Quite sua dívida com o banco: dicas de negociação

Quite sua dívida com o banco: dicas de negociação

Quite sua dívida com o banco: essa é uma das principais dúvidas quando o consumidor entra no vermelho. Já que sair desse ciclo de juros não é fácil e, muitas vezes, o valor é triplicado rapidamente.

Pensando nisso, separamos aqui as principais dicas para começar a organizar essa conta e conseguir sair da negativação o mais rápido possível. Confira!

1- Descubra quanto sua dívida vale

O primeiro passo para considerar uma dívida é entender o real valor. Algo que pode ser um pouco complicado se estiver negativado há algum tempo.

Na prática, você precisa avaliar quanto começou a dever e a quanto chegou à conta.

Por exemplo, imagine que você tinha uma fatura no cartão de crédito no valor de R$ 400 e não conseguiu pagar. Geralmente, nos primeiros dias após o não pagamento, a taxa costuma ser bem alta.

Como resultado, em poucos dias, os juros podem ter chegado a R$ 100 e continuam subindo. Ou seja, os juros são acrescidos a partir do valor atualizado da fatura.

O resultado é que, ao atrasar em 30 dias, por exemplo, ao invés de pagar R$ 400, você estará pagando mais de R$ 600.

Sendo assim, avalie o valor que deixou de pagar (o original) e qual a diferença da conta atual. Claro que haverá juros a serem pagos, mas isso facilita o processo de negociação.

2- Considere o seu orçamento atual: quite sua dívida com o banco

Agora é hora de entender qual o seu orçamento. Ou seja, o quanto ganha, contas que são pagas mensal ou semanalmente, quanto fica na sua conta ao final do mês e assim por diante.

Suponha que você ganhe R$ 1500 ao mês e tenha as seguintes despesas:

  •       Aluguel: R$ 500
  •       Energia e água: R$ 100
  •       Internet: R$ 100
  •       Mercado: R$ 400

Considerando apenas esses custos, fica R$ 400 na conta. Provavelmente, esses serão destinados a outros gastos, como combustível ou ônibus, uma saída no final de semana, etc.

Ou seja, “sobrar” é quase impossível. Logo, é necessário reavaliar seus gastos para conseguir economizar um pouco.

Sabendo de tudo isso, você consegue entender quanto consegue poupar ao mês.

3- Veja se existem ofertas de negociação

Se você está negativado, o banco, terceiros ou mesmo plataformas de crédito podem ter acordos interessantes. No Serasa, por exemplo, os parceiros disponibilizam condições especiais de ofertas com descontos. Tanto para pagamentos à vista quanto parcelados.

Principalmente para dívidas antigas e com valores altos, essas podem ser opções que vão caber no seu bolso.

Inclusive, mesmo que você não aceite essas condições, pode ser interessante saber quais estão sendo oferecidas a você.

Aqui vale informar que muitas instituições financeiras “vendem” as dívidas dos clientes para terceirizadas.

Justamente por isso, o banco deixa de ligar para você e outras empresas começam a entrar em contato. Geralmente, escritórios de advocacia e assim por diante.

Nesses casos, pode ser que você encontre algumas opções de negociação, mas é melhor ficar atento antes de aceitar qualquer acordo. Verifique todas as opções!

4-  Converse com o banco

Tomar a iniciativa e conversar com o banco é uma opção que precisa entrar na sua lista de coisas a serem feitas.

Se você já tentou conversar antes e não deu certo, tenha em mente que, para a instituição financeira, não é interessante que essa conta continua a crescer.

Logo, é importante tentar novamente e manter a calma.

A princípio, mostre para o banco que você está disposto a negociar e veja quais são as opções disponíveis, aquelas que o banco está oferecendo.

Em seguida, considere essas opções e converse sobre o que você realmente pode pagar, sobre o valor inicial e o valor de juros que estão sendo cobrados e assim por diante.

A ideia é conversar de forma franca, sem aceitar acordos absurdo e que não possam ser cumpridos. Ou seja, só aceite a negociação se realmente puder arcar com aquele valor.

Em alguns casos, pode ser mais interessante esperar mais um tempo, guardar o dinheiro e dar um bom valor de entrada, reduzindo o total a ser pago.

5-  Quite sua dívida com o banco: não faça mais dívidas

Um erro comum é fazer uma nova dívida para quitar a antiga.

Por exemplo, muitos brasileiros fazem um financiamento ou empréstimo para tentar quitar a dívida. O problema é que pagam aquela conta e acabam com uma nova, muitas vezes com valor superior a antiga.

Claro que, em alguns casos, isso pode funcionar e até garantir uma ordem na vida. Mas, na maioria das vezes, isso prejudica ainda mais as finanças.

Neste aspecto, o ideal é organizar tudo e evitar qualquer outra solicitação de crédito. Faça as contas, converse com o banco e tente resolver de outras formas.

Caso tenha várias dívidas, comece por aquelas que tem um juros maior (para quitar e evitar que aumente), para depois seguir para as mais baratas.

Dívida caduca: o que significa

Se você está no vermelho já deve ter escutado algo sobre uma dívida caducar depois de 5 anos. Mas é preciso entender exatamente o que isso quer dizer, já que muitos entender de forma equivocada.

Na prática, o que acontece é que, após 5 anos de dívida aberta, a empresa credora deve retirar seu nome dos órgãos de crédito, como SPC e Serasa.

Entretanto, o credor ainda pode cobrar esse valor de forma extrajudicial.

Neste aspecto, o seu score de crédito aumenta, mas a dívida continua existindo e você ainda será cobrado por isso.

Além disso, há dívidas que prescrevem em 1 anos, como serviços de seguradoras, mas também outras que prescrevem em 2, 3 e 10 anos.

As exceções, que não prescrevem, são as dívidas são aquelas de ordem municipal, estadual e federal. Neste caso, as dívidas se tornam “ativas”.

Cabe destacar que, se você fizer um novo acordo e não arcar com o contrato, vale essa nova data, não a “antiga”.

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Mantenha a organização das finanças o ano todo seguindo essas dicas

Mantenha a organização das finanças o ano todo seguindo essas dicas

Manter a organização das finanças o ano todo é uma das tarefas mais difíceis para alguns brasileiros. Afinal, o problema não está em começar o ano, mas em garantir que os meses se mantenham tranquilos e que tudo fique em ordem. 

Justamente por isso, aqui você vai conhecer as melhores dicas para realizar um planejamento efetivo e sustentável. Sem pegadinhas e pronto para as surpresas! 

1- Organize tudo 

Primeiramente, você precisa organizar “a casa” para que tudo aconteça de forma ordenada. 

Neste caso, o primeiro passo é aproveitar o mês no qual está para colocar tudo o que puder em ordem. Neste momento, o foco não está em tentar pagar todos os atrasados ou economizar tudo o que puder. 

Então, você vai seguir esses passos: 

  • Coloque todas as suas despesas no papel; 
  • Se tiver dívidas, anote também, tudo com os valores; 
  • Tenha uma tabela mensal e coloque os gastos fixos nessa planilha; 
  • Veja quais são as contas que vão ocorrer futuramente, como licenciamento de veículos. 

Depois de organizar tudo isso, você terá um panorama geral das coisas. 

2- Organização das finanças o ano todo: listas indispensáveis 

Seja você um amante de compras de saídas para lugares incríveis ou mesmo se quiser finalmente viajar e curtir um final de semana em total tranquilidade, vai precisar de uma lista. 

