Você comete esses erros comuns na hora de fazer compras parceladas?

Em período de fim de ano, é comum as pessoas se interessarem por compras parceladas, pensando em concluir o ano com chave de ouro e celebrar o Natal com muitos presentes.Infelizmente,  é  nesse  aspecto  que  mora  o  perigo,  já  que  existe  uma  série  de  erros  bem comuns que as pessoas cometem nessa altura do ano, em relação ao dinheiro gasto.
Selecionamos abaixo os erros comuns na hora de fazer compras parceladas. Você já cometeu alguns desses erros?

Fazer um planejamento financeiro incorreto

Um  dos  erros  comuns  na  hora  de  fazer  compras  parceladas  é  não  calcular  direito  o impacto  que  uma  compra  dessas  terá  no  seu  orçamento  familiar.  Acontece  com  mais frequência do que você imagina.

Isso  aumenta  ainda  mais  durante  o  fim  de  ano,  época,  na  qual,  os  brasileiros  tendem  a realizar  compras  parceladas  acreditando  que  serão  capazes  de  arcar  com  as  aquisições feitas  no  Natal,  mas  esquecem  que  o  mês  seguinte  conta  com  IPVA  e  IPTU,  além  do retorno das aulas das crianças e vários outros gastos que passam a dificultar o pagamento das prestações adquiridas, o que leva ao endividamento.

Não conferir o impacto dos juros nas compras parceladas

Outro erro clássico de quem opta por essa modalidade de compras é não conferir o impacto dos  juros  no  preço  do  objeto  adquirido  quando  ele  é  parcelado.  Muitas  vezes,  os  juros podem chegar até mesmo a dobrar o valor do objeto quando comparado o valor à vista!

Assim, o que parecia uma compra de “R$ 1.000 parcelados” termina custando R$ 1.500 ou R$ 2.000 para o comprador, que arca com pagamentos de 50%, 60% e por vezes até 100% a mais do que pagaria se tivesse fechado negócio à vista.

Compras parceladas em muitas vezes é mau sinal, muita  gente  considera  um  maior  número  de  parcelas  um  sinal  positivo  para  fechar  um negócio. Afinal,  uma  TV  nova  de  R$  4.000  sai  em  12  parcelas  de  R$  525  e  isso  é  uma pechincha,  certo?  Na  verdade,  não,  já  que  com  essas  condições,  a  TV  nova  terminará custando R$ 6.300, um acréscimo de 57% do preço à vista.

Em compensação, essa mesma TV em 6 vezes sai em parcelas de R$ 800, um valor mais alto que as parcelas anteriores, mas que vai resultar num valor total de R$ 4.800, apenas 20% a mais do que à vista, sendo um negócio mais atraente.

Parcelar suas compras não é necessariamente ruim, mas quanto menos parcelas, menos juros serão incididos no valor de compra e melhor vai ser para o cliente. Além disso, quanto mais parcelas, maior o risco de inadimplência e eventuais problemas jurídicos posteriores.

Comprometer muito da renda mensal em parcelas

Segundo pesquisas, a população de mais baixa renda do país costumam ter cerca de 36% das suas faturas de cartão de crédito destinadas para o pagamento de compras parceladas.
Em  relação  à  renda  mensal  de  cada  família,  as  mesmas  pesquisas  indicaram  que  a população  mais  pobre  gasta  cerca  de  10%  do  seu  rendimento  mensal  com  parcelas  de compras, um porcentual altíssimo. Na classe média esse porcentual é de 8%, enquanto na classe mais abastada, a porcentagem gira ao redor dos 4%.

Segundo especialistas, o ideal é que a pessoal não comprometa mais do que 5% da sua renda mensal com o pagamento de compras parceladas, para não correr um risco grave de endividamento.

Erros  comuns  na  hora  de  fazer  compras  parceladas como  esses  costumam  ser rotineiros para as pessoas que tem o hábito de usar cartão de crédito ­ e não é preciso ter vergonha disso. Basta estudar e se preparar para que eles não se repitam.

 

Porém, as vezes, por mais que tenhamos força de vontade, não conseguimos resolver certas situações sozinhos. Isso é o caso de quem paga por um parcelamento do financiamento de um veículo. Muitos não sabem, mas as empresas financeiras e bancos incluem em seus acordos de financiamentos veiculares, diversas cobranças indevidas como Taxas Irregulares, Tarifas Excessivas e valores de Juros Abusivos que aumentam o preço final da operação sem que você perceba. Contudo, esses valores tanto podem como devem ser eliminados do seu financiamento, e para isso, nada melhor do que a ajuda de uma consultoria especializada.

 

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