7 questões sobre financiamento veicular

7 questões sobre financiamento veicular

Neste artigo, abordaremos as 7 questões sobre financiamento veicular, as  mais comuns que surgem quando se trata de obter um financiamento para seu carro novo.

Comprar um veículo é uma decisão importante, e entender o processo de financiamento pode ajudar a tornar essa jornada mais tranquila e segura.

Se você está na dúvida sobre fazer um financiamento de carros, agora é hora de acabar com todas as dúvidas que podem surgir neste processo. incluindo o que influencia nos juros e mais.

Assim, será mais simples escolher a modalidade que cabe no seu orçamento, evitar erros que prejudicam as finanças, bem como avaliar porque algumas empresas parecem “fáceis” demais. Vamos lá!

1# 7 questões sobre financiamento veicular: renda e histórico para aprovação imediata

Se você está buscando um bom financiamento e quer uma aprovação rápida, esses dois pilares serão essenciais para todos os bancos, avaliados de forma contínua.

Assim, o primeiro fator é a renda. Em suma, os bancos consideram que aqueles com renda fixa são mais propensos a pagar as contas corretamente. Além dessa renda proveniente de um trabalho, são analisados se você tem bens no seu nome e estado civil.

Esses aspectos influenciam direta ou indiretamente na capacidade e comprometimento de pagamento.

O segundo fator é o histórico financeiro. Na prática, as instituições financeiras avaliam se você tem histórico de inadimplência, o score atual e mais.

Dessa forma, um bom pagador é aquele que não deixa as dívidas negativarem o nome, que pagam em dia, que se preocupam em manter o orçamento positivo.

2# 7 questões sobre financiamento veicular: outras opções

O financiamento é uma das opções mais comuns no cenário brasileiro. Não apenas por serem mais simples, em teoria, mas por terem maior flexibilidade.

Em suma, é nessa modalidade que você tem a retirada imediata do veículo, mas os juros são variáveis, sendo uma conta de longo prazo. Mas existem outras opções.

No leasing, por exemplo, o IOF não é cobrado e você não precisa dar um valor de entrada. Mas, isso significa que o veículo não fica no seu nome durante o processo.

Nos consórcios, não são cobrados juros, mas há taxas administrativas. O problema é que você não retira o carro na hora, salvo se tiver um valor de lance.

Justamente por isso, é importante que você avalie todas as opções de forma cuidadosa, coloque os prós e contras na conta, veja como cada uma impacta no seu orçamento mensal e, só assine qualquer contrato quando tiver certeza do que está fazendo.

3# Valor de entrada

O valor de entrada é visto, muitas vezes, como uma certa garantia.

Em síntese, muitos bancos consideram que, se você conseguiu guardar aquele montante, será capaz de arcar com suas contas e evitar que os pagamentos atrasem.

Não à toa, isso também influencia nos juros cobrados no financiamento de carros.

Assim, é comum que os financiamentos aprovados mais rapidamente sejam aqueles em que você oferece uma entrada. Além disso, quanto maior o valor de entrada, melhores as chances de fazer um bom negócio. Mas você não precisa pagar metade do valor do veículo. Entradas a partir de 10% já são positivas.

4# 7 questões sobre financiamento veicular: o que interfere nos juros

Toda atividade de crédito possui taxas de juros. Seja um financiamento ou um empréstimo. Mas, há fatores que influenciam nos valores cobrados.

Você precisa conhecer isso para fazer um bom negócio, evitando taxas que triplicam o valor do bem.

Assim, as principais variáveis são o valor de entrada, número de parcelas, histórico e comprovação de renda. Esses dois últimos entram como um aspecto de garantia para os bancos criando um canal positivo entre você e a instituição.

Já o valor de entrada, permite uma redução das taxas por “acelerar o pagamento” e criar a imagem de honraria de pagamentos. Já o número de parcelas entra na questão de: quanto mais demorar para pagar, maior o valor pago no final.

Simultaneamente, os bancos oferecem vantagens para aqueles que adiantam as parcelas, como descontos em juros, reduzindo os valores pagos. Então, se as últimas 3 parcelas somam R$ 2 mil, com o desconto você pagaria em torno de R$ 1.600, por exemplo.

5# Como garantir boas taxas de juros?

Os juros são um dos principais fatores que ocasionam a inadimplência e uma ação revisional. Algumas tentativas de regularizar a situação financeira.