Basicamente, a ideia é criar um esquema do que você quer e daquilo que você precisa, tudo por ordem de prioridade e considerando o longo prazo. 

Por exemplo, suponha que o seu microondas esteja ruim e quase parando de funcionar, isso deve ir pra lista. O mesmo vale para a roupa, ida a um restaurante que gosta e assim por diante. 

Em seguida, você vai pegar tudo o que colocou nessa lista e que envolve gastos financeiros e considerar a prioridade. 

Se você tem mais calças para trabalhar, o microondas é mais valioso que uma nova calça. 

Agora, comece a colocar todos esses itens na sua planilha ao longo do ano, sabendo que existem limites para o que vai conseguir comprar. 

Talvez, você não consiga ir em um show bacana no próximo fim de semana, já que isso vai comprometer o limite do cartão de crédito. Mas pode reservar para as férias que vai tirar lá em setembro. 

Inicialmente, isso pode parecer um pouco radical demais, porém, se não fizer dessa maneira, o ano todo vai ser “ladeira abaixo”, com as dívidas correndo atrás de você. 

3- Reservas de emergência e a felicidade que mora na tranquilidade 

Um dos segredos para ter a organização das finanças o ano todo é saber que imprevistos acontecem. Isso é natural! 

Por outro lado, também é natural estar previamente preparado para isso, considerando que nem tudo realmente está sob nosso controle. 

Dessa forma, as reservas de emergência servem para suprir esses momentos imprevisíveis sem comprometer todo o seu planejamento. 

No exemplo acima, se você tem um fogão, consegue passar algum tempinho sem o microondas. Mas se tem um único tênis para trabalhar, e ele rasga todo, não dá para ficar esperando muito. 

Aqui existem diversas maneiras de você atuar. 

Por exemplo, você pode se comprometer a pagar toda fatura do cartão de crédito, não usar mais e deixar para emergências. Em simultâneo, faz uma caixinha na sua conta bancária. 

Acredite, não é preciso economizar muito e, aquilo que tiver, vai ajudar a respirar melhor a noite. 

Lembrando que as emergências não são aquelas compulsões por fast food no meio da noite, por preguiça de cozinhar. Mas sim um pneu que furou, um tênis perdido, a geladeira que queimou, um remédio ou consulta, etc. 

E é aqui que acontece: a felicidade mora na tranquilidade. 

Quando começar a seguir essas dicas e estar preparado para eventos especiais, será capaz de se sentir melhor. Afinal, sabe que tem para onde “correr” se for necessário. 

4-  Metas e dívidas em aberto: é hora de garantir a organização das finanças o ano todo 

Essa dica se divide em duas partes. 

Para começar, você precisa definir quais são as suas metas desse ano. Desde viajar nas férias, sair no Natal, fazer uma grande compra ou mesmo pagar tudo e ter alguma reserva no banco. 

Em um segundo momento, é hora de refletir sobre as dívidas que estão em aberto. 

Assim, veja de que são essas contas, quando aconteceram, o valor e o quanto pode pagar por elas até a quitação. Caso o credor ofereça condições interessantes, pagar a vista também pode ser uma opção. 

De qualquer maneira, não faça nenhum acordo se não tiver certeza que pode arcar com ele a longo prazo. Mais vale uma conta dividida em 12 vezes, mas que não pesa no bolso, do que aquela você vai atrasar no terceiro mês. 

Com essas observações, você saberá qual o melhor caminho a seguir e pode definir quais são os passos para alcançar suas metas. 

Se o seu foco é ter R$ 3 mil guardado ao final do ano, veja quanto precisa guardar ao mês ou por semana, e já comece a colocar o plano em ação. 

Importante 

É nesse momento que você vai começar a restringir seus gastos, evitando compras desnecessárias e adotando um estilo de vida condizente com o seu salário. 

Ao mesmo tempo, se tem um negócio próprio, divida o pessoal do profissional e organize tudo. Cada um em seu bloco. 

5- Dicas finais: é hora de manter tudo o que conquistou 

Depois de seguir as dicas acima, é provável que esteja em uma condição melhor. Geralmente, o processo de mudança dói no início, mas se torna prazeroso a longo prazo. 

Como o foco aqui é organização, nem sempre será fácil e haverá muitas tentações. 

Por isso, é interessante usar apps que facilitem essa organização e quadros sempre a vista com os seus objetivos. 

Tudo isso para não esquecer que aquilo que você faz agora impacta no futuro e pode comprometer o seu grande plano. 

Lembre-se de também atualizar as planilhas, considerar mudanças que sejam positivas para o seu financeiro e iniciar uma avaliação dos seus gastos fixos. 

Você pode descobrir que dá para organizar mais ou mesmo redirecionar melhor o seu dinheiro. 

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Conta bancária conjunta e os cuidados na finanças

Conta bancária conjunta e os cuidados na finanças

Aqui vai uma pergunta para os casais, vocês têm ou já tiveram uma conta conjunta? Ou algum momento já cogitou abrir uma?

Algumas pessoas conseguem ver isso como uma forma de oficializar o plano de vida no futuro a dois do casal. A conta conjunta é diferente das tradicionais, onde cada pessoa tem a sua senha e seu cartão. Na conta conjunta as duas pessoas têm seu nome no cadastro, podem ser casais ou até mesmo pais com filhos. É possível fazer a abertura tanto de conta poupança, como corrente ou até mesmo as duas juntas.

Antigamente era muito mais utilizado essa opção, quando apenas uma pessoa no casal trabalhava e era responsável pelo sustento, e essa forma facilitava e funcionava bem. Hoje em dia, ambos trabalham ou então tem alguma forma de renda para viver, sendo assim não é mais tão utilizada, principalmente com relação aos casais mais jovens.

Existem dois tipos diferentes de conta conjunta, que são: solidária e não solidária. Mais para frente explicaremos melhor sobre cada uma delas. Logo quando se ouve conta conjunta já se pensa logo que pode ser movimentada por qualquer um dos titulares, e não está errado esse pensamento. Porém esse tipo de conta é a que chamamos de ‘solidária’, que por fim das contas pode ser movimentada por cartão de débito, cheque ou então internet banking.

Porém, existe também outra opção que dá mais segurança para as duas partes, que é a ‘conta conjunta não solidária’. Nessa opção, os dois conseguem fazer movimentação em acordos por meio de um cheque assinado por todos, pela internet, também com a assinatura digital dos dois, e presença do casal na agência bancária mesmo.

Outro ponto importante a se mencionar é que na conta conjunta é preciso que as duas partes estejam presentes para abri-la, com os documentos pessoais para registrar assinatura no contrato. Mesmo com toda segurança e garantia, nem sempre é um bom negócio ter a conta em conjunto, principalmente se esse assunto ainda é um tabu para os dois, é preciso os dois estarem bem alinhados com relação a esse assunto. 

Conta Conjunta e educação financeira

Sabe o “Na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza..” será que é realmente assim mesmo que funciona? 

São recorrentes os casos em que um familiar vem a falecer e, apenas neste momento, é descoberto o montante das dívidas deixadas por ele aos seus herdeiros.

Pouco se fala sobre dinheiro dentro das relações e este também é um problema que leva ao fim de muitos relacionamentos.

