7 dúvidas comuns no financiamento veicular:

7 dúvidas comuns no financiamento veicular

Sendo um dos negócios práticos e amplamente vistos atualmente, ainda existem  dúvidas comuns no financiamento veicular que deixam muitos consumidores perdidos no momento de assinar um contrato ou avaliar uma oportunidade. 

Dessa forma, reunimos aqui tudo o que você pode estar se questionando sobre o tema. Logo, é possível evitar erros na hora da esperada compra ou mesmo se preparar para os pagamentos dos próximos meses. Confira! 

1-Principais tarifas cobradas no financiamento (legais) 

Primeiramente, vamos a alguns custos que estarão presentes no seu contrato, seguindo a lei para financiamentos: 

  • IOF: imposto sobre as operações financeiras que é direcionado ao governo, sendo uma taxa única de 0,38% + 3% anual, sobre o valor do veículo; 
  • Tarifa de Avaliação do Bem: se você for fazer negócio com o seu veículo, o banco pode cobrar uma taxa para avaliá-lo; 
  • TAC: a tarifa de abertura de cadastro só pode ser cobrada se você não tiver um relacionamento com o banco, caso contrário, é abusiva. 

Cabe destacar que pode haver cobrança de outras tarifas, sendo necessário observar cada contrato. 

2- Dúvidas comuns no financiamento veicular: existe idade mínima ou máxima 

Essa é uma questão pouco discutida pelos bancos. Isso porque, segundo a legislação geral, não existem nenhuma lei que determine idade mínima/máxima. 

Ao mesmo tempo, o Código de Defesa do Consumidor fala sobre a não discriminação baseada na idade. 

Entretanto, a regra geral (e interna) das instituições financeiras é que a idade mínima é de 18 anos (mais facilmente aos 20), onde é observado relações de trabalho e renda. 

Já a idade máxima é de 70 anos, considerando a expectativa de vida do brasileiro. Nesses casos, é comum que o banco solicite um avalista com parentesco de primeiro grau com o financiador. 

3- Fatores que alteram os juros

Entre as dúvidas comuns no financiamento veicular se refere as taxas e o que altera o valor pago ou definido em contrato. Sendo assim, os principais fatores são: 

  • Idade do veículo: em geral, quanto mais velho o carro, mais caro os juros, já que ele tem maiores chances de apresentar defeitos; 
  • Parcelas: o parcelamento altera os juros, assim, se dividir em mais vezes, as taxas tendem a aumentar; 
  • Entrada: muitos bancos só realizam financiamento com entradas, outros não. De qualquer maneira, ao dar esse valor, os juros costumam ser menores. 

Da mesma forma, muitos bancos avaliam o score de crédito, uma forma de considerar o consumidor como bom ou mau pagador. Logo, scores mais altos, frequentemente, recebem ofertas melhores, com juros menores. 

4- Adiantamento de parcelas entre as dúvidas comuns no financiamento veicular 

O adiantamento de parcelas é uma possibilidade, bastante comum com o fim do ano, quando muitos trabalhadores recebem o 13º salário, das férias e outros montantes. 

Nesse caso, cada instituição pode fazer isso de uma maneira. A mais comum delas é através dos boletos, pagando as últimas parcelas. 

Inclusive, ao fazer isso, você tem o abatimento dos juros. Já que o pagamento é realizado antes da data de vencimento. Esse abatimento é sempre proporcional, reduzindo o custo total do seu veículo. 

5- Posso financiar um carro se já tiver um empréstimo ou outro financiamento 

Essa é uma dúvida bastante comum, mas a resposta pode variar bastante. 

Na regra geral, um empréstimo/financiamento não impede outro. Mas é preciso que os valores, somados, não comprometam mais que 30% de quanto você ganha. 

Essa é uma medida que visa evitar o atraso nos pagamentos das parcelas e outros problemas, já que comprometer demais o orçamento pode gerar alguns prejuízos. Em alguns casos, os bancos reavaliam o empréstimo que já existe, reajustando os valores. 

Dessa forma, também existem algumas exceções. Por exemplo, se você tiver um score muito alto ou já tiver pagado mais da metade do empréstimo/financiamento, o próximo serviço pode comprometer até 50% da renda. Isso porque, em teoria, logo você terminará aquela parceria. Em todo caso, é preciso avaliar o que realmente é benéfico para o seu bolso. 

6- O que acontece se deixar de pagar as parcelas? 

Com as crises que assolam o país, elevando o desemprego, muitos deixam de pagar os financiamentos. Afinal, há outras preocupações vigentes. 

Quando isso acontece, o banco entende que você está em posse de um bem que (ainda) não lhe pertence. Como resultado, pode solicitar a busca e apreensão do veículo

Isso pode ser nos primeiros dias após o primeiro atraso ou mesmo demorar meses. Já que cada instituição financeira segue uma burocracia interna. 

Entretanto, isso não é interessante nem para você, nem para o banco. Então, se notar que as contas não estão fechando, o ideal é conversar com a instituição o quanto antes, buscando maneiras de regularizar essa condição. 

Geralmente, os bancos oferecem novos contratos de financiamento (o que também eleva os juros, reduzindo valor mensal da parcela). Portanto, avalie cuidadosamente se vale a pena antes de assinar qualquer documento. 

7- Juntando renda e autônomos entre as dúvidas comuns no financiamento veicular 

Por fim, vale dizer que você pode declarar a sua renda com a de terceiros na hora de fazer um financiamento. Essa medida é comum para conseguir veículos melhores e mais novos ou evitar negativas do banco.

No caso, é preciso que a relação seja de união estável ou casamento. Não sendo válido para irmãos, pais ou outros. 

Além disso, autônomos podem realizar financiamento de veículos normalmente, desde que cumpra com os requisitos solicitados pela instituição financeira. Como score, valor de entrada, etc. 

Dessa forma, ao contrário do que muitos pensam, o financiamento não se trata de um serviço difícil de ser acessado, mas burocrático. Ou seja, existem regras e etapas a serem cumpridas. 

No caso dos autônomos, por exemplo, é comum que as particularidades de um empréstimo/financiamento sejam as mesmas de pessoa jurídica. Como resultado, é comum que os bancos solicitem extratos bancários, para comprovar a renda. 

Enfim, é importante que, antes de fazer qualquer negócio, você tire todas as suas dúvidas sobre o funcionamento e contrato. Isso vai te ajudar a manter as contas em dia, ter o seu bem em mãos e resolver qualquer questão que surgir no caminho.

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Juros abusivos: confira as cláusulas de contrato

Juros abusivos: confira as cláusulas de contrato

Identificar juros abusivos significa entender e conferir as cláusulas do contrato, sabendo exatamente o que está expresso nesse documento. Mas também se prevenir diante de fraudes que, muitas vezes, são disfarçadas de itens obrigatórios por uma empresa ou instituição financeira. 

Aliás, mesmo quando o documento é lido na íntegra, é possível que você identifique após assinar e firmar um negócio, que algo está errado ou mesmo duvidoso. Sendo essa uma questão que leva a ação revisional. 

Pensando nisso, aqui vamos ensinar você a entender melhor quais são os seus direitos diante de um contrato com cláusulas abusivas, mas também o que fazer para evitar que isso aconteça. Já que pode custar caro. 

Identificando juros abusivos

Identificar juros abusivos não é uma tarefa simples e rápida, principalmente se você não tem o hábito de conferir todas as informações de um contrato, anotar, fazer contas e rever valores. 

Porém, você pode começar de uma maneira simples: nunca assine nada sem saber o valor real do que está por trás daquele documento. 

Um exemplo simples está no financiamento de veículos. Que é uma maneira efetiva para muitos terem o tão sonhado carro próprio. 

Neste cenário, é sabido que os juros pode dobrar o valor de um utilitário, mesmo os mais simples, já que há essa parceria entre você e o banco (para financiar). 

