Emprestei meu nome e ficou sujo: E agora?

Emprestei meu nome e ficou sujo: E agora?

Acumular  dívidas  é  um  risco  a  que  estão  sujeitos  todos  os  consumidores, resultando em ter o nome sujo.  Falta  de  experiência, descontrole financeiro, compulsão para comprar – vários são os motivos que levam as pessoas a contraírem dívidas e perderem o sossego com cobranças e limitações de crédito. Veja agora cinco motivos para organizar as suas finanças e limpar o seu nome agora mesmo! Mas a questão é: e quando essa dívida que você está correndo o risco de ter seu CPF sujo não é sua?

 

Isso é mais comum do que você pode imaginar. Um estudo feito pela CNDL e o SPC Brasil estima que 3 em cada 10 brasileiros fazem dívidas em nome de terceiros. Hoje, falaremos sobre as consequências por trás dessa prática.

 

Para que as pessoas emprestam o nome?

 

Bom, você deve estar pensando ‘emprestar nome? isso nem existe’. Sabe aquele ato de emprestar seu cartão de crédito para um amigo ou familiar? pois bem, isso já se caracteriza como se você estivesse emprestando o seu nome para outra pessoa adquirir uma dívida.

 

Agora imagina, você empresta seu cartão para alguém, comprar alguma coisa, e essa pessoa não arca com os pagamentos, como fica sua situação sendo que essa dívida está ativa em seu CPF? Entendeu a gravidade da situação agora?

 

O que acontece se a pessoa para quem você emprestou o nome não pagar a dívida? 

 

Sabemos que às vezes pode ser complicado você sair dizendo não para seus familiares que pede um favor. Mas as vezes ser chato pode salvar seu bolso e sua vida financeira. Pois caso essa dívida nova adquirida em seu Cartão não seja paga, você será o responsável pelo pagamento da mesma, e se isso não ocorrer é seu nome que vai entrar para a lista de inadimplência.

 

Para o mercado, o único responsável pelo pagamento é quem emprestou o nome para a realização daquela atividade, não tem como a instituição saber se foi você ou um parente seu.

 

Confira alguns dos possíveis impactos causados pela inadimplência:

 

  • nome sujo nos órgãos de proteção ao crédito;
  • impossibilidade de pegar novos empréstimos e financiamentos;
  • dificuldade em solicitar cartões de crédito;
  • desgaste no relacionamento dos envolvidos;
  • estresse com as ligações de cobrança.

 

Emprestei meu nome, a dívida não foi paga. E agora?

Tem um famoso ditado que fala “Agora senta e chora”. Pois saiba que a situação é bem complicada, mas pode ter algumas “alternativas” antes de aceitar assim. Confira algumas dicas que podem ser úteis:

  • Uma conversa sincera com o responsável pela dívida — Sente e converse. Tenta entender o motivo que levou ao não pagamento, após isso explique como isso pode impactar negativamente na sua vida financeira.
  • negociação com o credor — como já mencionamos, a dívida é legalmente sua, sendo assim, caso não obteve sucesso na conversa com o responsável pela dívida, o próximo passo é entrar em contato com o credor para tentar achar uma solução mais acessível, e após isso, repassar para o responsável. .
  • novo acordo — repasse as informações para a pessoa responsável e, se for necessário, verifique a possibilidade de você realizar o pagamento e receber depois do responsável, seja em parcelas curtas ou de qualquer outra forma, o importante é esse valor voltar para você e não sair no prejuízo.

Por que emprestar meu nome não é uma boa ideia? 

 

Como podemos perceber, o único prejudicado da história vai ser você caso a pessoa não arque com a dívida. Por isso, nós recomendamos que você evite ao máximo ficar repassando assim seu cartão para os outros, mesmo que seja próximo.

 

Entretanto, se não existir alternativa após já ter cometido esse erro, separamos algumas medidas que ajudam a evitar aborrecimentos. 

 

Formalize o acordo

 

Pode parecer estranho pedir para um parente assinar um documento. Mas serve de garantia para que, caso o pagamento não seja feito, você consiga buscar seus direitos na justiça. Contrato, notas promissórias e recibos, entre outros recursos, podem ser aproveitados.

 

Estabeleça prazos 

 

É interessante combinar o pagamento para alguns dias antes do vencimento da fatura ou do boleto. Dessa forma, em caso de imprevistos, fica mais fácil encontrar uma solução a tempo e evitar maiores problemas.

 

Verifique se a pessoa vai ter condições de arcar com o compromisso

Sabe quando o banco ou a loja realiza uma análise de crédito antes de emprestar dinheiro para alguém? Pois é, essa é uma medida para garantir que a pessoa tenha condições de fazer o pagamento corretamente.

 

Dívidas geram outros comprometimentos

Uma pessoa com nome sujo fica impossibilitada de abrir conta em banco, de conseguir empréstimos em algumas instituições, adquirir cartão de crédito e de realizar várias outras tarefas que têm relação com o seu crédito pessoal. Corre o risco de ficar malvisto em escolas particulares, entre os funcionários de sua empresa, entre os amigos e vizinhos. Se a pessoa é conhecida por não saldar seus débitos, terá dificuldades em conseguir até empréstimos informais e fazer compras a prazos com conhecidos e estabelecimentos mais transigentes. Por esse motivo também é importante organizar as finanças e limpar seu nome agora mesmo!

As dívidas são como uma bola de neve – que vão crescendo sempre mais e comprometendo ramos diversos da vida de uma pessoa. Faça de tudo para se livrar delas e reorganizar suas finanças!

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