Quando  não temos um gerenciamento sobre as finanças, nos tornamos  bastante suscetíveis, caindo frequentemente no impulso de comprar, gastando dinheiro com coisas desnecessárias. 

Consequentemente, essa  falta de controle faz com que  o  dinheiro acabe antes do fim do mês ou de pagar as contas fixas e na ausência de controle da renda e das despesas,

As dívidas se tornam inevitáveis, e o não pagamento delas faz com que você fique  inadimplente,  tornando a situação financeira ainda mais complicada. Nessa etapa, é possível que  você basicamente trabalhe para pagar suas dívidas e contas essenciais, se tornando refém das dívidas,  sem a possibilidade de reservar dinheiro  para os momentos de diversão e lazer.

Posso abrir uma conta conjunta sem ser casado?

Segundo o Banco Central, não é preciso ser casado ou estar em um relacionamento para conseguir abrir uma conta conjunta. Na realidade, a abertura depende das seguintes normas:

  • Casais de “papel passado”;
  • Pessoas em união estável;
  • Pessoas que apenas moram juntas (conviventes);
  • Namorados;
  • Amigos e grupos de amigos;
  • Familiares (pais, filhos, irmãos, etc.) e parentes (tios, primos, etc.);
  • Sócios de empresas;
  • Membros de associações, coletivos e entidades sem fins lucrativos em geral;
  • Quaisquer pessoas maiores de 18 anos que queiram abrir uma conta conjunta, independentemente do motivo.

Outra ponto que talvez você não saiba é que uma pessoa pode ter sua conta individual e também participar de outras contas conjuntas.

Mas e o dinheiro que está na conta, é de quem?

Perante a lei, o dinheiro que estiver ali na conta pertence a todos os titulares. A única coisa diferente é a movimentação, como bem citamos acima já existe a modalidade solidária e conta fracionária. Sendo assim, todos podem decidir se vão optar por receber seus salários nessa conta ou então realizar o recurso de transferências. Dito isso, é importante todos saberem que:

O saldo dela é compartilhado entre todos os titulares, podendo ser movimentado livremente (conta solidária) ou mediante autorização (conta fracionária).

Como abrir uma conta conjunta?

Para abrir uma conta conjunta, você deverá seguir os mesmos passos de abertura de uma conta individual que qualquer instituição financeira coloca como regra, a única diferença é que deverá ser entregue a documentação de todos os titulares que participaram da conta conjunta.

De modo geral, as instituições que oferecem essa modalidade costumam solicitar documentos pessoais como CPF, RG, comprovante de residência e também um comprovante de renda. E sem esquecer que esses documentos devem ser fornecidos por todos os titulares da conta conjunta, seja pessoalmente ou então pela internet.

Além disso, os agentes financeiros podem exigir que todos os responsáveis preencham um formulário para concluir a abertura da conta. Também existem instituições financeiras que permitem que um cliente adicione titulares à sua conta individual, transformando-a em uma conta conjunta.

Para avaliar se é uma boa opção ou não a conta conjunta só você mesmo poderá dizer isso. Além deste temos outros conteúdos aqui em nosso Blog com dicas sobre saúde financeira, análise se juros abusivos, revisão contratual e Busca e Apreensão.

 

 

Cheque Especial: Por que deve evitar esse recurso?

Cheque Especial: Por que deve evitar esse recurso?

De todas as opções disponibilizadas pelas instituições brasileiras, o cheque especial sem sombra de dúvidas é uma das mais utilizadas no Brasil. Por mais que seja uma modalidade bem utilizada, muitas pessoas não têm conhecimento de como funciona e principalmente suas regras.

Por isso, trouxemos esse conteúdo completo para explicar quais as vantagens e os pontos de atenção do cheque especial, umas das modalidades financeiras mais conhecidas do brasileiro.

Como você acha que o brasileiro relaciona o próprio dinheiro? É interessante se questionar sobre isso. Recentemente uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) apontou que 12 milhões de brasileiros têm dívidas em diferentes modalidades financeiras, e a principal delas é o Cheque Especial.

A ideia do Blog do Bom Acordo é bater um papo com você, dar dicas e apontar a direção certa financeira que você deve seguir para deixar sua vida mais tranquila. A seguir falaremos sobre tudo que engloba o Cheque Especial, limite de conta, taxas e benefícios. Confira a seguir!

O que é Cheque Especial

O cheque especial pode ser considerado como um empréstimo que fica pré-aprovado, e as instituições financeiras geralmente oferecem aos clientes como se fosse uma “cortesia”. Sendo assim, esse valor fica disponível no aplicativo para ser utilizado quando o cliente achar necessário.

Geralmente essa opção é mais utilizada quando o saldo da conta para pagamento dos boletos mensais não é suficiente. Dessa forma, a funcionalidade desse benefício faz com que muitas vezes o uso seja despercebido pelas pessoas. 

Como funciona o Cheque Especial

Bom, é importante deixar claro que esse empréstimo é feito de forma automática quando o dono da conta-corrente acaba esgotando todo o dinheiro da sua conta. Então após chegar no saldo negativo, a própria instituição libera certo valor para que a pessoa consiga pagar as suas contas e se restabelecer financeiramente.

Logicamente que nada é tão bom assim como parece, então ao ser liberado o empréstimo tenha a certeza que terá a cobrança de juros. Uma dúvida é com relação ao cálculo feito. É calculado de acordo com histórico de pagamento e salário. Além do mais, essa modalidade possui uma das maiores taxas de juros do Brasil.

Por que devo evitar o Cheque Especial?

Os juros do cheque especial nada mais é que o preço cobrado pelo banco pelo uso daquele dinheiro por certo tempo, costuma ficar na casa dos dois dígitos por mês, ultrapassando facilmente os três dígitos ao ano. Sendo assim, dá para imaginar o estrago financeiro que isso pode causar na vida de uma pessoa. O mais recomendável é que só se utilize dessa alternativa em situações de emergências e nunca como uma forma de complementar a renda.

Sabemos que imprevistos acontecem na vida pessoal, porém, é possível minimizar os danos causados pelo uso desta cara ferramenta procurando saber, de antemão, quais as taxas de juros cobradas pela instituição a qual se é cliente.

Se eu não pagar o cheque especial, o que pode acontecer?

Como qualquer outro empréstimo, esse não é diferente e você terá consequências caso isso aconteça. Você poderá ter o nome sujo e ficar impedido de ter acesso a novas linhas de crédito. Isso sem falar na taxa elevada de juros que seja incluso, a cada dia de atraso que tiver, vai virando uma bola de neve até não ver mais saída.

 Juros do cheque especial: como calcular e por que é tão alto?

Por último, mas não menos importante, vamos falar um pouco sobre a taxa de juros. Embora existam instituições financeiras que oferecem alguns dias para a utilização do cheque especial sem que seja cobrado o juros, após passar esse período, as taxas podem chegar a mais de 300% ao ano, cuidado para não cair em cobranças extremamente excessivas, essa prática é considerada crime.

A melhor forma de você se livrar da inadimplência é ter maior controle sobre suas finanças pessoais. É fundamental avaliar seus rendimentos e despesas a fim de identificar onde é possível economizar e evitar gastos desnecessários até que o orçamento fique controlado. Mas sabemos que nem sempre o erro está nas nossas atitudes, muitas vezes recorrer ajuda de especialistas é a única alternativa.

