cobradas para renovar o contrato. É fundamental que as informações sejam claras e devidamente justificadas;
  • Manutenção: Cobradas para manter o contrato ativo. Devem ser razoáveis e proporcionais aos serviços prestados;
  • Encerramento contratual: Cobradas ao encerrar o contrato. É fundamental que as informações sejam claras e devidamente justificadas.

Para determinar se uma taxa é abusiva, considere se ela está de acordo com a legislação vigente e se é justificada pelos serviços prestados pela empresa. Em caso de dúvida, busque a orientação de um advogado especializado em direito do consumidor.

Dicas para resolver o problema de taxas abusivas 

Agora, vamos as melhores dicas para resolver o problema de taxas abusivas desde o primeiro momento. Aqui, o foco é ensinar você a compreender e buscar uma solução. 

Entenda o contrato

A princípio, a regra básica é ler e entender o seu contrato. Sem isso, tudo fica mais complicado. 

Dessa forma, tenha o documento em mãos e comece a ler cada uma das cláusulas e fazer anotações sobre o que elas significam. Se tiver dúvidas, pesquise, veja vídeos e confira o que profissionais falam sobre o assunto. 

Neste momento, você começa a descobrir quais são as taxas e encargos presentes no seu contrato, condições especiais e as responsabilidades de cada uma das partes. 

 Verifique a legalidade 

Sabendo quais os números do seu contrato, é hora de conferir se há legalidade ali ou não. Inclusive a legalidade das cláusulas.  

Para isso, compare com contratos de outras instituições financeiras, bem como com os dados apresentados pelo Banco Central. Entretanto, nem sempre isso é muito prático. 

Geralmente, a recomendação é solicitar suporte profissional, com um pedido de ação revisional. 

Negocie com a empresa

Sabendo que há algo errado com o seu contrato, reúna essas “provas” e tente conversar com a empresa

Em muitos casos, a empresa aceita uma negociação, reduzindo parte das taxas abusivas ou anulando algumas cláusulas para evitar ações judiciais. 

Entre em contato com a empresa ou instituição financeira responsável pelo contrato e inicie essa conversa. 

Registre uma reclamação é uma das dicas para resolver o problema de taxas abusivas 

Quando a empresa não aceita nenhuma alteração naquele contrato, isso significa que é necessário ir para a próxima etapa. Vale lembrar que, muitas vezes, as empresas tentam justificar aquelas cláusulas, daí a importância de ter um profissional ao seu lado. 

Dessa forma, se não conseguir resolver o problema diretamente com a empresa, registre uma reclamação nos órgãos de defesa do consumidor, como o Procon, e apresente todas as evidências que comprovem as taxas abusivas.

Considere uma ação judicial 

Ao registrar a sua reclamação, algumas empresas passam a tentar um contato para resolver a situação. 

Inclusive, diversas ações têm sido efetivas ao usar a internet. Porém, tenha cuidado ao fazer isso, para não dar “espaço” para a empresa agir contra você. 

Se todas as tentativas de negociação falharem, considere entrar com uma ação judicial contra a empresa para contestar as taxas abusivas e buscar uma reparação adequada.

Dicas para resolver o problema de taxas abusivas: Evite o endividamento

Até que o problema desse contrato abusivo não se resolva, nãso contraia contrair mais dívidas com a empresa ou instituição financeira para  que a sitação não  se agrave ainda mais.

Assim, organize suas finanças pessoais, não deixe de pagar o seu contrato, guarde todos os comprovantes e use isso para “montar” o seu caso. 

Por fim, a recomendação é buscar suporte profissional para a ação revisional judicial, ou mesmo um consultor especializado, para definir os próximos passos. 

Tenha em mente que agir de forma tranquila, consciente e legal é a melhor solução.  

Enfim, seguindo cada uma dessas dicas, fica mais fácil garantir seus direitos como consumidor, proteger seu patrimônio, bem como garantir o melhor aproveitamento do seu dinheiro. 

 

 

Melhores dicas para organizar as finanças no início do ano

Melhores dicas para organizar as finanças no início do ano

Nesse post, você confere as melhores dicas para organizar as finanças no início do ano, sendo esse um dos períodos que merece atenção para que os demais meses sejam tranquilos. 

Em resumo, saber como colocar tudo em perspectiva facilita a rotina e evita que você passe o ano todo “correndo atrás do prejuízo”. 

Vamos começar! 

1# Avalie tudo o que aconteceu no ano anterior 

Para começar, uma das principais formas de conseguir reestruturar a vida financeira é avaliando os erros e acertos que você já cometeu. Portanto, considere o que acontece no ano anterior. 

Geralmente, é dessa forma que notamos os obstáculos e as dificuldades, bem como as formas mais efetivas de evitar que tudo aquilo se repita

Por exemplo, considere que você ficou com uma conta enorme com o cartão de crédito devido as compras realizadas ao longo do último ano. Logo, você entende que aquilo não deve ocorrer novamente. 

Neste cenário, é importante definir limites e metas para o uso do cartão

Em resumo, faça uma retrospectiva, anote seus erros e acertos, mudanças mais valiosas e assim por diante. 