Então, se o carro custava R$ 30 mil a vista ou R$ 30.500 parcelado em 12 vezes, ao financiar, o valor chega a R$ 50 mil. Claro que existe a vantagem de serem parcelas baixas, por vários anos. Porém, ao terminar de pagar esse bem, você terá perdido mais que R$ 20 mil, já que o carro será mais antigo e terá desvalorizado no mercado. 

Retomando a questão da identificação, não existe uma tabela exata sobre o assunto. Mas, uma regra é: observe o que outros bancos estão cobrando. 

Sempre que uma instituição financeira está oferecendo “mais condições”, fique atento ao valor final.

O que costuma acontecer é que algumas empresas disfarçam os juros abusivos de condições mais acessíveis para você  cliente veja  apenas o valor inicial. 

Juros abusivos: Exemplo prático 

Suponha que você esteja pensando em um financiamento veicular e esteja comparando dois bancos. O carro vale em torno de R$ 25 mil. 

No primeiro banco, a condição oferecida é de um juros de 12% ao ano, sendo 1% ao mês. Entretanto, o máximo de meses para pagamento são doze e o valor final do veículo é de R$ 28 mil. Ou seja, a média de R$ 2 mil ao mês. 

Já no segundo banco, eles oferecem até 48 meses para pagamento do mesmo veículo. Entretanto, a taxa de juros é de 25%. Logo, o valor final do carro é R$ 31.250, uma parcela de R$ 651 ao mês. 

Neste exemplo, temos é claro que muitos vão optar pelo segundo banco, já que não conseguem arcar com as parcelas do primeiro. Porém, será preciso que você pague R$ 3.250 a mais. Isso sem contar a desvalorização do veículo. 

O que fazer? 

A primeira regra para que você  identificar juros abusivos é fazer essa conta destacada acima. Seja na hora de procurar um carro ou banco para financiamento, bem como se já tiver um contrato assinado. 

Segundo o Banco Central, para financiamento de veículos, a taxa mensal média cobrada é de 0,74% até 3,64%. Se for superior, já é abusivo. Em alguns casos, mesmo sendo inferior a isso, pode haver reduções, principalmente se outros bancos estiverem com uma taxa muito inferior. 

Juros abusivos: Confira as cláusulas de contrato

Cláusulas de contrato abusiva são todas aquelas que deixam você, ou qualquer outro consumidor, em desvantagem. Isso considerando um contrato, que é uma parceria entre você e outra pessoa/empresa. 

Justamente por isso, pode-se anular muitas dessas cláusulas.

Assim, é preciso observar se essas regras do contrato, de alguma maneira, atenua ou elimina a responsabilidade do fornecedor. Ou mesmo se impossibilita a sua ação. 

Isso acontece porque a lei define que é preciso ter um equilíbrio nessa relação. Ou seja, ambas as partes têm direitos e deveres, mas nenhuma deve anular a outra. 

Um exemplo clássico acontece no financiamento de veículos. Onde muitas garagens dizem que oferecem apenas a garantia para motor e câmbio. 

Porém, é obrigatório que todos os bens vendidos tenham 90 dias de garantia, para o bem todo. Já que alguns vícios ocultos dependem do uso para serem descobertos. 

Sendo assim, ao colocar isso no contrato,  pode anular  a cláusula, cabendo a empresa pagar pelo defeito ou ressarcir o consumidor (caso ele já tenha pago pelo concerto). 

Dessa forma, a regra é observar as cláusulas e se identificar desvantagem exagerada, ofensa aos princípios jurídicos, restrição de direitos ou outras questões. Converse com a empresa. 

Mas, se isso não adiantar para resolução do problema, vá atrás dos seus direitos  procure um advogado. 

Já as penalidades e sanções dependem do que é constatado pela justiça. Quando comprovada ação de má-fé, por exemplo, além da cláusula ser anulada, a empresa pode ter de pagar por danos morais ao consumidor. 

Dicas para fugir dos juros e cláusulas abusivas

Por fim, vale destacar algumas dicas importantes para evitar contratos que, futuramente, possam ser considerados abusivos. Anote: 

Sempre faça a conta

A regra básica de qualquer transação é fazer as contas e descobrir os valores reais que serão pagos. Em suma, quanto maior o tempo de pagamento, mais altos são os juros. 

De qualquer maneira, avalie isso cuidadosamente.

Nunca assine um contrato sem entendê-lo 

Pode parecer estranho dizer isso, mas muitos ainda assinam um contrato sem ler e entender o que tem naquele documento. Um erro que pode custar caro. 

Sendo assim, pegue o contrato, leia, entenda e questione o que está escrito ali. Ou mesmo leve para um profissional que possa lhe ajudar neste processo. 

Desconfie de ofertas 

Sempre que a oferta de uma instituição financeira apresenta uma oferta que parece “incrível”, é melhor ficar atento. Em todo caso, lembre-se que a empresa quer lucro em cima de um contrato. 

Ou seja, ela não vai firmar uma parceria onde estará em desvantagem.

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Como funciona o financiamento veicular: valores e contratos

Como funciona o financiamento veicular: valores e contrato

Entender como funciona o financiamento veicular  é ir além da perspectiva de que se trata de um tipo de empréstimo e considerar regras, dicas e vantagens ou desvantagens da modalidade. 

Por isso, separamos aqui tudo o que você precisa saber sobre essa modalidade de negócio. Incluindo motivos que levam a uma negativa dos bancos e financeiras. Confira! 

 

Como funciona o financiamento veicular? 

Primeiramente, vamos à parte teórica e prática desse negócio. 

Assim, o financiamento é um tipo de empréstimo no qual você estabelece uma relação com instituições financeiras, como os bancos. Sejam elas públicas ou do setor privado. 

Inclusive, pode ser solicitado para veículos novos ou usados, e de qualquer tipo. Como um carro comum, motos, caminhões e outros. 

Basicamente, é definido um contrato onde o valor total é apresentado para que você o pague em parcelas, acrescidas dos juros. 

Na prática, o financiamento significa que a instituição financeira pagou pelo veículo, liberando-o para você usar. Mas, para que seja seu, você deve arcar com os custos do contrato. 

Justamente por isso, se você deixar de pagar as parcelas, o banco pode solicitar a apreensão do veículo. Neste caso, cada instituição tem regras e até prazos.

Algumas esperam um único dia e outras tentam renegociar, mesmo que você tenha atrasado três pagamentos. 

 

Por que o banco não faz financiamento no meu nome? 

Se você procurou uma instituição para realizar um financiamento veicular e não conseguiu, é provável que não cumpra alguns dos requisitos básicos (e gerais) de crédito. 

De forma geral, o banco realiza uma avaliação do perfil de cada cliente. A partir dessas informações,  ele faz uma revisão dos riscos. O resultado garante uma resposta positiva ou negativa quanto ao financiamento. 

Portanto, os principais requisitos que você deve cumprir são: 

Idade mínima 

Salvo casos excepcionais, as instituições financeiras liberam financiamentos apenas para maiores de 20 anos. Já que, antes disso, é provável que você não tenha nenhum bom histórico financeiro. 

Além disso, a idade máxima para realizar o financiamento é de 70, considerando os dados do IBGE.  Só que isso nem sempre é falado abertamente pelas empresas. 

Renda e score 

O score de crédito indica aos bancos se você tem potencial para ser  um bom pagador ou não. Geralmente, aqueles que têm um score muito baixo (ou estão negativados), não conseguem um financiamento. 

Além disso, precisa comprovar renda. Afinal, o banco quer saber que você tem condições de pagar as parcelas em dia. 

E existem regras para conseguir um financiamento veicular? 

Na prática, as regras são básicas, e os requisitos principais são idade e renda. Entretanto, cada instituição/empresa pode seguir padrões mais específicos. 

Por exemplo, alguns oferecem condições melhores sempre que o cliente dá um valor de entrada ou parcela em menos vezes. 

As instituições financeiras também consideram a idade do carro (quanto mais velho, mais difícil), seguros inclusos, tempo de uso daquele carro (quilometragem), marcas (as mais tradicionais  são mais fáceis de financiar), etc. 