 Outras alternativas em caso de endividamento

Para especialistas em economia, as medidas são bem-vindas, porém, elas não atacam o problema estrutural do alto custo do crédito no país. Para uma solução mais eficaz, ainda falta uma política de educação financeira mais firme para que os clientes sejam reeducados financeiramente.

Se estas medidas vão diminuir o número de inadimplentes no país, só o tempo dirá. Contudo, se você está passando por problemas de dívidas com cheques especiais, cartão de crédito ou até mesmo financiamentos veiculares, nós podemos te ajudar.

No OBomAcordo.com você encontra uma equipe de especialistas a postos para lhe ajudar com todo o tipo de problema financeiro como Reabilitação de Crédito para você Limpar seu nome, regularização de débitos, regularização de financiamento e revisão quitativa para que você possa pagar pelo seu financiamento apenas o valor justo. Tudo isso trabalhado por meio de Mediações Extrajudiciais que, por serem feitas fora do âmbito jurídico, garantem maior agilidade e menos burocracia para nossos clientes.

 

PIX 2023: Veja mudanças

PIX 2023: Veja mudanças

As mudanças do Pix, anunciadas pelo Banco Central em 1º de dezembro, entraram em vigor no dia 2 de janeiro de 2023. E desde então, o limite individual por transação deixou de existir, o horário noturno passou a ser personalizado e os valores das modalidades Pix Saque e Pix Troco aumentaram.

Segundo o Banco Central, essas novas regras oferecem mais segurança no pagamento, além de uma maior flexibilidade. 

Mudanças no PIX 

Fim do limite por transação

Desde janeiro de 2023, o Pix deixou de ter um limite individual por transação e passou  a valer apenas os limites diários por período (tanto diurno como noturno). Dessa forma, se o cliente preferir poderá transferir de uma vez todo o limite do período ou então realizar em diversas vezes. Já as regras para o cliente personalizar os limites do Pix não mudaram. 

Flexibilização do limite noturno

Antes dessa atualização, o período noturno, em que os limites de transferência eram mais baixos, começavam às 20h e iam até as 6h do dia seguinte. Desde a mudança, a pessoa pode escolher se o período noturno começará às 22h, e terminará às 6h.

Pix Saque e Troco

Aumento dos valores disponíveis nas modalidades. Até agora, era possível sacar ou receber como troco R$500 via Pix durante o dia e R$100 no período da noite. As quantias passaram para R$3 mil no período diurno e R$1 mil no período noturno.

Como funciona o Pix 

O Pix estreou em novembro de 2020, e desde então vem facilitando muito a vida dos brasileiros. Esse  meio de pagamento instantâneo brasileiro permite aos usuários realizarem transações em poucos segundos e garante muita segurança no processo.

Qualquer pessoa, física ou jurídica pode fazer o pix, desde que ela tenha algum tipo de conta vinculada a uma instituição financeira. Pode ser conta-corrente, poupança ou de pagamento pré-paga.

Além disso, a plataforma do Pix é integrada com a dos bancos e instituições de pagamento participantes. O usuário não precisará fazer o download de nenhum outro aplicativo que não seja o da instituição bancária na qual ele já tem a sua própria conta.

Como usar? 

O Pix tem quatro tipos de chaves:

 

  • Número de CPF ou CNPJ;
  • Número do celular;
  • Endereço de e-mail 
  • EVP, uma sequência com números e letras a partir da qual será gerado um QR Code.

 

Não é permitido usar a mesma chave em bancos diferentes. Se você usar por exemplo seu e-mail como chave do Pix no Nubank, precisará cadastrar outro tipo de chave descrita acima se quiser se cadastrar no sistema por outra instituição.

 

Golpes através do PIX

Se, por um lado, o PIX facilitou as transações bancárias e a vida dos brasileiros, por outro, tem sido ferramenta para a aplicação de diversos golpes no ambiente digital e isso não se pode negar. Os criminosos se utilizam de técnicas, como o envio de links falsos através de e-mails, SMS ou até mesmo WhatsApp, entre outras.

 

Golpes mais frequentes 

  • Clonagem do WhatsApp: Os golpistas clonam para tentar contato com parentes e amigos pedindo dinheiro. Dessa forma, utilizam algumas justificativas para enganar as pessoas fingindo situações de emergência. 

 

  • WhatsApp falso: Neste caso, os golpistas usam alguma foto da pessoa e entram em contato com familiares e amigos se passando por ela, com a justificativa de que trocou de número, e após isso pedem dinheiro. 

 

  • Ligação falsa da instituição: Essa é uma das mais utilizadas e é importante ter muita atenção. O golpista entra em contato com a vítima informando que trabalha no banco, oferecendo ajuda para o cadastramento da chave PIX, após isso, solicita uma “transferência teste” para verificar se deu certo e com isso consegue ter acesso a dados pessoais da pessoa.

 

Aprenda a se proteger
  • Coloque em seu app ou site do banco um limite diário seguro para suas transações via Pix.
  • Não realize transações através de canais que não seja direto do seu app do banco. Como por exemplo, links e páginas similares.
  • De forma alguma clique em links ou baixe arquivos recebidos por e-mail. Sabe aquele SMS estranho que recebe às vezes? Exclua! Caso seja necessário, entre em contato com seu banco para verificar a procedência das informações recebidas
  • Ative a autenticação de duas etapas;
  • Por último, mas não menos importante. Prefira passar chaves aleatórias. Imagine só um estranho com seu CPF em mãos. Golpistas podem ter facilidade em conseguir outros dados.

Os cuidados na hora de realizar as transações não devem ser eliminados.

 

Termo de Confissão de dívidas: O que é e como funciona

Termo de Confissão de dívidas: O que é e como funciona

Todo mundo em algum momento da vida já recebeu alguma ligação ou um e-mail de cobrança sobre a dívida, não é mesmo? Mas você já ouviu falar no termo de confissão de dívida? já enviou um para alguém?

O termo de confissão nada mais é que uma promessa de pagamento da dívida. No qual a pessoa que está endividada e a empresa fecha um acordo para realizar a negociação. Caso o indivíduo não arque com as responsabilidades, terá consequências sérias. 

O que significa Confissão de Dívida?

A confissão é um documento que firma o acordo entre as duas partes, empresa e endividado. Nessa confissão de dívida, deverá conter detalhes de como acontecerá essa negociação de quitação do débito em aberto.

Realmente é como se fosse uma confissão mesmo, onde aquele que deve realmente assume que possui dívidas, porém existe o interesse em pagar essas pendências. 

A pessoa que está com dívidas pode decidir enviar o documento de confissão para a empresa credora, se responsabilizando por conta própria quitar as suas pendências. Além disso, deve discriminar no documento o valor total da dívida, além das condições de pagamento que mais se enquadram na sua realidade, e quantidade de parcelas.

Porém, a empresa credora também pode tomar essa iniciativa de mandar esse termo de confissão da dívida para o endividado, a diferença é que a empresa credora estará indo atrás para tentar recuperar o valor pendente. 

Esse documento tem o mesmo valor que qualquer outro documento jurídico, contém cláusulas e também precisam de assinaturas para formalizar o acordo. E independente de qual das partes tenha tomado a iniciativa de enviar o termo, ambas as partes devem estar cientes e concordar com o acordo.

Para que serve o Termo de Confissão da dívida?