Neste cenário, surge a questão de como garantir boas taxas de juros, evitando clausulas abusivas e facilitar o pagamento nos próximos meses. Então, algumas dicas práticas são:

  • Valor de entrada: reduz o valor final do financiamento de carros, bem como as taxas;
  • Número de parcelas: quanto maior o número de parcelas, mais tempo você leva para quitar o saldo e maior são os juros;
  • Valor do carro: escolher um veículo que condiz com a sua situação financeira é essencial;
  • Organize as suas finanças: organizar as contas antes de começar a financiar é essencial. A dica é organizar, adiantar pagamentos e ter um valor reservado para emergências.

6# Converse com diferentes empresas de financiamento de carros e compare

O financiamento de carros significa que você vai investir não apenas o seu dinheiro, mas tempo e dedicação. Logo, é indispensável fazer uma boa pesquisa de mercado antes de assinar qualquer contrato.

Portanto, a regra básica é conversar com diversas empresas, comparar as facilidades, taxas de juros e valor total do financiamento, bem como demais características do contrato. Tudo é importante.

Se possível, peça para um profissional acompanhar este processo, para entender as cláusulas e evitar aquelas que sejam abusivas. Afinal, existem empresas problemas por aí.

Só depois de comparar todas as informações e ter certeza absoluta de qual é a melhor, assine o contrato (sempre depois de o ler na íntegra).

7# Fique de olho nos golpes

Por fim, vale dizer que existem golpes no mercado e, acredite, alguns são tão “bem articulados”, que você pode perceber só depois de já ter caído nele.

Logo, a regra básica é começar conferindo se a empresa é real e se existem casos anteriores. Aqui o ideal é que você converse com outros clientes, veja as redes sociais e, principalmente comentários e marcações, bem como o ReclameAqui.

Ao mesmo tempo, verifique as normas e serviços, nunca assine nenhum contrato em garagens, com dados de pessoas físicas, verifique as informações que constam ali, nunca faça depósitos sem comprovantes assinados e cuidado com os boletos fantasmas.

Na dúvida se uma pessoa ou empresa parece duvidosa, cancele toda a operação. Mas, se cair em um golpe, faça um Boletim de Ocorrência o mais rápido que puder e contrate um advogado.

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Melhor banco para Financiamento de veículos

Melhor banco para Financiamento de veículos

Se você está em busca do melhor banco para financiamento de veículos significa avaliar o que está disponível no mercado. Bem como considerar as taxas e demais custos que vão impactar no orçamento final. 

Além disso, separamos algumas dicas importantes de como realizar um bom investimento e evitar surpresas. Confira! 

1# Banco do Brasil 

Exclusivo para clientes do banco, o financiamento veicular BB traz vantagens especiais, com descontos. Principalmente para aqueles que optarem por contratar o Seguro Auto. 

De maneira geral, o procedimento é bastante simples, já que você consegue fazer tudo através do app. 

Então, acessando o Banco no seu celular, você vê as opções que estão disponíveis para você, quais são as taxas de juros cobradas ao mês, parcelas e números possíveis. 

Atualmente, a média cobrada pelo banco ao mês é uma taxa de 1,99%. 

2# Bradesco 

Fazendo parte dos bancos mais conhecidos do Brasil, o Bradesco Financiamento está disponível apenas para correntistas e todos os contratos são personalizados. 

Ou seja, a partir do seu perfil, uma modalidade distinta fica disponível. 

Dessa maneira, você consegue fazer a simulação online e seguir para uma análise de crédito. Uma vantagem disso é que, mesmo com um score baixo, existem chances de aprovação. 

O Banco Bradesco tem uma taxa mensal de juros por volta de 1,97% e oferece pagamentos das parcelas via débito automático e boletos. 

3# Santander 

O Santander só financia veículos para clientes do banco, aqui você pode financiar todos os tipos de veículos. 

Primeiramente, através do internet banking ou app você consegue visualizar as opções e fazer uma proposta online. Tudo depois de uma simulação simplificada. 

Em seguida, confere quais são as condições de contrato disponíveis. Segundo a plataforma, a taxa média cobrada ao mês é de 1,92% e o parcelamento pode ser em até 60 vezes. 

4# Caixa Econômica Federal 

A Caixa é um dos principais bancos do Brasil, já que apresenta vantagens interessantes para o consumidor geral por ser mais “popular”. 