Cabe destacar ainda que existem responsabilidades que cabem ao banco e  outras ao vendedor do veículo. 

Por exemplo, o vendedor deve comunicar a venda ao Detran em até 30 dias,  dar suporte em caso de problemas,  garantia de 90 dias, etc. 

Já as instituições financeiras ficam responsáveis por tudo o que se refere ao financiamento. Como recebimento mensal, taxas e juros, serviços adicionais que forem contratados, etc. 

Sendo assim, o que se refere ao valor financiado, é de responsabilidade dos bancos. Já o que se refere ao veículo, é de responsabilidade do vendedor.

Inclusive, todos os carros têm 90 dias de garantia (incluindo vícios), valendo para o carro todo. Porém, é de sua responsabilidade fazer a transferência de propriedade. 

Vantagens e desvantagens do financiamento veicular 

A realidade é que praticamente todos os negócios tem seus  prós e contras, devendo ser avaliados cuidadosamente. Isso tudo considerando a sua capacidade de pagamento e mais. 

Desse modo, as principais vantagens são: 

  • Você terá o bem mais rapidamente; 
  • Pode negociar parcelas que consiga pagar; 
  • Muitas vezes o banco permite pagamentos antecipados com descontos; 
  • Financiamentos melhores em casos de entrada e/ou de outros bens como garantia.

Já as principais desvantagens são: 

  • Você terá de arcar com as parcelas e juros por um determinado período; 
  • É burocrático e não é liberado para todos; 
  • Desvalorização do dinheiro e bem, quando o financiamento é muito longo; 
  • Muitos contratos têm cláusulas abusivas. 

Dicas: como evitar problemas no financiamento 

Por fim, separamos algumas dicas práticas de como ter mais vantagens na hora de fazer um financiamento veicular e considerar diferentes aspectos desse negócio. Tome notas: 

Regularize sua situação financeira 

Antes de mais nada, se você tem dívidas, contas atrasadas e/ou muito altas, bem como uma instabilidade nas finanças, precisa acertar isso. 

Dessa forma, você evita prejuízos no futuro. Por isso, faça simulações com diferentes instituições. Não é segredo que cada instituição financeira tem suas taxas e regras.

Justamente por isso, o ideal é simular o financiamento em, ao menos, 3. Com esses dados, compare e veja qual delas é a mais interessante. 

Sempre leve um mecânico para ver o carro 

Principalmente para carros semi-novos/usados, é indispensável levar um mecânico de sua confiança para avaliar o veículo. 

Com isso, você pode descobrir problemas que não tinha visto antes. Também confira os documentos, sabendo se aquele já foi danificado. Fora isso, há a garantia de 90 dias do carro todo. 

Financiamento veicular: Nunca assine o contrato sem rever todo o documento 

Todos os contratos de financiamento veicular (e outros), devem ser avaliados de forma tranquila e completa. Muitas vezes, é indicado levar até um profissional. 

Isso porque, não é incomum que algumas instituições adicionem serviços/taxas extras (como seguros que você não quer contratar) e até taxas abusivas sobre o valor. Só assine quando tiver certeza do negócio. 

Arque com todas as parcelas e converse com o banco 

Enfim, deixar de pagar não é uma opção. 

Porém, se as coisas começarem a ficar difíceis, converse com o banco  e tente renegociar o quanto antes. Geralmente, isso significa mais juros, mas evita a perda do veículo ou mesmo que seu nome acabe negativado.

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Financiamento veicular com juros abusivos: O que fazer?

Financiamento veicular com juros abusivos: O que fazer?

O financiamento veicular com juros abusivos (infelizmente) é uma prática bastante comum. Inclusive, o Brasil é reconhecidamente  como um dos países que mais cobra altos impostos.

Como resultado, na busca por realizar o sonho de ter um veículo, seja para uso pessoal ou profissional, vem a realidade de enfrentar contratos longos,

Com muitas cláusulas e taxas problemáticas. Não à toa, cresce o número de clientes que tentam reverter essa situação.

Portanto, vamos falar aqui sobre como você deve proceder diante desse cenário e pague um valor justo pelo seu bem e evite valores dobrados que, nem sempre, são percebidos no primeiro momento.

 

Financiamento veicular com juros abusivos

Primeiramente, juros é qualquer valor de lucro que uma pessoa ou empresa tem a partir de um empréstimo. Ou seja, é um valor em porcentagem considerando o montante do bem.

Na prática, é como se você estivesse pagando pelo produto adquirido, bem como pela facilidade em pagar aquilo de forma parcelada.

Dessa forma, os contratos são conhecidos por dois principais tipos de juros: moratórios e remuneratórios. Os moratórios são aqueles que você paga quando começa a atrasar os valores e então passa a dever para a empresa.

Já os remuneratórios são os juros que começam a ser cobrados assim que o contrato tem início. Portanto, são destinados para o banco ou financeira.

Logo, sempre que você faz um empréstimo, o contrato define as taxas de juros que serão cobradas. Sendo indispensável total atenção àquele documento.

Isso porque, não está escrito que um juro é abusivo. Muitas vezes, essas taxas abusivas ficam embutidas em cláusulas contratuais que, em um primeiro momento, não são notadas.

Além disso, não são todos os brasileiros que sabem que é o Banco Central quem define o quanto de juros máximo pode ser cobrado. Com isso, acabam à mercê da financeira e dos documentos que a empresa apresenta.

 

O que fazer?

A princípio, avalie se os juros que estão sendo cobrados realmente são abusivos. Para isso, o ideal é contratar um especialista que pode ser um advogado contratado ou empresa especializada…

Que faça a análise contratual e posteriormente  também entrará com a revisão do financiamento veicular com juros abusivos. 

Dessa maneira, é mais fácil e rápido chegar a uma resolução. Já que, com o aumento das solicitações, não basta achar que o contrato é excedente, é preciso comprovar.

Basicamente, o que acontece é que o profissional entra com uma ação judicial. Isso após a verificação e comprovação. Em seguida, o processo ele revisa e  adequa as taxas, abrindo a chamada “ação revisional”.

Geralmente, o foco desse tipo de ação é reduzir o valor das prestações pagas mensalmente. Sendo destinada à quitar o total do veículo ou para devolver do valor excedente.

Ou seja, você pode pagar menos por mês, quitar mais rapidamente (já que elimina o valor excedente) ou solicitar que o credor devolva os juros abusivos que foram pagos. Tudo vai depender da ação, valores e demais características.

Na prática, tudo isso só vai acontecer com a contratação de um profissional que avalie o seu caso e dê entrada no processo. Cabendo ao juiz responsável estabelecer como será a resolução.

Como acontece a ação?

Após ajuizada a ação revisional e o juiz irá analisar  as cláusulas onde constam os valores excedentes.

Dessa forma, o mais comum  nesse caso, é que seja feita a redução desses valores considerando as prestações já pagas e quanto delas se referem aos juros.

Em continuidade, também são valores a ser pagos. Sendo que, desse restante, esses juros também são eliminados.

Ou seja, além da redução é feito o cancelamento dos juros abusivos. Com isso, o prosseguimento de cada caso avalia o montante total, a ser pago e taxas.

Para definir como ficará após a ação revisional. Suponha que você fez um financiamento de um carro de R$ 50 mil. Quando entrou com a ação, já havia pagado R$ 25. Ou seja, 50% do valor.

Então,  constatou-se um total de R$ 15 mil de juros abusivos no valor total. Portanto, o juiz pode definir o abatimento desse valor no que ainda está para ser pago.

Ou seja, você ainda devia R$ 10 mil. Sendo possível quitar ou parcelar este valor. Cabe dizer que essa ação não significa que o processo de busca e apreensão do veículo não vai acontecer.

Já que a empresa pode fazer essa solicitação a qualquer instante, após o não pagamento da parcela. Porém, se o juiz deferir uma liminar, antecipando a tutela do veículo, o mesmo não poderá ser apreendido.

O que pode ocorrer nesses casos é o credo fazer uma ação em outra comarca. Ou seja, não aquela na qual o juiz deferiu a liminar. Nesses casos, acontece a busca e apreensão.