O principal objetivo desse documento é formalizar juridicamente o pedido de tentar fechar um acordo e pagar os débitos. E caso não seja cumprido esse acordo, o credor pode usar como cobranças para multas, juros e até mesmo penhora de bens.

Por isso não deve ser deixado nada de lado no momento de preencher esse documento. As principais coisas que devem conter são: o valor total e o das parcelas, as formas e os prazos de pagamento, enfim, todos os detalhes da negociação.  

Quando deve ser utilizado

O termo deve ser usado quando não existe outro documento que prove a existência da dívida. Como o termo de reconhecimento de dívida é válido juridicamente, então ele acaba se tornando a principal comprovação de uma pendência.

Uma outra alternativa a ser usada é a empresa usar o termo de confissão caso não tenha conseguido um retorno nas tentativas de cobranças por e-mail ou telefone. Dessa forma então, a empresa envia o termo de confissão.

Como o termo de confissão de dívidas pode ajudar quem quer limpar o nome? 

O termo de confissão é uma forma de negociação, sendo assim, aquele que estiver inadimplente e tentar uma negociação através disso, consegue solicitar uma limpeza de nome após sucesso na negociação.

Além disso, o inadimplente deve colocar os valores que conseguem pagar, assim como a forma de pagamento também é o melhor dia para pagamento. Porém, é importante ter comprometimento com essa negociação, ou então as penalidades serão ainda maiores. 

É por isso que hoje existem outras maneiras de negociar a sua dívida atrasada, por exemplo um acordo de dívidas. Ao realizar o acordo, você não necessariamente estará ligada com a justiça, temos formas de realizar isso de maneira extrajudicial. 

Como fazer um termo de reconhecimento de dívida? 

Para fazer um termo de reconhecimento de dívida, o mais recomendado é que você busque por um advogado que prepare o documento para você, afinal, é um contrato completo onde são necessárias cláusulas que formalizam todo o processo.  

Para começar, inclua todas as informações de identificação dos sujeitos do termo, que são: Credor (empresa que está cobrando a dívida) e devedor (pessoa inadimplente que contraiu a dívida).  

Além disso, são necessários os seguintes dados:  

1 – Identificação das partes: Nomes completo, nacionalidade, estado civil, profissão, data de nascimento, RG, CPF, CNPJ e endereços do credor e do devedor 

2 – Informações sobre a dívida: valor total, origem da dívida 

3 – Formas de pagamento da dívida: valor da entrada, valor das parcelas, dados bancários para pagamento 

4 – Prazos de pagamento: dia do mês que as parcelas serão pagas, dia do primeiro pagamento

5 – Consequências do não pagamento (descumprimento do termo de confissão): quais serão os juros de mora, multas, correção monetária, e regra para aplicar essas consequências (tempo de atraso por exemplo)

6 – Termos de garantias: valor de entrada, bens do devedor, etc.  

7 – Foro: informações do cartório, comarca e Foro que estão formalizando o documento 

8 – Assinaturas: do devedor, credor e de duas testemunhas  

9 – Registro em Cartório 

Tente outras maneiras de negociação

Se você está inadimplente  e ainda não sabe como fazer para regularizar a sua situação, busque ajuda de uma empresa especializada como O Bom Acordo, que é referência em acordos e revisões contratuais. Com o Bom Acordo você tem a facilidade de ter suas dívidas negociadas de forma simples e justa.  Nossos profissionais altamente  capacitados estarão em busca de um acordo onde você só vai pagar o que a lei permite.

Somos especialistas em negociação de dívidas em atraso, por isso negociamos todos os tipos de dívidas, como cartão de crédito, empréstimos, entre outros…

Entre em contato com um de nossos especialistas em  direitos do consumidor.

 

Taxa de Juros – Expectativas 2023: economia e Selic

Taxa de Juros – Expectativas 2023: economia e Selic

A taxa de juros para 2023 funciona como um balizador, garantindo equilíbrio para as transações, evitando cobranças abusivas e fortalecendo o mercado financeiro. 

Justamente por isso, é essencial entender quais são as provisões para este ano. Permitindo um controle maior das finanças e se preparando para negócios. 

Taxa Selic – O que é e o que esperar?

Selic é a taxa básica de juros usada no Brasil, funcionando como base para a economia. Não à toa, a cada alteração, o assunto volta a aparecer em todos os canais de notícias. Seja sua estabilidade ou redução/aumento. 

Atualmente, a taxa é de 13,75% ao ano, mantendo-se a mesma de dezembro. 

O mais importante aqui é entender como essa taxa afeta no seu bolso. Portanto, sempre que a Selic cai, os bancos reduzem as taxas de juros, tornando o crédito mais acessível. Por outro lado, a inflação faz a Selic subir e, com isso, os preços também são elevados. 

Como resultado, muitos brasileiros esperam a baixa dessa taxa para solicitar empréstimos ou fazer financiamentos. Já que os juros tendem a ser menores, apresentando condições mais vantajosas. 

Então, no cenário atual, a expectativa da economia é uma elevação da inflação, Selic e PIB. Ao mesmo tempo, com a previsão de que o IPCA fique em 5,08%, com baixa ao longo dos meses, coloca uma perspectiva positiva par ao futuro. 

Na prática, se os números seguirem as previsões, ao final de 2023, a taxa Selic estava em torno de 11,75% a 11,50%, segundo matéria publicada na CNN Brasil

Mas, como o cenário ainda é de incertezas, principalmente com a troca presidencial, muitos outros cálculos serão necessário. 

No aspecto político, dois indicadores importantes que podem mudar o cenário da Selic incluem as discussões acerca da PEC do Estouro, bem como a chefia da Fazenda. 

Taxa de juros no Banco Central 

O Banco Central é responsável por definir médias de taxas de juros e ainda regulamentar uma série de questões. Como evitar cobranças abusivas nos financiamentos veiculares através de ações revisionais (quando solicitadas pelos consumidores), revisando cláusulas de contrato. 

No ano passado, por exemplo, o movimento de encerramento do ciclo da alta de juros foi importante para delimitar a Selic, que estava a 2% ao mês. 

Dessa forma, o Banco Central faz o controle dos preços, para que a inflação fique dentro da meta. 

Em contraponto, diversos riscos avaliados pelo Banco capazes de influenciar no que está por vir do mercado. Como as pressões inflacionárias do mundo, com os choques de commodities e o desabastecimento de gás da Europa, riscos fiscais e o hiato entre PIB e PIC Potencial, etc. 

Enfim, podemos dizer que as instituições financeiras do Brasil, principalmente os grandes bancos, estão a favor do cenário, com a balança pendendo para seus serviços e produtos. 

Investimentos 2023 – Melhores opções considerando taxa de juros atual 

Diante do cenário atual, e das incertezas sobre a Selic, muitos brasileiros ficam em dúvida sobre investir ou não, bem como onde colocar as apostas durante o ano. 

Assim, considerando a Selic, os investimentos de renda fixa podem garantir um bom retorno e baixíssimo risco, decorrente da movimentação dos juros. 

Já para os investidores dos títulos indexados à inflação, a previsão é de valorização, já que (mesmo em queda) está acima do limite superior. 

Com a transição do Governo, muitos especialistas indicam que os títulos com taxas pré-fixadas são os com melhor rentabilidade. Segundo Idean Alves, a alta prevista para os próximos meses é positiva para esses investidores. 