Neste cenário, a maioria dos clientes consegue financiar até 80% do valor total do veículo, ter acesso a taxas fixas e sem cobranças extras. Segundo o banco, a taxa média mensal é de 1,49%. 

O valor pode ser parcelado em até 60 vezes, mas exige que os modelos devem ter até 10 anos de fabricação. 

5# Rodobens 

Na dúvida de como escolher o melhor banco para financiamento de veículos, a Rodobens entra como uma marca consolidada no mercado. 

Entre as vantagens oferecidas estão a carência de até 180 dias, entradas de 0 a 90% em cima do valor do veículo, prazo de até 60 meses para pagamento e valores flexíveis. 

As taxas são pré-fixadas, com parcelas fixas mensais. 

Porém, a Rodobens não divulga as informações de taxas ou as condições de contratação. O único dado é que tudo passa por uma análise de crédito. 

Inclusive, existem empresas especificas que oferecem financiamentos de veículos, ideal para quem busca comprar diretamente com a marca. Como o Banco Mercedes Benz, Banco Volkswagen, Banco Toyota, Yamaha e assim por diante. 

Enfim, existem outras empresas que oferecem esse tipo de serviço, como o Porto Seguro, Sicoob, Sicredi e mais. 

Como escolher o melhor banco para financiamento de veículos 

Inicialmente, cabe destacar que existem duas principais modalidades para financiar o seu tão sonhado bem. A mais conhecida delas é o CDC, ou seja, o Crédito Direto ao Consumidor. 

Neste passo, o veículo é registrado como sua posse, mas alienado ao banco que você escolheu. Logo, funciona como uma garantia. Neste esquema, você consegue antecipar parcelas abatendo os juros, o que é uma grande vantagem. 

A segunda modalidade é o leasing. Neste, o carro não é registrado como posse sua, mas como propriedade do banco até o contrato chegar ao fim. 

Uma vantagem dessa opção são os juros que, geralmente, soa mais baixos, frequentemente não tem o IOF. Porém, é comum que não se possa adiantar as parcelas, apenas se for quitar o valor restante. 

Os consórcios também são uma grande modalidade, mas tem perdido força nos últimos anos. Aqui, você entra em um grupo de compradores com empresas especializadas em administração. Logo, há regras específicas em cada um. 

Dessa forma, para conseguir o melhor financiamento, algumas dicas são: 

1# Faça diferentes simulações e avalie todos os custos 

O primeiro passo é sempre fazer simulações em vários bancos. Afinal, você vai descobrir que existem diversos bancos e financeiras com condições especiais. 

A partir dessa pesquisa, considere quais são os custos iniciais, o valor real do veículo, o valor dos juros cobrados no financiamento, demais taxas, condições de parcelamento, etc. 

Inclusive, o ideal é construir uma tabela, para facilitar essa comparação, ou simplesmente anotar tudo em um caderno. Neste, aponte: valor total do carro, valor original sem as taxas, quanto vai pagar de juros até o final do financiamento, porcentagem de juros. 

Com esses dados, será mais fácil comparar e escolher o ideal. Além disso, avalie se aquelas parcelas cabem no seu orçamento. 

2# Considere os custos além do melhor banco para financiamento de veículos

Essa é uma questão que poucos clientes se atentam no momento da compra ou na hora de assinar o contrato de financiamento. Mas você deve mudar essa estatística. 

Portanto, lembre-se que existe o custo do IPVA, manutenção, combustível, estacionamento (principalmente se não tiver garagem), limpeza, capas (quando necessário) e mais. 

Uma dica de muitos é considerar esses custos antes de fazer qualquer negócio, criando uma reserva para o carro. Com isso, quando isso começar a surgir, você já estará devidamente preparado. 

Dica de ouro: faça um teste por 3 meses, guardando o dinheiro do financiamento escolhido, para ver como isso afetará suas finanças. 

Melhor banco para Financiamento de veículos: Pesquise condições exigidas e demais características 

Por fim, para escolher o melhor banco para financiamento de veículos é sempre considerar todas as especificidades daquele negócio. 

Dessa forma, veja quais são as condições exigidas pelo banco e demais características. Como possibilidade de adiantar parcelas e os juros que são eliminados, score para liberação de crédito, entradas, juros em caso de atrasos, questões relacionadas a inadimplência, etc. 