Porém, você poderá entrar com a reintegração de posse do bem e ainda solicitar uma indenização por danos morais.

 

Principais taxas reduzidas na revisão

O financiamento veicular com juros abusivos pode acontecer com qualquer um e, por isso, a maioria dos casos apresenta algumas semelhanças. Principalmente em relação às taxas.

Após a entrada da ação e avaliação do juiz, as principais taxas a serem reduzidas/cancelas são:

  •         Comissão;
  •         Juros para abrir contas;
  •         Taxa para emitir carnês de pagamento;
  •         Juros de mora excedente ao Código de Defesa do Consumidor, entre outras.

Financiamento veicular com juros abusivos: quando a ação vale a pena?

Ao identificar taxas abusivas no seu contrato, fica a dúvida sobre entrar ou não com uma ação revisional. Inclusive…

Muitos optam por começar essa resolução diretamente com o credor, em uma tentativa de evitar que isso chegue até o juiz.

Nesses casos, o advogado contratado por você entra em contato com os advogados da empresa. Assim, o caso é exposto e avaliado por ambas as partes.

Porém, a realidade é que a maioria das empresas não dá a devida atenção a este contato, já que não querem perder aquele valor em juros que poderiam ganhar.

Dessa forma, a ação vale a pena principalmente quando:

  •         Você acabou se endividando devido ao financiamento daquele bem;
  •         Corre o risco de perda do veículo decorrente da dívida;
  •         Existir a impossibilidade de arcar com as parcelas (mesmo que ainda não esteja devendo).

 

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Busca e apreensão de veículos: Quando a prática é ilegal?

Busca e apreensão de veículos: Quando a prática é ilegal?

A busca e apreensão de veículos é uma ação garantia pode lei para que a empresa em questão tenha em mãos o bem que não está sendo pago como deveria.

Para isso, é realizado um processo judicial considerando as parcelas que estão em atraso daquele financiamento. Ou seja, uma maneira de o banco receber o que você deveria pagar.

Inclusive, nos contratos de financiamento, o mais comum é que o próprio bem financiado seja usado como garantia. Ou seja,

você faz o financiamento de um carro e ele é ao mesmo tempo o bem que você adquire e o “seguro”. Isso decorre da ideia de posse.

Afinal, enquanto aquele bem está financiado (antes de quitar), você tem a posse do mesmo, mas não tem a propriedade (que é do banco/financeira).

A propriedade do veículo só passa a ser sua, após a quitação total do financiamento. Dessa forma, quando você deixa de pagar as prestações, o credor pode retomar aquele bem (que na teoria é de propriedade dele).

Vale destacar que, na maioria das vezes, a busca e apreensão demora a acontecer. Justamente por isso, as empresas tentam negociar a dívida, algo que é interessante para você.

 

Quando a busca e apreensão de veículos é ilegal?

Considerando as questões previstas na lei, ainda há muitas financeiras que atuam de forma ilegal. A partir disso, existem duas principais situações que você deve conhecer:

 

Problemas referente ao pagamento

Se o devedor tiver quaisquer tipos de problemas para realizar os pagamentos corretamente ou se o atraso for culpa da financeira ou banco, a apreensão é ilegal.

Esse tipo de situação não é comum, mas pode acontecer quando há problemas de processamento, erros bancários ou de emissão de boletos. Bem como quando o cliente pode comprovar que pagou.

Por exemplo, suponha que você tenha realizado o pagamento da mensalidade de outubro e, dois meses depois, recebe uma notificação de atraso…

E uma ordem judicial informando sobre a emissão de um mandado de busca e apreensão. Entretanto, você pagou e tem o comprovante, físico ou digital, daquele pagamento.

O problema é que o banco não registrou corretamente ou a financeira não enviou o seu pagamento para a equipe responsável.

Por isso, é importante guardar todos os recibos e, presencialmente, ter uma cópia que não apague. Como fotos.

 

Busca e apreensão de veículos por terceiros é ilegal

Uma das principais situações que acontecem e que geram dúvidas é sobre o processo de apreensão. Isso porque, existem escritórios que agem de má-fé enviando funcionários privados para recolher o bem. O que é ilegal.

Ou seja, apenas um oficial de justiça legal por fazer isso e devem estar com um mandado em mãos. Se quaisquer outros virem até o seu endereço, desconfie.

Além do mais, se tiver maiores problemas, acione a polícia. Já foram notificados casos de pessoas que realmente estavam com parcelas atrasadas e terceiros se passaram por oficiais.

Logo, além de perderem o carro para criminosos, ainda ficaram com a dívida.

 

Busca e apreensão de veículos – Mitos

Depois de entender quando essa prática é ilegal, vale a pena conhecer alguns mitos que cercam o assunto. Inclusive, você pode…

Fazer uma consulta no tribunal local de onde financiou o veículo ou no site do Tribunal de Justiça. Com isso, sabe se o mandato já foi expedido ou não.

 

Prazo de 90 dias de atraso

Um dos maiores mitos sobre a busca e apreensão de veículos é que as financeiras esperam o devedor atrasar 3 parcelas de pagamento. 

O que costumar acontece é que os bancos tentam entrar em contato para realizar um acordo nos primeiros dias de atraso.

E continuam tentando esse contato. Geralmente, esperam algum tempo como cortesia. Mas não existe um limite de parcelas.

Ou seja, logo depois do primeiro atraso, o banco já notifica o credor. Inclusive, muitos bancos usam esse tipo de artimanha no momento da venda, dizendo que são mais flexíveis.

Porém, tudo isso acaba rapidamente no primeiro atraso. Portanto, o ideal é que você entre em contato com o banco o quanto antes para tentar renegociar da melhor forma.

 

A busca e apreensão de veículos não acontece durante a negociação

Outro mito é que o processo de negociação elimina as chances de busca e apreensão. Inclusive, muitos são pegos neste momento, já que confirmam endereço e telefone.

Em suma, você estar negociando não significa nada para o banco. Afinal, o foco é o recebimento. Geralmente, o cenário muda quando você volta a realizar o pagamento da parcela.

Dessa forma, se você tem parcelas em atraso, não adianta entrar em contato com o banco só para dizer que não consegue pagar ou que vai pagar no dia “x”.

Assim, faça um novo contrato referente ao acordo, com as datas de pagamento e valores. E tenha uma cópia desse documento com você sempre.

Inclusive, muitos escritórios contratam pessoas para ficar de olho nos devedores, conhecendo os horários, para saber onde o veículo está e mais.

 

Entrega amigável resolve o problema

Quem nunca escutou que realizar a entrega amigável resolveria todos os problemas, quitando o valor da dívida? Esse é um mito bastante problemático.

Junto a isso tem a ideia de que, enquanto não receber a notificação, tudo está tranquilo.  A verdade é que existem diversos meios do banco notificar sobre o processo e não adianta fugir. Em algum momento, vai acontecer.

Em relação a entrega, o seu carro é apreendido e vai a leilão. Geralmente, o valor leiloado é extremamente baixo. Mas é retirado do saldo devedor total. A questão é que, o restante do valor, continua sendo responsabilidade sua.

Portanto, você perde o carro, ainda fica negativado e com uma conta a ser paga.

Inclusive, se tiver feito melhorias no carro, como som, rodas novas, kit gás e outras, perde tudo.

 

Importante

Após o carro ser apreendido, você tem até 5 dias para realizar o pagamento total do veículo, parcelas atrasadas e as que estão para vender, e evitar que o carro vá a leilão.

Então, é melhor evitar chegar a este ponto. Afinal, se você não conseguiu pagar os atrasados, não será capaz de pagar o total de quitação.

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Empréstimo para MEI e negativado: Quais as possibilidades?

Empréstimo para MEI e negativado: Quais as possibilidades

O empréstimo para MEI e negativado é uma dúvida constante na vida do profissional autônomo, já que nem sempre é fácil organizar as finanças e manter tudo em ordem.