A taxa de juros para fundos de renda fixa global e hedge cambial também são interessantes, já que não coloca você na variação do câmbio.

Enfim, podemos dividir as melhores opções de investimentos considerando o cenário atual em categorias.  Nos investimentos de renda fixa, temos:

  • Tesouro Selic; 
  • Tesouro IPCA+; 
  • Títulos Bancários, como LCA e CDB. 

Por outro lado, os melhores fundos imobiliários para este ano são RECR11 – REC RECEBÍVEIS IMOBILIARIOS e TRXF11 – TRX Real Estate. 

Mas aqueles que preferem o mercado de ações, o ideal é ficar a par das notícias que estão por vir. A expectativa é que empresas que tenham maiores níveis de alavancagem e/ou modelo de negócio frágil, tenham resultados mais problemáticos. 

Como resultada, aquelas que pagam dividendos ou com um perfil defensivo, se mostram mais interessantes para investidores. Afinal, oferecem maior estabilidade, segurança e um retorno financeiro mais elevado. Dentre elas, podemos destacar: 

  • BBAS3 – Banco do Brasil;
  • UM/MUTC34 – Micron Technology;
  • ALSO3 – Aliance Sonae. 

Taxa de Juros – Expectativas 2023: Vale a pena financiar veículos no cenário atual? 

Diante desse cenário, você pode ficar na dúvida sobre investir no sonho da casa ou veículo próprio, já que essas taxas são usadas como base nos negócios. 

Via de regra, a principal informação que você deve ter é que, quanto maior a Selic, maior é o custo de crédito. Ou seja, quando essa taxa está muito alta, mais você pagará por aquele financiamento. 

Isso acontece porque as instituições financeiras, neste cenário, precisam de mais recursos para conseguir liberar crédito ao público, encarecendo o serviço. Como isso é repassado para o consumidor que solicita o crédito, tudo fica mais caro. 

Imagina, por exemplo, que uma pessoa X empresta dinheiro ao banco, investindo internamente. Neste caso, o banco tem a taxa de juros que será paga para esse investidor e mais a taxa que vai ganhar ao emprestar esse dinheiro para você. No final, é o consumidor que paga pela transação.  

Desse modo, os especialistas, como Miguel Ribeiro de Oliveira, apontam que agora não é a melhor hora para financiar, principalmente contratos de longo prazo. 

Para aqueles que vão comprar coisas essenciais, como substituir a geladeira quebrada, as taxas ainda estarão presentes, mas é um pagamento que dura a média de 6 meses.

Já para financiar uma casa ou carro, o financiamento pode levar 30 anos, fazendo com que a taxa de juros seja insustentável. Dessa forma, o ideal é esperar, ao menos, 6 meses e reavaliar as opções. 

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7 dúvidas comuns no financiamento veicular:

7 dúvidas comuns no financiamento veicular

Sendo um dos negócios práticos e amplamente vistos atualmente, ainda existem  dúvidas comuns no financiamento veicular que deixam muitos consumidores perdidos no momento de assinar um contrato ou avaliar uma oportunidade. 

Dessa forma, reunimos aqui tudo o que você pode estar se questionando sobre o tema. Logo, é possível evitar erros na hora da esperada compra ou mesmo se preparar para os pagamentos dos próximos meses. Confira! 

1-Principais tarifas cobradas no financiamento (legais) 

Primeiramente, vamos a alguns custos que estarão presentes no seu contrato, seguindo a lei para financiamentos: 

  • IOF: imposto sobre as operações financeiras que é direcionado ao governo, sendo uma taxa única de 0,38% + 3% anual, sobre o valor do veículo; 
  • Tarifa de Avaliação do Bem: se você for fazer negócio com o seu veículo, o banco pode cobrar uma taxa para avaliá-lo; 
  • TAC: a tarifa de abertura de cadastro só pode ser cobrada se você não tiver um relacionamento com o banco, caso contrário, é abusiva. 

Cabe destacar que pode haver cobrança de outras tarifas, sendo necessário observar cada contrato. 

2- Dúvidas comuns no financiamento veicular: existe idade mínima ou máxima 

Essa é uma questão pouco discutida pelos bancos. Isso porque, segundo a legislação geral, não existem nenhuma lei que determine idade mínima/máxima. 

Ao mesmo tempo, o Código de Defesa do Consumidor fala sobre a não discriminação baseada na idade. 

Entretanto, a regra geral (e interna) das instituições financeiras é que a idade mínima é de 18 anos (mais facilmente aos 20), onde é observado relações de trabalho e renda. 

Já a idade máxima é de 70 anos, considerando a expectativa de vida do brasileiro. Nesses casos, é comum que o banco solicite um avalista com parentesco de primeiro grau com o financiador. 

3- Fatores que alteram os juros

Entre as dúvidas comuns no financiamento veicular se refere as taxas e o que altera o valor pago ou definido em contrato. Sendo assim, os principais fatores são: 

  • Idade do veículo: em geral, quanto mais velho o carro, mais caro os juros, já que ele tem maiores chances de apresentar defeitos; 
  • Parcelas: o parcelamento altera os juros, assim, se dividir em mais vezes, as taxas tendem a aumentar; 
  • Entrada: muitos bancos só realizam financiamento com entradas, outros não. De qualquer maneira, ao dar esse valor, os juros costumam ser menores. 

Da mesma forma, muitos bancos avaliam o score de crédito, uma forma de considerar o consumidor como bom ou mau pagador. Logo, scores mais altos, frequentemente, recebem ofertas melhores, com juros menores. 

4- Adiantamento de parcelas entre as dúvidas comuns no financiamento veicular 

O adiantamento de parcelas é uma possibilidade, bastante comum com o fim do ano, quando muitos trabalhadores recebem o 13º salário, das férias e outros montantes. 

Nesse caso, cada instituição pode fazer isso de uma maneira. A mais comum delas é através dos boletos, pagando as últimas parcelas. 

Inclusive, ao fazer isso, você tem o abatimento dos juros. Já que o pagamento é realizado antes da data de vencimento. Esse abatimento é sempre proporcional, reduzindo o custo total do seu veículo. 

5- Posso financiar um carro se já tiver um empréstimo ou outro financiamento 

Essa é uma dúvida bastante comum, mas a resposta pode variar bastante. 

Na regra geral, um empréstimo/financiamento não impede outro. Mas é preciso que os valores, somados, não comprometam mais que 30% de quanto você ganha. 

Essa é uma medida que visa evitar o atraso nos pagamentos das parcelas e outros problemas, já que comprometer demais o orçamento pode gerar alguns prejuízos. Em alguns casos, os bancos reavaliam o empréstimo que já existe, reajustando os valores. 

Dessa forma, também existem algumas exceções. Por exemplo, se você tiver um score muito alto ou já tiver pagado mais da metade do empréstimo/financiamento, o próximo serviço pode comprometer até 50% da renda. Isso porque, em teoria, logo você terminará aquela parceria. Em todo caso, é preciso avaliar o que realmente é benéfico para o seu bolso. 

6- O que acontece se deixar de pagar as parcelas? 

Com as crises que assolam o país, elevando o desemprego, muitos deixam de pagar os financiamentos. Afinal, há outras preocupações vigentes. 

Quando isso acontece, o banco entende que você está em posse de um bem que (ainda) não lhe pertence. Como resultado, pode solicitar a busca e apreensão do veículo

Isso pode ser nos primeiros dias após o primeiro atraso ou mesmo demorar meses. Já que cada instituição financeira segue uma burocracia interna. 