Enfim, avalie o contrato com cuidado e, preferencialmente, peça uma avaliação profissional acerca de cláusulas ou taxas abusivas. 

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Juros abusivos no contratos e compras.

Juros abusivos no contratos e compras.

Os juros abusivos em contratos e compras é uma realidade que pode acontecer em qualquer lugar. Entretanto, existem situações em que ficam mais evidentes que outras. 

Inclusive, em alguns locais, nem mesmo notam essas cobranças.. Seja por um “hábito de deixar para lá” ou mesmo por falta de conhecimento. 

Um exemplo disso são comércios em cidades pequenas, que cobram a taxa da maquininha de cartão diretamente com o cliente. Ou seja, se você comprar no Pix ou dinheiro, é um valor X, mas se comprar no cartão, é X + taxa da máquina. 

Logo, são diversas situações que nem passam a ser tão comuns, que os consumidores não percebem que se trata de uma ação danosa. 

A partir disso, separamos aqui as principais informações que você precisa ter sobre o tema. Confira!

juros abusivos em contratos e compras: como identificar 

Antes de mais nada, você precisa saber como identificar se os juros realmente são abusivos ou, no mínimo, duvidosos. Dessa maneira, é possível começar a avaliar melhor os contratos e compras que realiza.

Em resumo, sem desconfiar de determinadas cobranças, nada acontece. 

Na teoria, consideramos valores abusivos aqueles cobrados muito acima do necessário. Por exemplo, ao solicitar um empréstimo, se os juros foram demasiados acima do risco da concessão daquele valor, está incorreto. 

Entretanto, não é fácil calcular isso e, como resultado, uma medida mais prática é a média citada pela Bacen ou quando aquela instituição atua contra algum dos direitos apontados no Código de Defesa do Consumidor

Na maioria das vezes, são identificados juros abusivos em contratos de financiamento, empréstimo e cartão de crédito. Sendo contas que podem comprometer rapidamente o orçamento mensal de um brasileiro. 

Atualmente, vemos que a taxa média chega a 9% ao ano, de acordo com o Banco Central. Então, se o seu contrato tiver uma taxa de 25% ao ano, por exemplo, há medidas que podem ser tomadas. 

Além disso, você pode recorrer ao site do BB e conferir a Calculadora do Cidadão. Essa ferramenta auxilia nesse cálculo, sendo o primeiro passo de muitos para uma ação revisional. 

Nessa calculadora, há 4 campos a serem preenchidos: número de meses, taxa de juros ao mês, valor da parcela e valor financiado. Ou seja, você recebe a informação completa para lhe auxiliar nessa avaliação. 

Mas, de qualquer maneira, a recomendação geral nos casos de contratos, se houver essa desconfiança, é solicitar ajuda profissional. Dessa forma, você consegue entrar rapidamente com as medidas cabíveis. 

Comércios 

Já nos casos dos comércios físicos, varejistas e até lojas online, a recomendação geral é ficar atento no momento da compra. 

Frequentemente, as lojas não cobram juros ou taxas para compras realizadas em dinheiro ou Pix. Entretanto, em compras via cartões, principalmente em parcelamentos, a história pode mudar. 

Inclusive, essa medida já é conhecida por tentar influenciar na decisão do cliente, em compras sempre à vista. 

Conforme aponta o Supremo Tribunal de Justiça, “nenhuma loja pode cobrar mais de 12% ao ano”. Ou seja, 1% ao mês. Superior a isso, já é considerado como abusivo. 

Isso significa notar o quanto está sendo cobrado no momento da compra. 

Por exemplo, imagine que você vai comprar um notebook e parcelará em 9 vezes. No total, seria em torno de 9% de juros. Mas, ao olhar para os valores, você percebe um excedente e, fazendo as contas, chega a uma média de mais de 4% ao mês. 

Milhares de ministros/juízes já revisaram e alteraram diversos casos semelhantes a esse.

Uma dica para fazer esse cálculo é considerar a seguinte fórmula: i =J/c.t. Em síntese, temos que a taxa de juros mensais (i) é igual ao valor pago de juros (J) sobre o valor original (c) vezes a quantidade de parcelas (t). 