Principalmente se considerarmos a crise econômica decorrente da pandemia. Além disso, muito se fala sobre as condições especiais de crédito….

Destinadas a esse público, mas poucos apresentam alternativas quando as coisas saem do planejado. Pensando nisso…

Separamos aqui tudo o que você precisa saber sobre o tema, para se preparar, organizar as finanças e sair do vermelho.

 

CPF e CNPJ

Primeiramente, é importante destacar que todas as questões envolvendo o popular “nome sujo” diferem de pessoas físicas para jurídicas.

E isso inclui a liberação de crédito, ofertas dos bancos e financeiras, limites e acesso a outros serviços, etc. Não à toa, a vida financeira também é diferente. Já que novas atribuições são adicionadas a um CNPJ.

Por exemplo, é comum que a pessoa jurídica tenha acesso a descontos exclusivos, taxas menores de compras ou mesmo maiores possibilidades de compras. Já que algumas empresas não vendem para pessoas físicas.

Ao mesmo tempo, os bancos entendem que existe uma relação entre o seu CPF e o seu CNPJ. Afinal, em teoria, tudo está ligado a você.

É comum os microempreendedores acharem que não há problema em negativar o CPF, considerando que isso não atrapalha a empresa. Porém, isso mostra para as instituições que alguma coisa não vai bem.

Seja um planejamento financeiro ruim, investimentos que deram errado, exageros inclusive na contratação de crédito, má organização e assim por diante. Logo, interfere na pessoa física.

Inclusive, o CNPJ pode ser negativado e, geralmente, isso acontece por inadimplência. Principalmente quando o MEI deixa de pagar os impostos que deveria pagar, multas ou em casos de dívidas.

Como aquele crédito extra que pegou, mas que não conseguiu arcar com as parcelas. Quando isso acontece, o órgão responsável por inscrever a sua empresa na dívida ativa é o CADIN e não o Serasa, SPC ou SCPC.

Em resumo, você é considerado um mau pagador.

 

Empréstimo para MEI e negativados: quais as possibilidades?

O empréstimo para MEI e negativados funciona de maneira semelhante ao cliente comum. Ou seja, existem possibilidades, mas isso é reduzido conforme as condições do CNPJ. O que inclui a negativação.

Dessa maneira, existem bancos e financeiras que oferecem serviços, como empréstimos e cartões de crédito. Mas você deve pesquisar muito antes de escolher um.

Assim, cada instituição pode ter regras específicas quanto às condições. Ou seja, parte de um regimento interno. Mas, no geral, o processo é o mesmo: você faz a solicitação, envia os documentos e aguarda a análise.

Entre os bancos que mais facilitam o alcance de empréstimo para MEI e negativado estão o Banco Nacional do Desenvolvimento – BNDES, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.

Entretanto, alguns outros vem ampliando as possibilidades nos últimos anos. Ao mesmo tempo, é importante considerar as informações dessa negativação.

Por exemplo, quando o MEI tem o CPF sujo, mas consegue comprovar fluxo de caixa na empresa, a empresa pode oferecer melhores condições.

Já que considera que pode ter sido apenas uma eventualidade pessoal ou mesmo que o futuro cliente separar o “pessoal do profissional”.

Já quando o CNPJ está com a dívida ativa e o CPF não, muitas empresas consideram que o problema pode estar no gerenciamento do negócio..

Na falta de controle nas finanças (gastando mais do que ganha) ou a possibilidade de uma quebra. Nesses casos, é comum que a instituição avalie muito o negócio antes de liberar crédito.

E, em muitos casos, solicita algo como garantia. Seja um bem pessoal, como carro e casa, ou até a empresa.

 

Caixa Tem disponibiliza R$ 3 mil

O Caixa Tem ganhou mais notoriedade a partir da pandemia do Covid-19, já que foi o meio usado para disponibilizar o Auxílio Emergencial do Governo.

Em termos simples, é uma conta gratuita e digital que traz algumas funcionalidades. Como realizar transferências via Pix…

Pagar boletos, fazer a contração de seguros, pagar na maquininha, recarregar crédito de celular bem como solicitar empréstimos.

Cabe destacar que a Caixa Econômica Federal regulamenta o App Caixa Tem. Atualmente, o sistema libera R$ 3 mil para MEIs que estão negativados.

O foco é garantir meios de iniciar ou melhorar a empresa. Ou seja, destinado para contas de energia, pagamento de funcionários, água, salários em geral, fornecedores ou mesmo matéria-prima/produtos para venda.

Porém, existem alguns requisitos para isso, sendo eles:

  •         Faturamento anual de até R$ 81 mil;
  •         12 meses ou mais de atividade como MEI;
  •         Ter uma conta PJ no banco Caixa;
  •         As dívidas bancárias devem ser inferiores a R$ 3 mil, mas limites não usados e financiamentos habitacionais não entram na conta.

Outros bancos

Os demais bancos que frequentemente oferecem empréstimo para MEI e negativados possuem requisitos específicos, seguindo a regulamentação interna.

O Banco do Brasil, por exemplo, só realiza a transação com valores superiores a R$ 21 mil, com até 18 meses para pagamento.

O BNDES também só libera a partir de R$ 20 mil, mas não divulga prazos. A Caixa, já é mais flexível, com valores flexíveis e até 36 meses para quitação.

Cuidados na hora de contratar empréstimo para MEI e negativado

Por fim, existem alguns cuidados indispensáveis na hora de contratar um empréstimo (válido para todos os públicos), anote:

 

  •         Faça um planejamento financeiro atual e futuro, considerando possíveis parcelas que podem ser pagas;
  •         Avalie as diferentes opções que os bancos oferecem e compare;
  •         Considere regularizar a sua situação através de acordos bancários;
  •         Veja se o empréstimo é a melhor saída;
  •         Separe tudo o que é pessoal da empresa, e vice-versa: preferencialmente, pegue apenas o lucro e divida em salário, caixa e reinvestimento;
  •         Cuidado com os golpes, sempre desconfie e nunca faça pagamentos antecipados como garantia;
  •         Fique atento ao contrato: considerando todas as parcelas e prazos.

Tudo isso vai ajudar você e o seu negócio a crescerem e evitarem que a negativação faça parte do futuro. Afinal, erros e problemas acontecem, mas prevenir e evitar que eles se repitam, é fundamental para o sucesso.

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As 5 respostas sobre ação revisional que você precisa saber

AÇÃO REVISIONAL

As respostas sobre ação revisional que você precisa saber envolve uma série de dúvidas comuns, medos e mitos que estão presentes no mercado. Principalmente com a popularização dessa atividade.

Inclusive, muitos acreditam que a ação não vale a pena ou que “deixou de funcionar”, o que não é verdade. O que acontece…

É que muitos querem entrar com essa revisão sem nenhum respaldo jurídico ou mesmo sem comprovar os juros abusivos, o que não é possível.

Então, descubra outras questões importantes sobre o tema e prepare-se corretamente, se for pedir tal revisão, ou evite ser pego de surpresa futuramente.

 

1ª Posso parar de pagar o financiamento se entrei com ação revisional?

Uma das principais dúvidas do público é sobre a continuidade do pagamento a partir do instante em que aciona a ação de revisão de juros abusivos. Afinal, muitos o fazem justamente por não conseguir arcar com as parcelas.  

Porém, isso não é recomendado. Na prática, quando você deixa de pagar, corre o risco de ficar com uma dívida crescente, decorrente dos juros. Além disso, pode acabar negativado.

Muitas financeiras também fazem a busca e apreensão do veículo usando outras comarcas. Gerando a perda temporária do bem.

Neste caso, você pode entrar com uma ação (já que ela agiu de forma irregular), tanto para reintegração de posse quanto por danos morais.

 

2ª Respostas sobre ação revisional: ocorre apenas em financiamentos de veículos?

A ação revisional visa analisar todos os tipos de contratos que envolvem credores e seus clientes, com destaque para as instituições financeiras.

