Dicas para quitar a dívida mesmo com pouco dinheiro

Dicas para quitar a dívida mesmo com pouco dinheiro

Hoje temos um guia prático e rápido dando dicas de como quitar a dívida mesmo com pouco dinheiro. 

 

Em janeiro de 2023, com base no mapeamento de inadimplência da população brasileira, mais de 70 milhões de pessoas estavam inadimplentes quando a pesquisa foi realizada. Um dos principais problemas que o endividamento pode trazer é a dificuldade em ter acesso a benefícios financeiros, como por exemplo cartões de crédito, empréstimos e financiamento, e hoje boa parte da população brasileira recorre a essas modalidades. Com isso, acaba que as pessoas ficam sem recursos para conseguir eliminar a dívida, até mesmo se for parar para pensar de onde que vai sair o dinheiro, não é mesmo?

 

Nesses momentos difíceis que a pessoa tem que colocar a cabeça no lugar e pensar com calma nas soluções disponíveis e acessíveis. Primeiro de tudo, se a situação já está complicada, tente pelo menos realizar o pagamento das parcelas que estão atrasadas. Acompanhe nosso guia e siga nossas dicas.

 

  1. Orçamento pessoal ou familiar

 

Com um orçamento bem elaborado, a pessoa passa a ter mais clareza do momento financeiro que está enfrentando, e dessa forma dá para entender para onde está indo o dinheiro. Sendo assim o primeiro passo é esse, comece planejando sair do endividamento.. 

 

Uma dica é elaborar uma planilha para acompanhar essa sua evolução financeira. Então pense que, todo dinheiro que entra mensalmente, deve ser inserido nessa planilha, em seguida, separado anote todas as despesas fixas e gastos variáveis, como por exemplo transporte, lazer, roupas e compras com supermercado.

 

2. Junte as pessoas da casa e monte um plano para sair das dívidas

É extremamente importante todos estarem por dentro da dificuldade financeira pelo qual estão passando, e que para sair dessa é importante uma mobilização de todos.

Não fique com vergonha ou receio, marque uma conversa sobre as contas da casa, coloque todas as dificuldades e depois diga para que cada um dê uma sugestão de melhoria e o que pode estar sendo feito por todos. Acredite que esse apoio e união nesse momento é fundamental até mesmo para descobrir qual valor cada um vai estar disponibilizando todo mês para quitar a dívida. 

 

Também será necessário ser avaliado o que pode ser cortado da rotina de cada uma, seja aquela saidinha de final de semana, aquela besteirinha na quarta-feira, tudo isso pode fazer uma enorme diferença no orçamento. Avalie os gastos com contas fixas, como água e luz, tente não gastar tanto tempo assim no chuveiro e lavar roupa todo dia, pode notar uma diferença significativa no valor das contas final de mês.

 

Outra coisa que pode ser analisada é vender algumas coisas que não estão sendo mais úteis em casa. Sabe aquele aparelho de celular que guardou quando comprou um novo? ou o computador que está ali só juntando poeira? Pois bem, tente vender e pegar uma grana para ajudar com o pagamento das dívidas. 

 

Se não tem nada para vender não tem problema, avalie usar as habilidades de cada pessoa da família para fazer renda extra e destinar o valor para quitar as dívidas. O importante mesmo é procurar formas de tirar uma renda extra. 

 

3. Liste todas as suas dívidas

 

Para sair das dívidas é preciso entender o tamanho, para quem está devendo, e qual o valor dos  juros de cada conta em atraso. Então comece organizando da seguinte forma: quem é o credor, valor da parcela em atraso e valor dos juros. Após ter essa visão geral será mais fácil clarear as ideias para uma possível negociação. 

 

Se está com uma dívida antiga no cartão de crédito, empréstimos ou financiamento e não sabe o valor que se encontra a dívida, entre em contato com a instituição, ou faça uma pesquisa no Registrato, sistema do Banco Central que consolida dados do relacionamento dos consumidores com as instituições financeiras.

 

  1. Use um método de organização

 

Se quer organizar seu orçamento familiar existe uma forma mais simples de se seguir, que é distribuir os gastos e definir a prioridade dos mesmos. Da seguinte forma:

 

  • 55% para o pote das necessidades básicas
  • 10% para o pote do entretenimento
  • 15% para o pote da educação
  • 10% para o pote da reserva de emergência e objetivos de curto prazo
  • 10% para o pote da poupança de longo prazo

 

Lembrando, isso é só um exemplo, siga esse modelo e separe da melhor forma.

 

Após isso e colocar em prática por alguns meses, a ideia é já começar a notar diferença no seu orçamento com pelo menos três a quatro meses, até começar a liquidar algumas coisas parcelas no cartão. E não se esqueça, sua prioridade é quitar as dívidas, então ao ir liquidando as dívidas não assuma novas parcelas desnecessárias. 

 

Nós podemos te ajudar!

 

No Brasil infelizmente é muito comum a presença de cláusulas abusivas  no contrato de financiamento. O  resultado disso é o encarecimento das parcelas que acaba dificultando o pagamento. Na maioria das vezes é  possível uma negociação para que  a cobrança seja  justa e para que as  parcelas  caiam no orçamento familiar.

Se você está nessa situação e desconfia que está pagando juros abusivos no contrato de financiamento busque uma empresa especializada como O Bom Acordo!

 

Achou interessante? Você pode fazer sua análise entrando em contato com um de nossos especialistas.

 

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