Entretanto, isso não é interessante nem para você, nem para o banco. Então, se notar que as contas não estão fechando, o ideal é conversar com a instituição o quanto antes, buscando maneiras de regularizar essa condição. 

Geralmente, os bancos oferecem novos contratos de financiamento (o que também eleva os juros, reduzindo valor mensal da parcela). Portanto, avalie cuidadosamente se vale a pena antes de assinar qualquer documento. 

7- Juntando renda e autônomos entre as dúvidas comuns no financiamento veicular 

Por fim, vale dizer que você pode declarar a sua renda com a de terceiros na hora de fazer um financiamento. Essa medida é comum para conseguir veículos melhores e mais novos ou evitar negativas do banco.

No caso, é preciso que a relação seja de união estável ou casamento. Não sendo válido para irmãos, pais ou outros. 

Além disso, autônomos podem realizar financiamento de veículos normalmente, desde que cumpra com os requisitos solicitados pela instituição financeira. Como score, valor de entrada, etc. 

Dessa forma, ao contrário do que muitos pensam, o financiamento não se trata de um serviço difícil de ser acessado, mas burocrático. Ou seja, existem regras e etapas a serem cumpridas. 

No caso dos autônomos, por exemplo, é comum que as particularidades de um empréstimo/financiamento sejam as mesmas de pessoa jurídica. Como resultado, é comum que os bancos solicitem extratos bancários, para comprovar a renda. 

Enfim, é importante que, antes de fazer qualquer negócio, você tire todas as suas dúvidas sobre o funcionamento e contrato. Isso vai te ajudar a manter as contas em dia, ter o seu bem em mãos e resolver qualquer questão que surgir no caminho.

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Juros abusivos: confira as cláusulas de contrato

Juros abusivos: confira as cláusulas de contrato

Identificar juros abusivos significa entender e conferir as cláusulas do contrato, sabendo exatamente o que está expresso nesse documento. Mas também se prevenir diante de fraudes que, muitas vezes, são disfarçadas de itens obrigatórios por uma empresa ou instituição financeira. 

Aliás, mesmo quando o documento é lido na íntegra, é possível que você identifique após assinar e firmar um negócio, que algo está errado ou mesmo duvidoso. Sendo essa uma questão que leva a ação revisional. 

Pensando nisso, aqui vamos ensinar você a entender melhor quais são os seus direitos diante de um contrato com cláusulas abusivas, mas também o que fazer para evitar que isso aconteça. Já que pode custar caro. 

Identificando juros abusivos

Identificar juros abusivos não é uma tarefa simples e rápida, principalmente se você não tem o hábito de conferir todas as informações de um contrato, anotar, fazer contas e rever valores. 

Porém, você pode começar de uma maneira simples: nunca assine nada sem saber o valor real do que está por trás daquele documento. 

Um exemplo simples está no financiamento de veículos. Que é uma maneira efetiva para muitos terem o tão sonhado carro próprio. 

Neste cenário, é sabido que os juros pode dobrar o valor de um utilitário, mesmo os mais simples, já que há essa parceria entre você e o banco (para financiar). 

Então, se o carro custava R$ 30 mil a vista ou R$ 30.500 parcelado em 12 vezes, ao financiar, o valor chega a R$ 50 mil. Claro que existe a vantagem de serem parcelas baixas, por vários anos. Porém, ao terminar de pagar esse bem, você terá perdido mais que R$ 20 mil, já que o carro será mais antigo e terá desvalorizado no mercado. 

Retomando a questão da identificação, não existe uma tabela exata sobre o assunto. Mas, uma regra é: observe o que outros bancos estão cobrando. 

Sempre que uma instituição financeira está oferecendo “mais condições”, fique atento ao valor final.

O que costuma acontecer é que algumas empresas disfarçam os juros abusivos de condições mais acessíveis para você  cliente veja  apenas o valor inicial. 

Juros abusivos: Exemplo prático 

Suponha que você esteja pensando em um financiamento veicular e esteja comparando dois bancos. O carro vale em torno de R$ 25 mil. 

No primeiro banco, a condição oferecida é de um juros de 12% ao ano, sendo 1% ao mês. Entretanto, o máximo de meses para pagamento são doze e o valor final do veículo é de R$ 28 mil. Ou seja, a média de R$ 2 mil ao mês. 

Já no segundo banco, eles oferecem até 48 meses para pagamento do mesmo veículo. Entretanto, a taxa de juros é de 25%. Logo, o valor final do carro é R$ 31.250, uma parcela de R$ 651 ao mês. 

Neste exemplo, temos é claro que muitos vão optar pelo segundo banco, já que não conseguem arcar com as parcelas do primeiro. Porém, será preciso que você pague R$ 3.250 a mais. Isso sem contar a desvalorização do veículo. 

O que fazer? 

A primeira regra para que você  identificar juros abusivos é fazer essa conta destacada acima. Seja na hora de procurar um carro ou banco para financiamento, bem como se já tiver um contrato assinado. 

Segundo o Banco Central, para financiamento de veículos, a taxa mensal média cobrada é de 0,74% até 3,64%. Se for superior, já é abusivo. Em alguns casos, mesmo sendo inferior a isso, pode haver reduções, principalmente se outros bancos estiverem com uma taxa muito inferior. 

Juros abusivos: Confira as cláusulas de contrato

Cláusulas de contrato abusiva são todas aquelas que deixam você, ou qualquer outro consumidor, em desvantagem. Isso considerando um contrato, que é uma parceria entre você e outra pessoa/empresa. 

Justamente por isso, pode-se anular muitas dessas cláusulas.

Assim, é preciso observar se essas regras do contrato, de alguma maneira, atenua ou elimina a responsabilidade do fornecedor. Ou mesmo se impossibilita a sua ação. 

Isso acontece porque a lei define que é preciso ter um equilíbrio nessa relação. Ou seja, ambas as partes têm direitos e deveres, mas nenhuma deve anular a outra. 

Um exemplo clássico acontece no financiamento de veículos. Onde muitas garagens dizem que oferecem apenas a garantia para motor e câmbio. 

Porém, é obrigatório que todos os bens vendidos tenham 90 dias de garantia, para o bem todo. Já que alguns vícios ocultos dependem do uso para serem descobertos. 

Sendo assim, ao colocar isso no contrato,  pode anular  a cláusula, cabendo a empresa pagar pelo defeito ou ressarcir o consumidor (caso ele já tenha pago pelo concerto). 

Dessa forma, a regra é observar as cláusulas e se identificar desvantagem exagerada, ofensa aos princípios jurídicos, restrição de direitos ou outras questões. Converse com a empresa. 

Mas, se isso não adiantar para resolução do problema, vá atrás dos seus direitos  procure um advogado. 

Já as penalidades e sanções dependem do que é constatado pela justiça. Quando comprovada ação de má-fé, por exemplo, além da cláusula ser anulada, a empresa pode ter de pagar por danos morais ao consumidor. 

Dicas para fugir dos juros e cláusulas abusivas

Por fim, vale destacar algumas dicas importantes para evitar contratos que, futuramente, possam ser considerados abusivos. Anote: 

Sempre faça a conta

A regra básica de qualquer transação é fazer as contas e descobrir os valores reais que serão pagos. Em suma, quanto maior o tempo de pagamento, mais altos são os juros. 