Entretanto, os principais (que costumam apresentar juros abusivos) são aqueles de longo prazo. Ou seja, para financiamento de veículos e imóveis, empréstimos pessoais e cheques especiais.

Isso acontece porque a maior parte do público não se atenta aos detalhes, ficando “preso” na perspectiva do presente, sem considerar o longo prazo.

Por exemplo, ao firmar um contrato, você observa quanto vai pagar de cada parcela e por quanto tempo aqueles valores serão pagos.

Mas pouquíssimos avaliam o custo total, ao final, considerando os juros cobrados por aquele parcelamento. Então, a ação serve para qualquer tipo de contrato onde forem comprovados os juros abusivos.

 

3ª Quanto tempo demora para fazer a revisão?

Essa é uma questão difícil de responder, já que existem as questões iniciais que dependem exclusivamente de você, o reclamante. Principalmente para a contratação de um profissional.

A questão da liminar, por exemplo, é emitida na média de 15 a 45 dias. Porém, em seguida, inicia-se o processo de apresentação do contrato e provas, recursos e mais.

Cabe destacar aqui que muitos desses processos são resolvidos mais rapidamente quando o banco oferece descontos. Geralmente, esse desconto é interessante e a maioria dos clientes o aceitam.

 

4ª Respostas sobre ação revisional: meu nome vai entrar na lista negra dos bancos e não vou conseguir outro financiamento

 

Um mito bastante divulgado entre o público é que, ao solicitar uma ação revisional, você acaba entrando na lista dos bancos. Como um tipo de sistema que “marca” os clientes que causaram algum tipo de problema.

Porém, a realidade é que isso não existe. Ao contrário do que muitos imaginam, o Código de Defesa do Consumidor existe justamente para evitar esse tipo de ação fraudulenta.

Dessa maneira, nenhuma instituição pode negar o crédito, sendo este um serviço que ela oferece, sem um motivo justo para tal.

Lembrando que, estar negativado, é uma justa causa. Já que isso configura o cliente como “mau pagador”. Inclusive, já existem processos decorrentes desse tipo de ação, mas focado no público mais idoso.

Em resumo, alguns bancos e financeiras começaram a recusar o direito ao crédito para idosos, dentro da faixa etária autorizada.

Segundo o Supremo Tribunal de Justiça, os bancos só podem negar o oferecimento de serviços para idosos quando o prazo do contrato somado a idade do cliente ultrapassar os 80 anos.

Por exemplo, se você tem 65 anos e solicita um empréstimo que vai levar 26 anos para ser quitado.

 

5ª O que alegar além dos juros abusivos?

O que muitos brasileiros não sabem é que a ação revisional não serve apenas para avaliar os juros abusivos, ainda que este seja o principal foco.

Com isso, a partir do momento que o profissional tem acesso ao contrato, analisa as demais cláusulas dispostas ali. Como resultado…

Pode descobrir outras questões indevidas, favorecendo você na alegação. Já que são outras questões vedadas pela lei. Assim, uma das principais questões aparecendo em contrato são as despesas acessórias.

Como taxas para abertura de conta e/ou cadastro, tarifa de avaliação, seguros e até serviços de terceiros. Dessa forma…

É possível reduzir o valor do contrato/dívida de maneira significativa. Entretanto, exige que um profissional atuante na área faça essa avaliação….

Para reunião de provas, uma exigência legal devido ao número de pessoas que entram com essa ação.

 

Mitos e verdades: as principais respostas sobre ação revisional que você precisa conhecer

Por fim, vale destacar algumas verdades e mitos que falam sobre essa ação, que leva muitos credores a continuar com os juros abusivos e clientes a pagar valores irreais em bens.

A partir disso, os principais mitos incluem:

  •         Acima de 13% ao ano já é juros abusivos: essa lei já mudou e, atualmente, não há uma taxa de juros máxima, sendo variável conforme contrato;
  •         A ação impede o carro de ser apreendido: como destacado, o carro pode ser apreendido por outra comarca, entretanto, se tiver a ação extrajudicial, o mesmo pode ser recuperado;
  •         Taxa administrativa não é abusiva: cobrada em vários tipos de contratos, essa taxa é abusiva e indevida, assim como para emissão de boleto ou de boleto, bem como de serviços de terceiros.

Já as principais verdades incluem:

  •         O Brasil é um dos países que mais cobra juros abusivos, não à toa, é um dos que mais apresentam contratos indevidos;
  •         As cobranças indevidas cabem recuperação do dinheiro, o que se dá por ação judicial;
  •         A ação revisional é um direito do consumidor: mesmo que seja essencial contratar um bom profissional, você tem o direito de revisar todos os contratos que assinar.

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Cartão de crédito com limite alto: 7 melhores opções

cartão de crédito

Ter um cartão de crédito com limite alto é a melhor saída para negociar contas, fazer compras ou mesmo para resolver questões de bens, como adquirir um veículo ou pagar contas referentes a ele. 

A partir disso, confira algumas das melhores opções do mercado, considerando os requisitos de solicitação e outras vantagens. 

Porém, antes de escolher o seu, avalie e compare cada um dos cartões, principalmente se já for cliente ou tiver condições especiais em algum banco, como limite pré-aprovado. 

1- Iti Visa Platinum 

Para começar essa lista, o cartão Iti é do banco de mesmo nome, uma versão digital do Itaú. Sendo assim, surgiu para facilitar a solicitação de serviços, reduzindo as idas as agências. 

Ao mesmo tempo, foi uma maneira do banco inovar nos serviços, saindo do formato tradicional. 

Na prática, o cartão pode chegar a R$ 20 mil de limite, com variações iniciais conforme o perfil de cada cliente. 

Uma vantagem é que o cartão não tem anuidade e não exige comprovação de renda. Geralmente, os principais fatores de avaliação incluem histórico, score e demais documentos. 

Outra vantagem é que possui programa de pontas e a conta corrente funciona com rendimento de 100% do CDI.

Para saber mais: Iti Visa Platinum

2- Cartão de crédito com limite alto: C6 Bank 

O B6 Bank é uma instituição independente, que foi fundada por alguns dos sócios que saíram da BTG Pactual. Segundo eles mesmos, o foco é facilitar o acesso a crédito e outros serviços bancários. 

Assim, as principais vantagens é que o card funciona com personalização. Ou seja, você pode escolher dentre as vantagens disponíveis, aquelas que são mais interessantes para o seu perfil. 

Como resultado, cada cliente avalia e define como o cartão vai funcionar. Incluindo a abertura de conta e cartão que são gratuitos. Ademais, tem tag de estacionamento e produtos. 

Entretanto, existem algumas variações de cartão e, com elas, o valor da anuidade muda. O Carbon, por exemplo, é de R$ 85 ao mês com possibilidade de isenção. 

O limite também é avaliado conforme o perfil e a conta digital apresenta outros pontos positivos. Em relação aos limites, pode ultrapassar os R$ 70 mil. 

Para saber mais: C6 Bank

3- Latam Pass Itaucard Visa/Mastercard Gold 

Os cartões parceiros de companhias aéreas possuem um objetivo principal: trazer vantagens para pessoas que precisam se deslocar. Para isso, apresentam vantagens em relação a programa de milhas e acesso a espaços em aeroportos, por exemplo. 

Neste cenário, o cartão oferece descontos em redes de cinemas credenciadas, parcelamento de passagens sem juros, possibilidade de isentar a anuidade, milhas/pontos e outros relacionados a preços e garantias. 

O limite inicial do cartão é R$ 2.500, mas pode subir rapidamente conforme uso e perfil, podendo chegar aos R$ 50 mil. 

Para saber mais: Latam Pass Itaucard Gold

4-Cartão Bradesco Neo Visa  

O Bradesco é um cartão reconhecido por liberar mais rapidamente os limites de crédito. Ou seja, geralmente, oferecem melhores condições desde a contratação. 

Na prática, o cartão tem limite alto, chegando a R$ 50 mil, e possibilidade de isenção de fatura, gastando R$ 50 ao mês. 

