Se está pensando em solicitar um empréstimo, é porque realmente precisa, e nesse momento é importante ver as coisas com clareza para tomar decisões certeiras e não se prejudicar lá na frente. Isso porque o empréstimo financeiro pode ser prejudicial se não analisar pontos necessários no momento da contratação.
Por isso, vamos te mostrar o caminho que deve seguir e como tomar decisões certas para não ter dores de cabeça e maiores problemas financeiros, como o endividamento.
De acordo com o Índice FinanZero de Empréstimo, um dos principais motivos que levou as pessoas a solicitarem empréstimo em abril deste ano foi para realizar pagamento de dívidas. Levando isso em consideração, separamos algumas dicas que vão te ajudar a passar por essa etapa.
Quando é a hora de solicitar um empréstimo?
Ninguém melhor que você mesmo para entender seu momento financeiro e conseguir saber que não existem mais alternativas, a não ser solicitar um empréstimo. Mas tirando isso, existem outros motivos para tentar um empréstimo além de pagamento de dívidas.
O empréstimo pode ser uma boa alternativa para quem deseja investir em algo de valor elevado, mas não possui uma reserva financeira para o objetivo em questão. Então, existe a possibilidade de recorrer a alguma linha de crédito que permita a livre utilização do dinheiro. Desse modo, a tomada de empréstimo pode valer a pena para quem deseja:
- iniciar um novo negócio;
- quitar dívidas e limpar o nome, desde que a taxa de juros seja inferior à cobrada na dívida vigente;
- financiar estudos;
- adquirir um imóvel ou automóvel;
- reformar a casa ou negócio;
- antecipar a compra de algo que seja considerado de suma relevância, como um equipamento para trabalho.
1- Planejamento financeiro é indispensável
Imagine que você pediu um empréstimo de R$ 2 mil para quitar as dívidas de cartão de crédito e pagar em 5 vezes. Porém, acontece um imprevisto e você precisa usar o limite do cartão de crédito.
Então nesse caso, além do empréstimo que precisa pagar, você terá o valor da fatura para pagar no mês seguinte. Então é bem possível que vire uma bola de neve e se prenda em dívidas, gerando juros.
Pensando a longo prazo, esses juros continuam a correr sempre que você atrasa ou deixa de pagar, fazendo com que uma conta de 3 mil reais (considerando empréstimo e mais mil de juros) se torne de 5 mil reais.
Então, antes de solicitar um empréstimo, pense bem na sua realidade financeira, simule o valor das parcelas e tente encaixar nas suas planilhas das finanças, para ver se consegue entrar na sua realidade.
2- veículo com garantia nem sempre é a melhor opção
Algumas pessoas decidem por essa modalidade por ser um pouco mais acessível financeiramente com taxas de juros menores. Porém, em contrapartida, os bancos cedem com maior facilidade sabendo que o veículo está como garantia, e provavelmente deverá pagar corretamente.
Sendo assim, o pagamento depende da organização financeira, influenciando na maneira como você paga as contas. Então uma dica que damos é realizar uma simulação e considerar os meses que vai durar os pagamentos e inclua juros. A partir desses dados, você consegue se organizar melhor e definir como serão as coisas nos próximos meses.
Porém, se você utiliza o seu carro como meio de trabalho, talvez esse empréstimo não seja a melhor opção. Afinal, se ocorrer algum problema e você perder o veículo, também perde o seu trabalho, tornando tudo ainda mais complicado para se recuperar.
Ou seja, não basta organizar as contas, é preciso fazer a simulação, considerar opções e ver os impactos que isso pode causar.
3- Entenda tudo o que está em contrato
Se você é daqueles que “aceita os termos e condições” sem ler o que está escrito ali, pode acabar com muitas surpresas.
A realidade é que mesmo as instituições mais sérias têm contratos que devem ser lidos e compreendidos na íntegra antes de receberem uma assinatura. Futuramente, isso pode evitar muitas dores de cabeça.
Neste cenário, avalie se:
Dá para antecipar parcelas;
Como o pagamento antecipado funciona;
Quais são as taxas de juros, todas elas;
Como funciona o gerenciamento das parcelas;
O que acontece em caso de atrasos de pagamento, etc.