Exemplo prático 

Você foi comprar um celular que, se pago a vista, tem 6% de desconto. O valor original é R$ 2 mil. Quando parcelado em 5 veze, o valor final será de R$ 2387,25. Assim, temos os seguintes valores: 

  • i = ? 
  • J = R$ 387,23 (valor original subtraído do valor final) 
  • c = 2000 (valor original) 
  • t = 5 (número de parcelas) 

Dessa forma: i= 387,23 / 2000×5 > i = 387,25/10000 > i = 0,038. Para calcular em porcentagem, multiplicamos o resultado por 100. Logo, a taxa de juros é de 3,8%. Ou seja, está acima do indicado pelo Banco Central. 

Vale destacar que a maioria das lojas costumam não cobrar juros em casos de compras parceladas em pouca vezes, mas, em todo caso, sempre fique atento.  

Juros abusivos no contratos e compras: Como recorrer 

Agora que você já sabe como identificar os juros abusivos em contratos e compras, fica a dúvida de como recorrer. 

Diante disso, o primeiro passo é entrar em contato com o credor, em uma tentativa de resolver tudo de forma extrajudicial. 

Neste caso, pegue todas as informações e vá até a unidade ou entre em contato através dos meios disponíveis. Geralmente, as equipes competentes solicitam que você envie um “pedido formal” para avaliação via e-mail ou telefone.

Após isso, pode ser necessário aguardar. Além disso, mesmo em lojas físicas, esse processo vai envolver algum tempo de espera. Afinal, a maioria dos credores não está acostumado a ser “interrogado” sobre esses aspectos. 

Se após todas as conversas (ideal que guarde tudo) a resposta for negativa para o consumidor, o próximo passo é procurar um profissional. 

Neste momento, você apresentará toda as informações que reuniu para que o especialista análise esses dados, o que também inclui juros abusivos, contratos, relações, etc. 

Geralmente, muitos advogados tentam novamente entrar em contato com o credor, para tentar resolver. Inclusive, é aqui que a maioria dos acordos são feitos. 

Em suma, as empresas percebem que você não irá desistir daquela ação. Justamente por isso, para evitar maiores gastos ou mesmo a exposição daquela “má ação”. 

Entretanto, se nada disso funcionar, o próximo passo é a ação revisional, no caso dos contratos, ou a indenização por danos materiais, mais comum em compras em lojas. 

Enfim, analise seus contratos, sempre fique atento antes de comprar/assinar qualquer produto/documento e fique atento aos detalhes. Mas, se for necessário, recorra aos seus direitos. 

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Taxa de Juros – Expectativas 2023: economia e Selic

Taxa de Juros – Expectativas 2023: economia e Selic

A taxa de juros para 2023 funciona como um balizador, garantindo equilíbrio para as transações, evitando cobranças abusivas e fortalecendo o mercado financeiro. 

Justamente por isso, é essencial entender quais são as provisões para este ano. Permitindo um controle maior das finanças e se preparando para negócios. 

Taxa Selic – O que é e o que esperar?

Selic é a taxa básica de juros usada no Brasil, funcionando como base para a economia. Não à toa, a cada alteração, o assunto volta a aparecer em todos os canais de notícias. Seja sua estabilidade ou redução/aumento. 

Atualmente, a taxa é de 13,75% ao ano, mantendo-se a mesma de dezembro. 

O mais importante aqui é entender como essa taxa afeta no seu bolso. Portanto, sempre que a Selic cai, os bancos reduzem as taxas de juros, tornando o crédito mais acessível. Por outro lado, a inflação faz a Selic subir e, com isso, os preços também são elevados. 

Como resultado, muitos brasileiros esperam a baixa dessa taxa para solicitar empréstimos ou fazer financiamentos. Já que os juros tendem a ser menores, apresentando condições mais vantajosas. 

Então, no cenário atual, a expectativa da economia é uma elevação da inflação, Selic e PIB. Ao mesmo tempo, com a previsão de que o IPCA fique em 5,08%, com baixa ao longo dos meses, coloca uma perspectiva positiva par ao futuro. 

Na prática, se os números seguirem as previsões, ao final de 2023, a taxa Selic estava em torno de 11,75% a 11,50%, segundo matéria publicada na CNN Brasil

Mas, como o cenário ainda é de incertezas, principalmente com a troca presidencial, muitos outros cálculos serão necessário. 

No aspecto político, dois indicadores importantes que podem mudar o cenário da Selic incluem as discussões acerca da PEC do Estouro, bem como a chefia da Fazenda. 