Como outros dessa lista, tem cartão adicional, desconto em parceiros, como restaurantes e cinemas, ofertas exclusivas no programa da bandeira e mais. 

Outros destaques incluem os descontos no aluguel de carros, Decolar, hotéis e assim por diante. Nesses casos, sempre confirme a rede disponível. 

Atualmente, a anuidade é de R$ 22 ao mês. 

Para saber mais: Bradesco Neo Visa

5- Cartão de crédito com limite alto: Nubank 

A Nubank é uma startup brasileira que se destacou rapidamente no cenário bancário, oferecendo serviços financeiros diversos. Incluindo é uma pioneira em diversos aspectos e vem ampliando no mercado. 

Neste cenário, a principal vantagem do banco digital é a redução na burocracia, bem como a anuidade gratuita e possibilidades de rendimento, com os investimentos atrelados a conta. 

Sendo um banco online, as resoluções também o são. Mas, se precisar realizar saques, pode usar os Bancos24horas/Tecban ou mesmo a rede Saque e Pegue. 

Os limites são personalizáveis conforme o perfil. Logo, podem começar abaixo dos R$ 100 e serem elevados rapidamente. A versão simples ultrapassa os R$ 5 mil e o Ultravioleta não é informado. 

Para saber mais: Nubank

6- American Express Green 

Os cartões American Express são destinados a públicos mais específicos. Logo, o foco é para quem usa o cartão no mercado internacional e/ou quer um limite mais alto. 

Não à toa, um dos benefícios é o programa de pontos a cada dólar (ou valor em dólar) gasto, anuidade de R$ 36,50 ao mês e descontos em aluguel de carros, passagens aéreas e hotéis em parceiros. 

Além disso, os pontos não expiram, os benefícios são exclusivos para clientes e não exige comprovação de renda, sendo avaliado o perfil. 

Como resultado, cada limite é personalizado, sem limite preestabelecido. 

Para saber mais: American Express Green

7- Ourocard Elo Nanquim é um cartão de crédito com limite alto 

Entre as opções de cartão de crédito com limite alto, o Ourocard Elo Nanquim, do Banco do Brasil, é uma opção interessante para os brasileiros. 

Dessa forma, o limite é personalizado conforme o perfil de cada cliente, mas os limites mínimos/iniciais são em torno de R$ 15 mil. 

Ao mesmo tempo, apresenta diversas vantagens, como seguros-viagem, wi-fi, acesso a salas vip, chip para viagens e mais. Na maioria dos casos, você personaliza o seu cartão, escolhendo as vantagens que quer de acordo com o que há disponível. 

Por fazer parte dessa linha Nanquim, nem sempre é liberado rapidamente, sendo destinado a investidores, empreendedores ou clientes que já possuem um histórico positivo com o banco. 

Entretanto, os limites estão entre os mais altos e há versões no Bradesco, Itaú e mais. 

Para saber mais: Elo Nanquim

Por fim, vale destacar que existem outros cartões com limites altos disponíveis no mercado, como o Santander Unlimited, BMG, Inter Gold e versões nos bancos digitais. Que, quase sempre, são menos burocráticos. 

Enfim, avalie junto ao banco no qual você já possui conta qual a melhor opção, considere outras e compare. Em alguns casos, pode ser interessante solicitar a portabilidade de dados, facilitando o alcance do limite que você precisa.’

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5 Cuidados na hora de contratar um empréstimo

5 Cuidados na hora de contratar um empréstimo

5 Cuidados na hora de contratar um empréstimo: Nesse post, você vai conhecer os cuidados na hora de contratar um empréstimo, principalmente para fins de compra de veículos ou utilizando o seu como garantia.

Afinal, é indispensável garantir que este seja o melhor para suas finanças a curto e longo prazo, evitando juros e taxas que possam comprometer o seu orçamento ou qualidade de vida. Confira!

1- Planejamento financeiro é indispensável

A falta de planejamento é um dos principais desafios quando pensamos em empréstimo, seja para comprar um veículo ou usando o seu como garantia.

Na prática, se você não planeja como aquele negócio vai acontecer, pode acabar não conseguindo arcar com as parcelas, gerando mais juros ou mesmo a perda do seu bem.

Imagine, por exemplo, que você pediu um empréstimo de R$ 2 mil para saldar dívidas de cartão de crédito e vai pagar em 5 vezes. Entretanto, no terceiro mês, o seu carro quebra e você precisa usar todo o limite do cartão de crédito.

Neste caso, além do valor do empréstimo, você terá o valor da fatura para pagar no mês seguinte. Logo, é provável que algumas das contas não sejam pagas totalmente, acarretando juros.

Pensando a longo prazo, esses juros continuam a correr sempre que você atrasa ou deixa de pagar, fazendo com que uma conta de R$ 3 mil (considerando empréstimo e mais R$ 1 mil de juros) se torne de R$ 5 mil.

Dessa forma, antes de solicitar ou aceitar uma oportunidade de empréstimo, considere um planejamento financeiro para todo o período de pagamento. Muitas vezes, é mais interessante organizar as contas e guardar um valor para emergências antes de fazer a contratação.

2- Cuidados na hora de contratar um empréstimo: veículo com garantia nem sempre é a melhor opção

Muitos brasileiros optam por essa modalidade por ser um pouco mais viável financeiramente, apresentando juros menores.

Em suma, os bancos entendem que, se há aquele veículo como garantia, é provável que você pague corretamente, para não perder o bem.

Porém, nem sempre o pagamento depende exclusivamente de vontade, mas de organização, fazendo com que surpresas acabem influenciando na maneira como você paga as contas.

Logo, é essencial fazer uma simulação e considerar quais os períodos de pagamento, juros e como funciona em casos de atrasos.

A partir desses dados, você consegue se organizar melhor e definir como serão as coisas nos próximos meses.

Porém, se você utiliza o seu carro como meio de trabalho, talvez esse empréstimo não seja a melhor opção.

Afinal, se ocorrer algum problema e você perder o veículo, também perde o seu trabalho, tornando tudo ainda mais complicado para se recuperar.

Ou seja, não basta organizar as contas, é preciso fazer a simulação, considerar opções e ver os impactos que isso pode causar.

3- Entenda tudo o que está em contrato

Se você é daqueles que “aceita os termos e condições” sem ler o que está escrito ali, pode acabar com muitas surpresas.

A realidade é que mesmo as instituições mais sérias têm contratos que devem ser lidos e compreendidos na íntegra antes de receberem uma assinatura. Futuramente, isso pode evitar muitas dores de cabeça.

Neste cenário, avalie se:

  •         Dá para antecipar parcelas;
  •         Como o pagamento antecipado funciona;
  •         Quais são as taxas de juros, todas elas;
  •         Como funciona o gerenciamento das parcelas;
  •         O que acontece em caso de atrasos de pagamento, etc.

Ao mesmo tempo, verifique se existem custos acessórios, como para abertura do crédito, de cadastro (se não for cliente do banco), seguros, etc.

Todas essas informações devem ser claras e diretas. Mas, se você tiver dúvidas, converse com o responsável e até com um profissional antes de assinar.

Cabe destacar que a lei obriga que toda instituição permita que o cliente pague adiantado com desconto proporcional.

4- Atenção a ofertas que parecem “boas demais”

Não é segredo que existem muitos bancos e instituições financeiras, principalmente digitais, que oferecem opções mais interessantes que os bancos tradicionais.

Entretanto, é essencial que você tome o devido cuidado ao entrar em contato com essas empresas, principalmente na hora de fornecer dados.

Em resumo, tem fintechs inteligentes e mais viáveis, mas todas funcionam comprando algum tipo de juros em caso de empréstimo e sem nenhum pagamento antecipado.

Portanto, se o local solicitar pagamento de taxas antes de você receber o montante ou se oferecer opções que nenhum outro local deu, é melhor ter cuidado.

Muitos golpes estão sendo cometidos online, desde aqueles que pedem pagamento de taxas até roubo de informações. Na dúvida, confirme a idoneidade da financeira.