De qualquer maneira, avalie isso cuidadosamente.

Nunca assine um contrato sem entendê-lo 

Pode parecer estranho dizer isso, mas muitos ainda assinam um contrato sem ler e entender o que tem naquele documento. Um erro que pode custar caro. 

Sendo assim, pegue o contrato, leia, entenda e questione o que está escrito ali. Ou mesmo leve para um profissional que possa lhe ajudar neste processo. 

Desconfie de ofertas 

Sempre que a oferta de uma instituição financeira apresenta uma oferta que parece “incrível”, é melhor ficar atento. Em todo caso, lembre-se que a empresa quer lucro em cima de um contrato. 

Ou seja, ela não vai firmar uma parceria onde estará em desvantagem.

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Como funciona o financiamento veicular: valores e contratos

Como funciona o financiamento veicular: valores e contrato

Entender como funciona o financiamento veicular  é ir além da perspectiva de que se trata de um tipo de empréstimo e considerar regras, dicas e vantagens ou desvantagens da modalidade. 

Por isso, separamos aqui tudo o que você precisa saber sobre essa modalidade de negócio. Incluindo motivos que levam a uma negativa dos bancos e financeiras. Confira! 

 

Como funciona o financiamento veicular? 

Primeiramente, vamos à parte teórica e prática desse negócio. 

Assim, o financiamento é um tipo de empréstimo no qual você estabelece uma relação com instituições financeiras, como os bancos. Sejam elas públicas ou do setor privado. 

Inclusive, pode ser solicitado para veículos novos ou usados, e de qualquer tipo. Como um carro comum, motos, caminhões e outros. 

Basicamente, é definido um contrato onde o valor total é apresentado para que você o pague em parcelas, acrescidas dos juros. 

Na prática, o financiamento significa que a instituição financeira pagou pelo veículo, liberando-o para você usar. Mas, para que seja seu, você deve arcar com os custos do contrato. 

Justamente por isso, se você deixar de pagar as parcelas, o banco pode solicitar a apreensão do veículo. Neste caso, cada instituição tem regras e até prazos.

Algumas esperam um único dia e outras tentam renegociar, mesmo que você tenha atrasado três pagamentos. 

 

Por que o banco não faz financiamento no meu nome? 

Se você procurou uma instituição para realizar um financiamento veicular e não conseguiu, é provável que não cumpra alguns dos requisitos básicos (e gerais) de crédito. 

De forma geral, o banco realiza uma avaliação do perfil de cada cliente. A partir dessas informações,  ele faz uma revisão dos riscos. O resultado garante uma resposta positiva ou negativa quanto ao financiamento. 

Portanto, os principais requisitos que você deve cumprir são: 

Idade mínima 

Salvo casos excepcionais, as instituições financeiras liberam financiamentos apenas para maiores de 20 anos. Já que, antes disso, é provável que você não tenha nenhum bom histórico financeiro. 

Além disso, a idade máxima para realizar o financiamento é de 70, considerando os dados do IBGE.  Só que isso nem sempre é falado abertamente pelas empresas. 

Renda e score 

O score de crédito indica aos bancos se você tem potencial para ser  um bom pagador ou não. Geralmente, aqueles que têm um score muito baixo (ou estão negativados), não conseguem um financiamento. 

Além disso, precisa comprovar renda. Afinal, o banco quer saber que você tem condições de pagar as parcelas em dia. 

E existem regras para conseguir um financiamento veicular? 

Na prática, as regras são básicas, e os requisitos principais são idade e renda. Entretanto, cada instituição/empresa pode seguir padrões mais específicos. 

Por exemplo, alguns oferecem condições melhores sempre que o cliente dá um valor de entrada ou parcela em menos vezes. 

As instituições financeiras também consideram a idade do carro (quanto mais velho, mais difícil), seguros inclusos, tempo de uso daquele carro (quilometragem), marcas (as mais tradicionais  são mais fáceis de financiar), etc. 

Cabe destacar ainda que existem responsabilidades que cabem ao banco e  outras ao vendedor do veículo. 

Por exemplo, o vendedor deve comunicar a venda ao Detran em até 30 dias,  dar suporte em caso de problemas,  garantia de 90 dias, etc. 

Já as instituições financeiras ficam responsáveis por tudo o que se refere ao financiamento. Como recebimento mensal, taxas e juros, serviços adicionais que forem contratados, etc. 

Sendo assim, o que se refere ao valor financiado, é de responsabilidade dos bancos. Já o que se refere ao veículo, é de responsabilidade do vendedor.

Inclusive, todos os carros têm 90 dias de garantia (incluindo vícios), valendo para o carro todo. Porém, é de sua responsabilidade fazer a transferência de propriedade. 

Vantagens e desvantagens do financiamento veicular 

A realidade é que praticamente todos os negócios tem seus  prós e contras, devendo ser avaliados cuidadosamente. Isso tudo considerando a sua capacidade de pagamento e mais. 

Desse modo, as principais vantagens são: 

  • Você terá o bem mais rapidamente; 
  • Pode negociar parcelas que consiga pagar; 
  • Muitas vezes o banco permite pagamentos antecipados com descontos; 
  • Financiamentos melhores em casos de entrada e/ou de outros bens como garantia.

Já as principais desvantagens são: 

  • Você terá de arcar com as parcelas e juros por um determinado período; 
  • É burocrático e não é liberado para todos; 
  • Desvalorização do dinheiro e bem, quando o financiamento é muito longo; 
  • Muitos contratos têm cláusulas abusivas. 

Dicas: como evitar problemas no financiamento 

Por fim, separamos algumas dicas práticas de como ter mais vantagens na hora de fazer um financiamento veicular e considerar diferentes aspectos desse negócio. Tome notas: 

Regularize sua situação financeira 

Antes de mais nada, se você tem dívidas, contas atrasadas e/ou muito altas, bem como uma instabilidade nas finanças, precisa acertar isso. 

Dessa forma, você evita prejuízos no futuro. Por isso, faça simulações com diferentes instituições. Não é segredo que cada instituição financeira tem suas taxas e regras.

Justamente por isso, o ideal é simular o financiamento em, ao menos, 3. Com esses dados, compare e veja qual delas é a mais interessante. 

Sempre leve um mecânico para ver o carro 

Principalmente para carros semi-novos/usados, é indispensável levar um mecânico de sua confiança para avaliar o veículo. 

Com isso, você pode descobrir problemas que não tinha visto antes. Também confira os documentos, sabendo se aquele já foi danificado. Fora isso, há a garantia de 90 dias do carro todo. 

Financiamento veicular: Nunca assine o contrato sem rever todo o documento 

Todos os contratos de financiamento veicular (e outros), devem ser avaliados de forma tranquila e completa. Muitas vezes, é indicado levar até um profissional. 

Isso porque, não é incomum que algumas instituições adicionem serviços/taxas extras (como seguros que você não quer contratar) e até taxas abusivas sobre o valor. Só assine quando tiver certeza do negócio. 

Arque com todas as parcelas e converse com o banco 

Enfim, deixar de pagar não é uma opção. 

Porém, se as coisas começarem a ficar difíceis, converse com o banco  e tente renegociar o quanto antes. Geralmente, isso significa mais juros, mas evita a perda do veículo ou mesmo que seu nome acabe negativado.

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