7 dúvidas comuns no financiamento veicular

7 dúvidas comuns no financiamento veicular:

Sendo um dos negócios práticos e amplamente vistos atualmente, ainda existem  dúvidas comuns no financiamento veicular que deixam muitos consumidores perdidos no momento de assinar um contrato ou avaliar uma oportunidade. 

Dessa forma, reunimos aqui tudo o que você pode estar se questionando sobre o tema. Logo, é possível evitar erros na hora da esperada compra ou mesmo se preparar para os pagamentos dos próximos meses. Confira! 

1-Principais tarifas cobradas no financiamento (legais) 

Primeiramente, vamos a alguns custos que estarão presentes no seu contrato, seguindo a lei para financiamentos: 

  • IOF: imposto sobre as operações financeiras que é direcionado ao governo, sendo uma taxa única de 0,38% + 3% anual, sobre o valor do veículo; 
  • Tarifa de Avaliação do Bem: se você for fazer negócio com o seu veículo, o banco pode cobrar uma taxa para avaliá-lo; 
  • TAC: a tarifa de abertura de cadastro só pode ser cobrada se você não tiver um relacionamento com o banco, caso contrário, é abusiva. 

Cabe destacar que pode haver cobrança de outras tarifas, sendo necessário observar cada contrato. 

2- Dúvidas comuns no financiamento veicular: existe idade mínima ou máxima 

Essa é uma questão pouco discutida pelos bancos. Isso porque, segundo a legislação geral, não existem nenhuma lei que determine idade mínima/máxima. 

Ao mesmo tempo, o Código de Defesa do Consumidor fala sobre a não discriminação baseada na idade. 

Entretanto, a regra geral (e interna) das instituições financeiras é que a idade mínima é de 18 anos (mais facilmente aos 20), onde é observado relações de trabalho e renda. 

Já a idade máxima é de 70 anos, considerando a expectativa de vida do brasileiro. Nesses casos, é comum que o banco solicite um avalista com parentesco de primeiro grau com o financiador. 

3- Fatores que alteram os juros

Entre as dúvidas comuns no financiamento veicular se refere as taxas e o que altera o valor pago ou definido em contrato. Sendo assim, os principais fatores são: 

  • Idade do veículo: em geral, quanto mais velho o carro, mais caro os juros, já que ele tem maiores chances de apresentar defeitos; 
  • Parcelas: o parcelamento altera os juros, assim, se dividir em mais vezes, as taxas tendem a aumentar; 
  • Entrada: muitos bancos só realizam financiamento com entradas, outros não. De qualquer maneira, ao dar esse valor, os juros costumam ser menores. 

Da mesma forma, muitos bancos avaliam o score de crédito, uma forma de considerar o consumidor como bom ou mau pagador. Logo, scores mais altos, frequentemente, recebem ofertas melhores, com juros menores. 

4- Adiantamento de parcelas entre as dúvidas comuns no financiamento veicular 

O adiantamento de parcelas é uma possibilidade, bastante comum com o fim do ano, quando muitos trabalhadores recebem o 13º salário, das férias e outros montantes. 

Nesse caso, cada instituição pode fazer isso de uma maneira. A mais comum delas é através dos boletos, pagando as últimas parcelas. 

Inclusive, ao fazer isso, você tem o abatimento dos juros. Já que o pagamento é realizado antes da data de vencimento. Esse abatimento é sempre proporcional, reduzindo o custo total do seu veículo. 

5- Posso financiar um carro se já tiver um empréstimo ou outro financiamento 

Essa é uma dúvida bastante comum, mas a resposta pode variar bastante. 

Na regra geral, um empréstimo/financiamento não impede outro. Mas é preciso que os valores, somados, não comprometam mais que 30% de quanto você ganha. 

Essa é uma medida que visa evitar o atraso nos pagamentos das parcelas e outros problemas, já que comprometer demais o orçamento pode gerar alguns prejuízos. Em alguns casos, os bancos reavaliam o empréstimo que já existe, reajustando os valores. 

Dessa forma, também existem algumas exceções. Por exemplo, se você tiver um score muito alto ou já tiver pagado mais da metade do empréstimo/financiamento, o próximo serviço pode comprometer até 50% da renda. Isso porque, em teoria, logo você terminará aquela parceria. Em todo caso, é preciso avaliar o que realmente é benéfico para o seu bolso. 

6- O que acontece se deixar de pagar as parcelas? 

Com as crises que assolam o país, elevando o desemprego, muitos deixam de pagar os financiamentos. Afinal, há outras preocupações vigentes. 

Quando isso acontece, o banco entende que você está em posse de um bem que (ainda) não lhe pertence. Como resultado, pode solicitar a busca e apreensão do veículo

Isso pode ser nos primeiros dias após o primeiro atraso ou mesmo demorar meses. Já que cada instituição financeira segue uma burocracia interna. 

Entretanto, isso não é interessante nem para você, nem para o banco. Então, se notar que as contas não estão fechando, o ideal é conversar com a instituição o quanto antes, buscando maneiras de regularizar essa condição. 

Geralmente, os bancos oferecem novos contratos de financiamento (o que também eleva os juros, reduzindo valor mensal da parcela). Portanto, avalie cuidadosamente se vale a pena antes de assinar qualquer documento. 

7- Juntando renda e autônomos entre as dúvidas comuns no financiamento veicular 

Por fim, vale dizer que você pode declarar a sua renda com a de terceiros na hora de fazer um financiamento. Essa medida é comum para conseguir veículos melhores e mais novos ou evitar negativas do banco.

No caso, é preciso que a relação seja de união estável ou casamento. Não sendo válido para irmãos, pais ou outros. 

Além disso, autônomos podem realizar financiamento de veículos normalmente, desde que cumpra com os requisitos solicitados pela instituição financeira. Como score, valor de entrada, etc. 

Dessa forma, ao contrário do que muitos pensam, o financiamento não se trata de um serviço difícil de ser acessado, mas burocrático. Ou seja, existem regras e etapas a serem cumpridas. 

No caso dos autônomos, por exemplo, é comum que as particularidades de um empréstimo/financiamento sejam as mesmas de pessoa jurídica. Como resultado, é comum que os bancos solicitem extratos bancários, para comprovar a renda. 

Enfim, é importante que, antes de fazer qualquer negócio, você tire todas as suas dúvidas sobre o funcionamento e contrato. Isso vai te ajudar a manter as contas em dia, ter o seu bem em mãos e resolver qualquer questão que surgir no caminho.

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