2# Melhores dicas para organizar as finanças no início do ano: faça uma lista de prioridades 

A segunda dica desse post envolve criar uma lista daquilo que é importante, em uma ordem que faça sentido para este ano. Ou seja, saiba onde suas prioridades deve estar

Essa lista de prioridades funciona como uma bússola, para você seguir um caminho bacana, reduzindo erros durante os meses do ano. 

Dessa forma, defina quais são as coisas que quer realizar este ano, as dificuldades de cada processo e outros pontos importantes. Por exemplo, se você tem uma dívida e quer quitar, coloque isso na lista e um “passo-a-passo” de como fazer isso acontecer. 

Cabe dizer que essa lista de prioridades é indispensável para eliminar gastos. Afinal, quando você sabe o que quer, fica mais fácil controlar o impulso pelas compras

No geral, a ordem de prioridade envolve, respectivamente: contas com juros mais altos, dívidas comuns no início do ano, contas mensais, reservas e outros – como viagens, presentes, etc. 

3# Reveja seus hábitos e comportamentos diários 

Entre as melhores dicas para organizar as finanças no início do ano, as que não podemos deixar de citar se refere aos seus hábitos e comportamentos diários. Afinal, é no dia-a-dia que muitas contas começam. 

Na prática, a maioria dos brasileiros acaba se comprometendo nos primeiros meses do ano por gastar com coisas superficiais, levando esse problema para restante do ano.

Assim, comece a avaliar quais são seus comportamentos de compra, os hábitos diários que, muitas vezes, passam desapercebidos. 

Como comprar algo para comer todos os dias, ficar navegando por lojas e conferindo promoções (que nem estão na sua lista de prioridades). 

Além disso, há os gastos exagerados com coisas em geral (como aquela TV por assinatura com 400 canais – e você assiste há dez) deliverys, serviços de streaming que não usa, juros por pagamentos de cartões e atrasados, viagens fora do orçamento, presentes e mais. 

Sendo assim, identifique quais são seus comportamentos problema ou hábitos que impede que o seu planejamento financeiro funcione e comece a mudança agora

4# Centralize suas contas: melhores dicas para organizar as finanças no início do ano

Se você tem conta em mais de um banco ou usa várias contas, um erro comum é manter tudo isso separado. Geralmente, isso acontece quando você tem preferência por uma conta, recebe o salário em outra e tem um cartão de crédito em outro banco. 

Ou seja, envolve diferentes instituições financeiras

Dessa forma, opte por centralizar todas as suas contas, facilitando a avaliação das movimentações e melhorando o seu planejamento. Tanto para os gastos quanto para recebimentos. 

Quando isso não for possível, tenha uma planilha em que as duas contas são anotadas, sem esquecer nenhuma informação. 

Isso permite que você saiba onde gasta e quanto gasta, dívidas em aberto, possibilidades de economias e assim por diante. 

Importante

Se há mais pessoas na casa, como cônjuges e filhos, é importante fazer um alinhamento financeiro que envolve todas essas pessoas

Como as dicas incluem mudanças no estilo de vida, é importante que todos estejam em acordo e façam parte desse processo. 

5# A tecnologia vai te ajudar: aproveite 

Uma das melhores dicas para organizar as finanças no início do ano envolve usar a tecnologia disponível para você. Como os apps de bancos, carteiras digitais e assim por diante. 

Assim, tenha um app de anotação/organização, investimentos e simuladores, dicas e aprendizado, etc. Pesquise as opções (sempre gratuitas) e vá aos poucos escolhendo os melhores para a sua rotina. 

Alguns dos mais conhecidos incluem o Orçamento Fácil, Money Lover, Gestor de Orçamento – Gastos, Organizze, Fortuno, Minhas Economias, etc. 

Resumão para colocar em prática 

Por fim, separamos as melhores dicas para organizar as finanças no início do ano considerando o que você pode começar a fazer agora mesmo. Ou seja, vamos a prática real para mudar o curso da sua vida. 

  • Defina prioridades: tudo começa quando você sabe o que quer, então, faça uma lista considerando o que é mais valioso; 
  • Planejamento financeiro: saiba quanto você ganha e onde gasta o seu dinheiro; 
  • Comece a desenvolver o controle: isso significa começar a cortas gastos, pagar suas dívidas e abandonar o cartão de crédito; 
  • Crie um passo-a-passo: de como organizar aos poucos as suas contas, mudanças de rotina a longo prazo e criação de uma reserva de emergência; 
  • Padrão de vida: o ideal é seguir um padrão abaixo do que recebe, para conseguir poupar dinheiro/fazer uma reserva de emergência. 

Ano novo, tudo de novo

Mesmo que as coisas tenham sido difíceis no último ano, a regra é não desistir, fazer mais mudanças e focar no seu crescimento e desenvolvimento pessoal. 

Dessa forma, comece tudo novamente e faça melhor dessa vez, para realmente adotar práticas que sejam funcionais e que otimizem suas contas.