No caso dos sites online, veja se o site é criptografado, confirme o CNPJ e se há o certificado da Febraban. Se não o tiver, é melhor parar com qualquer negociação.

Um dos golpes amplamente aplicados se refere a empréstimos usando veículos como garantia. Com isso, você acaba perdendo o veículo, transferindo-o para outro, e fica sem o valor do empréstimo.

5- Cuidados na hora de contratar um empréstimo: nunca peça mais que o necessário

Se você está fazendo simulações, é provável que tenha visto alguma empresa que oferece condições “melhores” quando você pede um valor maior ou que trabalha com opções pré-definidas. Por exemplo, você não pode solicitar R$ 2.500, mas pode pedir R$ 3 mil.

A título de curiosidade, para fazer as simulações, isso pode ser realmente interessante, mas é melhor evitar.

O que costuma acontecer é que, ao pegar um valor maior do que precisa, você gasta aquela “sobra” com coisas desnecessárias, e acaba ficando no vermelho ou não consegue arcar com as próximas parcelas.

Claro que existem casos em que isso é interessante. Como solicitar R$ 500 a mais e reservar para emergências.

Entretanto, neste caso, é indispensável ter consciência sobre isso, poupando aquele valor para o futuro e evitando surpresas.

Mas, se você não costuma fazer isso, o ideal é solicitar apenas o que realmente necessita, sem nenhum zero a mais.

Inclusive, confira se existem serviços adicionais atrelados no empréstimo (o que não é obrigatório e pode configurar venda casada).

Enfim, depois de conhecer esses cuidados na hora de contratar um empréstimo, verifique todas as opções, escolha a melhor e veja se o banco está cumprindo com o que foi definido. 

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Taxas e regras para financiamento de veículos

Taxas e regras para financiamento de veículos

As taxas e regras para financiamento de veículos funcionam para evitar contratos abusivos, bem como para garantir que as partes cumpram com o que foi acordado.

Desde o pagamento das mensalidades até questões de garantia.

Dessa maneira, é indispensável conhecer essas informações para não cair em ações enganosas, pagar mais do que deveria de um bem ou mesmo para recorrer aos seus direitos quando necessário. Confira! 

Tipos de financiamento de veículos 

A princípio, o financiamento pode ocorrer em três modalidades: 

CDC – Crédito Direto ao Consumidor 

Sendo um dos mais conhecidos, esse tipo de financiamento é quando você realiza um empréstimo em alguma instituição financeira, como um banco, solicitando o valor para a compra do carro. 

Sendo ele usado ou novo. 

Neste tipo de negócio, o veículo fica alienado ao banco, mas na sua posse. Ou seja, você não pode negociar  enquanto as parcelas não forem completamente pagas. 

Mas existem casos de refinanciamento ou de alterações, por motivos diversos, acordados com o banco. 

Uma vantagem desse negócio é que você pode fazer a negociação diretamente com o banco, sem precisar de intermediários. Com isso, é possível conseguir vantagens em relação a taxas e valor das prestações. 

Leasing 

O leasing é um sistema conhecido nas concessionárias e bancos por funcionar como um esquema de aluguel.

Basicamente,  o banco que faz esse tipo de serviço detém o carro e enquanto você paga as prestações. Quando o montante total é pago, o carro é transferido para o seu nome. 

Esse tipo de negociação também pode ser feita sem a intermediação da loja de veículos, o que também traz a vantagem de uma negociação mais direta e com mais opções de juros e parcelas fixas. 

Consórcio 

Por fim, o consórcio é quando há o pagamento de parcelas para a empresa administradora. Geralmente, sorteando um cliente por mês. 

Ou seja, você só consegue ter o carro se ganhar o sorteio ou se fizer um lance que seja aceito. Esse lance se refere ao adiantamento de parcelas. 

Um desafio comum dos consórcios é que as prestações não costumam ser fixas, sofrendo variação ao longo do tempo ou conforme veículo. 

Além disso, nesse tipo de financiamento de veículos, são cobradas taxas de administração e serviços. Seja mensalmente ou não. 

O tempo total que um consórcio pode ter é de até 84 vezes. 

Taxas de financiamento 

As taxas de financiamento são referentes a valores cobrados em praticamente todos os tipos de negócios. Ou seja, mesmo quando há uma promessa de isenção, algumas ainda prevalecem. 

Neste cenário, temos: 

IOS – Imposto de Operações Financeiras 

O tributo mais conhecido no mundo dos financiamentos é o IOS, uma taxa de 0,38 sob o valor que foi financiado. 

Portanto, trata-se de uma primeira e única taxa. 

Entretanto, depois há um IOF de 3% ao ano, sendo recebido pelo banco, mas repassado ao governo. 

Gravame 

O Gravame é uma taxa que esta presente junto a outros encargos, porém  não repassam a você.

Na prática, esse juros se refere ao registro daquela ação, o financiamento, no Detran. 

Inclusive, é uma taxa importante para proteger seu veículo, considerando que este não pode ser vendido enquanto o valor total não for quitado. 

Juros Remuneratórios 

Os juros remuneratórios são as taxas que vão trazer lucro para os bancos e demais instituições que oferecem o financiamento. 

Por isso, confira qual o valor desta em contrato, já que cada banco trabalha com uma margem. 

Com a queda da lei que definia essa taxa em até 12% ao ano, os bancos passaram a cobrar valores diferenciados, sempre informados no ato da contratação do empréstimo. 

Para evitar as cobranças abusivas, é interessante ficar de olho na Tabela do Banco Central

Importante 

 No  financiamento tipo leasing e CDC, fixam todas as taxas no instante que  você assina o  contrato. Logo, não há alterações nos próximos pagamentos, trazendo maior estabilidade para o consumidor. 

Já no consórcio, é comum dizer que não há juros, apenas a taxa de administração. Entretanto, essa pode sofrer variações a partir do valor do veículo no mercado. 

Revisão de contrato 

Cabe destacar que se você suspeita que existam taxas abusivas no seu financiamento, o ideal é  que você solicite  a revisão de contrato. Neste caso, um responsável fará tal ação revisional

Você pode solicitar essa revisão para reduzir taxas, renegociar ou alterar o valor das parcelas, ou se está com dificuldade de  arcar com o valor das parcelas.

Se identificadas taxas abusivas no laudo contábil, o contrato pode ser refeito. Assim, é alterado para garantir o equilíbrio. 

Geralmente, a média do Banco Central é de 1,17% a 3,70% ao mês. Então, quando ultrapassa essa, pode indicar uma cobrança abusiva. 

Regras para financiamento de veículos 

As regras para financiamento de veículos podem sofrer algumas alterações de acordo com o tipo, banco/instituição ou mesmo demais condições. Porém, no geral incluem: 

Ter nome limpo 

Mesmo que não seja uma regra, dificilmente quem está negativado consegue solicitar um empréstimo em um valor alto. Como resultado, o CDC e o leasing quase não são opções. Salvo empréstimos consignados. 

Já o consórcio, pode funcionar, mas pode haver demora para conseguir o bem. 

Também há instituições que oferecem esse tipo de serviço, mas os juros costumam ser mais altos. 

Idade 

O financiamento de veículos faz uma avaliação de risco que envolve salário, estabilidade, score e idade. 

Justamente por isso, a idade mínima para solicitar o seu é 20 anos. Sendo a idade máxima 70 anos. 

Cabe destacar que existem algumas regras no Código de Defesa do Consumidor quanto a isso. Já que muitos consideram como uma ação de exclusão. Desse modo,  o banco pode não informar o motivo pelo qual o seu pedido foi negado.. 

Comprovação de renda 

A comprovação de renda é uma das regras básicas para qualquer negócio que envolve um investimento. 

Geralmente, os bancos fazem a conta de que o valor da parcela não deve comprometer mais que 30% do salário. 

As empresas avaliam ainda outras questões, como o score de crédito, histórico, movimentação bancária, valor disponível para entrada, etc. 

Mesmo que não sejam uma regra, as informações podem auxiliar no processo de liberação do banco.

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