Taxa de juros no Banco Central 

O Banco Central é responsável por definir médias de taxas de juros e ainda regulamentar uma série de questões. Como evitar cobranças abusivas nos financiamentos veiculares através de ações revisionais (quando solicitadas pelos consumidores), revisando cláusulas de contrato. 

No ano passado, por exemplo, o movimento de encerramento do ciclo da alta de juros foi importante para delimitar a Selic, que estava a 2% ao mês. 

Dessa forma, o Banco Central faz o controle dos preços, para que a inflação fique dentro da meta. 

Em contraponto, diversos riscos avaliados pelo Banco capazes de influenciar no que está por vir do mercado. Como as pressões inflacionárias do mundo, com os choques de commodities e o desabastecimento de gás da Europa, riscos fiscais e o hiato entre PIB e PIC Potencial, etc. 

Enfim, podemos dizer que as instituições financeiras do Brasil, principalmente os grandes bancos, estão a favor do cenário, com a balança pendendo para seus serviços e produtos. 

Investimentos 2023 – Melhores opções considerando taxa de juros atual 

Diante do cenário atual, e das incertezas sobre a Selic, muitos brasileiros ficam em dúvida sobre investir ou não, bem como onde colocar as apostas durante o ano. 

Assim, considerando a Selic, os investimentos de renda fixa podem garantir um bom retorno e baixíssimo risco, decorrente da movimentação dos juros. 

Já para os investidores dos títulos indexados à inflação, a previsão é de valorização, já que (mesmo em queda) está acima do limite superior. 

Com a transição do Governo, muitos especialistas indicam que os títulos com taxas pré-fixadas são os com melhor rentabilidade. Segundo Idean Alves, a alta prevista para os próximos meses é positiva para esses investidores. 

A taxa de juros para fundos de renda fixa global e hedge cambial também são interessantes, já que não coloca você na variação do câmbio.

Enfim, podemos dividir as melhores opções de investimentos considerando o cenário atual em categorias.  Nos investimentos de renda fixa, temos:

  • Tesouro Selic; 
  • Tesouro IPCA+; 
  • Títulos Bancários, como LCA e CDB. 

Por outro lado, os melhores fundos imobiliários para este ano são RECR11 – REC RECEBÍVEIS IMOBILIARIOS e TRXF11 – TRX Real Estate. 

Mas aqueles que preferem o mercado de ações, o ideal é ficar a par das notícias que estão por vir. A expectativa é que empresas que tenham maiores níveis de alavancagem e/ou modelo de negócio frágil, tenham resultados mais problemáticos. 

Como resultada, aquelas que pagam dividendos ou com um perfil defensivo, se mostram mais interessantes para investidores. Afinal, oferecem maior estabilidade, segurança e um retorno financeiro mais elevado. Dentre elas, podemos destacar: 

  • BBAS3 – Banco do Brasil;
  • UM/MUTC34 – Micron Technology;
  • ALSO3 – Aliance Sonae. 

Taxa de Juros – Expectativas 2023: Vale a pena financiar veículos no cenário atual? 

Diante desse cenário, você pode ficar na dúvida sobre investir no sonho da casa ou veículo próprio, já que essas taxas são usadas como base nos negócios. 

Via de regra, a principal informação que você deve ter é que, quanto maior a Selic, maior é o custo de crédito. Ou seja, quando essa taxa está muito alta, mais você pagará por aquele financiamento. 

Isso acontece porque as instituições financeiras, neste cenário, precisam de mais recursos para conseguir liberar crédito ao público, encarecendo o serviço. Como isso é repassado para o consumidor que solicita o crédito, tudo fica mais caro. 

Imagina, por exemplo, que uma pessoa X empresta dinheiro ao banco, investindo internamente. Neste caso, o banco tem a taxa de juros que será paga para esse investidor e mais a taxa que vai ganhar ao emprestar esse dinheiro para você. No final, é o consumidor que paga pela transação.  

Desse modo, os especialistas, como Miguel Ribeiro de Oliveira, apontam que agora não é a melhor hora para financiar, principalmente contratos de longo prazo. 

Para aqueles que vão comprar coisas essenciais, como substituir a geladeira quebrada, as taxas ainda estarão presentes, mas é um pagamento que dura a média de 6 meses.

Já para financiar uma casa ou carro, o financiamento pode levar 30 anos, fazendo com que a taxa de juros seja insustentável. Dessa forma, o ideal é esperar, ao menos, 6 meses e reavaliar as opções. 

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